Ibovespa entorta e mergulha 1,06% com covid-19 e piora do exterior; CRFB3 descola

Após registrar alta de mais de 1% na tarde desta quarta-feira (24), o Ibovespa mergulhou com a piora dos mercados em Wall Street, estancando a sangria aos 112.064,19 pontos, uma perda de 1,06%.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-4.png

O principal índice acionário da Bolsa brasileira seguiu de olho no escalar da pandemia de covid-19 no Brasil. No dia anterior, o País ultrapassou a marca de 3 mil mortes diárias pela doença. O cenário pressiona o real ante ao dólar americano, o que, por sua vez, impacta o Ibovespa.

Segundo Scott Hodgson, gestor de renda variável da Galapagos Capital, o mercado “está mexendo com a correlação dos ativos, e isso está muito exacerbado.”

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Vídeo Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

De acordo com o especialista, os investidores estão mais atentos aos movimentos do dólar, e não só ante à moeda brasileira, mas ao euro e a libra também.

A crise sanitária que voltou a complicar a vida do continente europeu, disse Hodgson, aliada ao dilema monetário nos Estados Unidos causa um choque na precificação dos ativos. “O mercado está tentando avaliar um nível diante de tudo isso, com Fed [Federal Reserve], juros e estímulos.”

Destaques corporativos

O mundo dos negócios foi pegou de surpresa na manha de hoje, com o Carrefour (CRFB3) anunciando a compra do Grupo BIG. A operação tem o potencial de criar um gigante do setor de varejo alimentar com um faturamento anual de R$ 100 bilhões. As ações do Carrefour lideraram as altas do Ibovespa, subindo mais de 12%

Enquanto isso, na outra ponta, o Magazine Luiza (MGLU3) derreteu quase 5,5%. A empresa já havia declarado abertos os investimentos no segmento de supermercados e os papéis foram pressionados pela aquisição do concorrente.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240_TEXTO_CTA_A_V10.jpg

Além disso, a Suzano (SUZB3) disse prever atingir gradualmente até 2024 desembolso total operacional de, aproximadamente, R$ 1.400 por tonelada de celulose. No último dia 10 de fevereiro, no resultado do quarto trimestre, a empresa previa desembolso total operacional para 2024 de aproximadamente R$ 1.300/t, ou seja, o custo vai aumentar.

Já a JSL (JSLG3), subsidiária da Simpar (SIMH3) para serviços logísticos, recebeu o aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a aquisição da Rodomeu. A compra marca a entrada da empresa no segmento de gases comprimidos.

Última cotação do Ibovespa

De forma distinta ao Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última terça com uma baixa de  1,49%, a 113.261,80 pontos.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Controle-de-Investimentos.png

Arthur Guimarães

Compartilhe sua opinião