Grana na conta

PIB da China desacelera em 2022 e tem pior resultado em 50 anos

Com o pior resultado em 50 anos, o Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 3% em 2022. Conforme divulgado pelo Escritório Nacional de Estatísticas do país, o percentual representa uma forte desaceleração em relação a 2021, quando houve o avanço de 8,1%.

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Em relação ao último trimestre do ano, a China registrou um crescimento do PIB de 2,9% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Além disso, o resultado do quarto trimestre do PIB chinês foi inferior ao do período anterior, que registrou crescimento de 3,9%.

Ainda assim, o número superou a previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que esperavam expansão de 1,7%. Em relação ao PIB do terceiro trimestre, o crescimento no último período de 2022 foi nulo.

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BTG: reabertura da China será apenas no 3T23

A reabertura econômica da China segue indefinida e, diante disso, o BTG Pactual (BPAC11) permanece sem alocação tática direta no país momentaneamente. Segundo o banco, a abertura deve acontecer apenas no terceiro trimestre de 2023 – mas acredita que o país voltará a ser ‘investível’.

No relatório “Reabertura da China”, divulgado na última terça-feira (13), os analistas Álvaro Frasson, Arthur Mota, Leonardo Paiva e Luiza Paparounis apontam que, no cenário mais provável, a reabertura da China só ganhará tração no segundo trimestre de 2023.

Será o momento em que devem ocorrer as reuniões anuais do Congresso Nacional do Povo e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês.

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“A reabertura da China após essas mudanças tornou-se o grande tema de mercado para definição de posicionamento de risco, em conjunto com as decisões de política monetária pelos principais Bancos Centrais,” diz o relatório.

Desta forma, o BTG projeta que o PIB da China terá uma alta de 4,85% no próximo ano. Apesar disso, o setor imobiliário chinês — que tem a expectativa de novos investimentos — pode ter dificuldades a curto prazo, com possíveis quedas no volume de vendas. Segundo os analistas, as fontes de financiamento “ainda estão travadas”.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Janize Colaço

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