Pensando em diversificar seus investimentos? Veja 5 formas de investir no exterior

Investir no exterior pode ser uma forma relevante e eficiente de diversificar o risco de uma carteira de investimentos, e também de compensar uma eventual perda de poder aquisitivo com a alta do dólar – considerando que bens duráveis e de consumo sofrem com a oscilação da moeda americana.

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Com a digitalização e a democratização do mercado de capitais, investir no exterior ficou fácil e existe uma série de formas que possibilitam investidores pessoa físicas de comprarem ações de grandes empresas americanas – como a Coca-Cola (COCA34) – e de atrelarem seu patrimônio a uma moeda forte.

Abaixo, listamos cinco métodos que os investidores podem utilizar para diversificar seu patrimônio e ganhar dinheiro em dólar.

  • BDRs
  • ETFs
  • Fundos Globais
  • Fundos Cambiais
  • Compra de ativos via corretoras estrangeiras

Investir no exterior com BDRs

Uma das modalidades mais conhecidas – e fáceis -, os BDRs são emitidos por um banco ou instituição financeira brasileira, representando uma ação no exterior.

Na prática, são recibos de empresas estrangeiras negociadas no Brasil. Ou seja, não são ações ‘diretas’ de empresas.

Assim, uma instituição financeira compra as ações e as ‘segura’ para o investidor, que por sua vez compra os BDRs.

Os ativos são encontrados facilmente nas prateleiras das corretoras, e geralmente terminam com ’31’, ’33’ ou ’34’ – a exemplo da Amazon (AMAZON34), Apple (AAPL34) e Meta (FBOK34). 

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Você pode acompanhar as cotações no Suno Analítica de BDRs.

A cotação dos BDRs oscila conforme o preço das ações dessas empresas em seu país de origem e também com a flutuação do dólar, moeda na qual elas são cotadas na bolsa americana.

Em suma, se o dólar subir e ação também, o investidor ganha ‘duplamente’, com a alta do ativo somada ao carrego cambial.

Além disso, vale destacar que há BDRs de empresas brasileiras que são listadas no exterior, como a XP (XPBR31) e o Nubank (NUBR33).

ETFs

Os Fundos de Índice, ou Exchange Traded Funds (ETFs), são uma maneira de um investidor replicar um índice de mercado.

Como exemplo, é possível comprar um índice que replica o Ibovespa, o principal da bolsa de valores brasileira.

Contudo, é possível usar ETFs para investir no exterior, se expondo a uma cesta de ações americanas, por exemplo. São produtos que possuem uma gestão passiva, seguindo a distribuição de carteira de um respectivo índice.

Na Bolsa de Valores do Brasil, existem alguns tipos de ETFs para investimento em ações no exterior, como estes dois:

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Fundos globais de Investimento

Sendo geridos por uma gestora, banco ou corretora, os fundos de investimento no exterior ou os fundos multimercado – que possuem somente 20% dos ativos da carteira são alocados em ativos internacionais, ou 40%, quando atendem investidores qualificados.

  • fundos de renda fixa
  • fundos de ações
  • fundos multimercado

A vantagem é que há menos necessidade de ‘stock picking’, e o investidor deixa a responsabilidade de gestão com profissionais, sem necessitar de uma análise própria.

Além disso, as possibilidades de diversificação podem ser maiores, com exposição a outras moedas, como o euro.

Nesse caso, são cobradas taxas de administração, assim como nos ETFs.

Fundos cambiais

Sendo uma forma mais ‘unilateral’ de diversificar o patrimônio, atrelando-o mais diretamente à moeda americana, os fundos cambiais são uma opção de comprar dólar de maneira simples.

Geralmente os fundos possuem ‘dólar’ ou ‘cambial’ no nome na prateleira das corretoras, e replicam variações de moeda.

Esses fundos, segundo a normativa da CVM, devem ter ao menos 80% dos investimentos atrelados à variação da moeda estrangeira. Os demais 20% podem ser atrelados a outros ativos, por isso é importante para o investidor ler sobre o produto em questão antes de realizar o aporte.

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Investir no exterior, comprando ativos em corretora estrangeira

Com o avanço e a democratização do mercado financeiro, investir em ações nos EUA de forma direta por meio de corretoras estrangeiras é relativamente fácil nos dias de hoje.

Além de plataformas 100% em português, o investidor só precisa de uma cópia de seu RG e de um comprovante de endereço para abrir conta em corretora no exterior.

O mercado conta com opções bem populares e difundidas, como a Avenue e a DriveWealth.

No caso da primeira, não há cobrança de taxa de manutenção de conta e outra vantagem é que ela oferece uma plataforma integrada às contas para envio de dinheiro do Brasil.

Ou seja, você pode ‘dolarizar’ seu dinheiro na própria plataforma e, depois disso, comprar ativos negociados em grandes bolsas dos EUA, como a NYSE e a Nasdaq.

Nesse caso, você efetivamente detém a custódia de uma ação americana, sem um intermediário – caso dos BDRs.

Por fim, ao investir no exterior com uma conta em banco ou corretora estrangeira é possível acessar um leque maior de ativos, comprando empresas que não possuem BDRs. Na Bolsa de Nova York (NYSE) são mais de 2,4 mil empresas. Além disso, o investidor poderá acessar outros ativos além de ações.

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Eduardo Vargas

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