Projeto de Lei prevê a suspensão das ações da Bolsa por 120 dias
O deputado Paulo Ramos (PDT-RJ) propôs um Projeto de Lei que prevê a suspensão de ações da Bolsa, pelo período de 120 dias para conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19). O projeto ainda está na Câmara dos Deputados.
De acordo com o deputado, o Ibovespa (principal índice da Bolsa de valores) acumulou um decréscimo de 36,85% até a data da apresentação do documento. Frente a isso, Ramos declarou “essa tendência é causada majoritariamente por movimentos de especulação que provavelmente não correspondem à realidade econômica do país, podendo retroalimentar o pânico em torno de uma paralisação brutal da economia brasileira”.
Outra justificativa apresentada pelo parlamentar, é a preservação da vida e saúde dos trabalhadores do mercado financeiro, pois eles “também devem permanecer em casa para evitar contaminar a si mesmos e a outras pessoas”, declarou ele.
Caso o Projeto de Lei 1498/20 seja aprovado, os títulos já negociados serão mantidos. Contudo o documento prevê a suspensão das atividades referentes aos mercados:
- De ações;
- Títulos;
- Valores mobiliários.
Segundo Truxt, Bolsa americana deve se recuperar mais rápido que brasileira
A crise causada pelo coronavírus atingirá a economia global e a recuperação pode demorar. Mas, quando vier, os EUA deverão liderar a reabilitação e, consequentemente, seus ativos, devem se recuperar de forma mais acelerada que os demais, segundo avaliação da Truxt Investimentos.
“Nos EUA há mais impulso para fazer estímulo fiscal. Compramos Bolsa americana porque acreditamos que a economia de lá irá se recuperar de forma mais rápida”, afirmou o CEO da Truxt, José Tovar.
A opção pela Bolsa dos EUA, contudo, não inviabiliza bons ativos no Brasil. Boa gestão, caixa para enfrentar a crise e vantagem competitiva são características base para qualquer escolha da gestora.
Última cotação do Ibovespa
O principal índice da Bolsa de valores, Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (30) em queda de 3,2%, a 80.505,89 pontos, com os investidores de olho na taxa de desemprego no Brasil.
