Ibovespa: Yduqs (YDUQ3) e Petrobras (PETR4) lideram altas na semana

Na semana encerrada ontem (14), as ações do Ibovespa foram influenciadas pela divulgação dos resultados trimestrais de diversas empresas, como é o caso da Yduqs (YDUQ3) e da Petrobras (PETR4), que anotaram as maiores altas da semana.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-1.png

Além dos balanços, o Ibovespa foi beneficiado pelo cenário externo positivo e pela alta do setor de commodities. No entanto, o temor à inflação nos Estados Unidos teve um peso maior, levando o índice a cair 0,13% na semana.

Diante disso, confira abaixo as cinco ações que anotaram as maiores altas:

  1. Yduqs: alta de 9,73%
  2. Petrobras (PETR4): alta de 7,88%
  3. Eneva (ENEV3): alta de 7,33%
  4. Petrobras (PETR3): alta de 7,15%
  5. Ambev (ABEV3): alta de 5,98%

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Vídeo Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Yduqs lidera altas do Ibovespa

Em primeiro lugar no ranking de maiores altas do índice, está a Yduqs, que apesar de ter anotado lucro líquido de R$ 43,2 milhões no período, queda de 74,3% na comparação com o mesmo período no ano anterior, foi beneficiada pelo otimismo do mercado em relação ao movimento de recuperação do setor.

De acordo com a empresa de educação, o lucro foi impactado pelo resultado financeiro que apresentou uma piora de 49,8% no balanço.

Esse resultado foi impactado pelas dívidas de novas aquisições de R$ 17,2 milhões e impostos de R$ 10,2 milhões referente ao pagamento das dívidas.

Contudo, segundo analistas, o setor de educação ainda tem espaço para valorização devido às quedas recentes. Diante disso, o papel fechou a semana negociado a R$ 31,76.

LEIA MAIS

Petrobras pesa no índice

Outro destaque do Ibovespa da semana foi a Petrobras, que ficou em segundo lugar no índice, com suas ações preferenciais, PETR4, mas também em quarto lugar, com a PETR3.

Na quinta-feira (13), a empresa divulgou seu lucro de R$ 1,167 bilhão no primeiro trimestre de 2021, colocando para trás o prejuízo de R$ 48,523 bilhões apurado no mesmo intervalo do ano anterior.

O desempenho refletiu o impacto da variação cambial no resultado financeiro devido à desvalorização do real frente ao dólar e às reversões de impairment e dos gastos passados com o plano de saúde, ambos ocorridos no quarto trimestre de 2020, quando a Petrobras registrou lucro recorde de R$ 59,890 bilhões.

A receita de vendas da petroleira totalizou R$ 86,174 bilhões entre janeiro e março, uma alta 14,2% em comparação com mesmo período de 2020, conforme a valorização de 38% nos preços do petróleo Brent. Contribuíram também a maior receita com diesel, que atingiu R$ 25,2 bilhões, em função do aumento da participação da companhia no mercado e do crescimento das vendas de diesel S-10, apesar da queda do volume de vendas total de diesel.

LEIA MAIS

Eneva

De maneira semelhante, a Eneva também animou os investidores com seu resultado trimestral. A empresa informou na noite da quarta-feira (12) que seu lucro líquido no primeiro trimestre de 2021 anotou uma alta de 13% em relação ao mesmo período do ano passado, a R$ 203,1 milhões.

De acordo com o documento divulgado pela Eneva, o lucro do trimestre foi impulsionado pelo resultado operacional e financeiro.

A receita operacional líquida  ficou em R$ 562 milhões ao final de dezembro, apresentando uma queda de 34,5% na comparação anualizada.

Com isso, a empresa fechou a sexta-feira com suas ações cotadas a R$ 16,64.

Balanço da Ambev  “desce redondo”

A Ambev divulgou no dia 6 de maio seu balanço do trimestre. Apesar disso, a empresa continuou subindo nos últimos dias, anotando a quinta alta da semana.

A companhia viu seu lucro mais do que dobrar na base anual, para R$ 2,73 bilhões. Para a XP Investimentos, a cervejaria teve mais um trimestre de resultados fortes. Para o BTG Pactual, a companhia entregou um trabalho “quase perfeito”.

“Quando menos esperávamos a Ambev conseguiu mexer os pauzinhos e entregar um trabalho quase perfeito“, afirmam os analistas Thiago Duarte e Henrique Brustolin, do banco de investimentos. Para os dois, o crescimento do Ebitda de 24% no ano, chegando a R$ 5,3 bilhões, foi “impressionante”.

“A Ambev teve resultados sólidos mesmo em meio a um cenário ainda desafiador“, afirmam os analistas Leonardo Alencar e Larissa Pérez, da XP.

Com isso, a empresa ficou no quinto lugar das maiores altas da semana no Ibovespa.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240_TEXTO_CTA_A_V10.jpg

Rafaela La Regina

Compartilhe sua opinião