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Radar: Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 6,6 bi no 1T22, JBS (JBSS3) pagará dividendos bilionários, Oi (OIBR3), Claro e Vivo (VIVT3) recebem multa de R$ 782 mi

Banco do Brasil (BBAS3) - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil -'Chuva de resultados': Banco do Brasil (BBAS3), Oi (OIBR3) e mais 70 empresas divulgam balanço do 1T24

Banco do Brasil (BBAS3) - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nesta quarta-feira (11) que no primeiro trimestre de 2022 (1T22) alcançou lucro líquido ajustado de R$ 6,613 bilhões, um salto de 34,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a alta foi de 11,5%.

O Banco do Brasil elencou os seguintes motivos pelo crescimento do lucro líquido ajustado recorde no trimestre:

Entre os quatro maiores bancos brasileiros listados, o Banco do Brasil teve o maior aumento anual no lucro.

margem financeira bruta do Banco do Brasil colheu R$ 15,332 bilhões, índice que mede o resultado com operações que rendem juros. É uma alta de 5,6% em um ano puxada também pelo crédito. As receitas financeiras do banco com operações de crédito tiveram uma forte alta de 38,6%, para R$ 23,9 bilhões no primeiro trimestre.

As receitas de prestação de serviços do Banco do Brasil totalizaram R$ 7,5 bilhões entre janeiro e março, elevação de 9,4% sobre mesmo período de 2021, influenciado pelo desempenho na administração de fundos (+16,7%), de seguros, previdência e capitalização (+15,2%), de consórcios (+41,8%) e nas operações de crédito (+28,3%).

“Nosso portfólio de crédito continuará entregando crescimento sustentável ao longo do ano, com um balanceamento de mix mais rentável, o que influenciará o desempenho da margem financeira bruta, juntamente com um forte resultado de tesouraria, e menor ritmo de crescimento nas despesas de captação”, destacou Ribeiro.

O resultado da tesouraria, por sua vez, foi de R$ 5,8 bilhões, crescimento de 94,3% em um ano e de 28,8% em um trimestre. Neste segmento, o Banco do Brasil contrariou as tendências de seus pares privados, que diante da alta da taxa Selic no último ano, observaram fortes quedas no indicador.

No caso do banco público, os números da tesouraria foram puxados pelos resultados de títulos e valores mobiliários (+342,9%), e pelas aplicações interfinanceiras (+405%). Por outro lado, com a alta dos juros, as despesas de captação no mercado aberto subiram 504,4% em um ano.

O spread global ajustado pelo risco do Banco do Brasil foi de 2,9% no 1T22, equivalente a uma queda de 0,2 p.p. em um ano, mas um aumento de 0,3 ponto em três meses.

Além do Banco do Brasil, confira outros destaques desta quarta-feira:

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Do Banco do Brasil a Oi, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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