Descolado de NY: Ibovespa fecha em alta após 3 sessões consecutivas no negativo
Acompanhe as notícias em tempo real Atualizado em: 22/02/2022 23:29Biden anuncia sanções contra Rússia | Ibovespa salvo pelo fluxo estrangeiro | Nubank divulga balanço
O Ibovespa fechou a terça-feira (22) com alta de 1,04%, aos 112.981 pontos, após três sessões negativas, zerando as perdas da segunda-feira.
Hoje, oscilou entre mínima de 111.727,17, da abertura, e máxima de 113.314,97, com giro a R$ 30,2 bilhões após o feriado de ontem nos Estados Unidos, que havia reduzido muito o volume de negócios na B3 (B3SA3). Na semana, o índice de referência passa a subir 0,01% e retorna ao positivo no mês, com ganho de 0,67% – no ano, o avanço é de 7,70%.
A alta do índice da bolsa brasileira passou ao largo do tombo dos mercados em Nova York e da Europa. E por que isso aconteceu?
“O Ocidente busca trabalhar com sanções para reverter o ímpeto russo e evitar uma guerra. O fluxo para o Brasil é uma questão a debater porque, com aumento da percepção de risco (global), a tendência seria de saída (de recursos), bem como de demanda por dólar, o que não está acontecendo. Temos, pelo contrário, um fluxo de entrada consistente e juros mais estáveis. Como a Rússia é também um mercado emergente e os investidores a estão evitando no momento, o dinheiro acaba indo para outros emergentes. E o Brasil está pagando juros muito bons e ainda tem uma Bolsa muito barata”, explica Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo Investimentos.
Hoje, durante participação em evento, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, observou que Rússia e Brasil são exatamente os países com taxas de juros acima do nível considerado neutro. “O Brasil saiu na frente no ajuste monetário, e tem sido reconhecido por isso”, disse Campos Neto. “Com exceção de Brasil e Rússia, demais países estão abaixo da taxa neutra”, afirmou o presidente do BC, ressalvando que vários deles ainda vão elevar bastante os juros e que a inflação americana tem subido tanto quanto a brasileira.
“Pode estar realmente havendo essa competição entre emergentes, mas o fato é que o fluxo precede isso, ocorrendo já há alguns meses: temos um mercado de renda fixa gigantesco e taxa de juros real positiva no Brasil. Com a elevação de juros nos Estados Unidos, isso pode se modificar, com alguma corrida para o dólar. Mas Roberto Campos Neto parece estar disposto a elevar mais os juros para não perder este gatilho”, observa o economista Renato Chain, da Parallaxis, para quem a elevação da Selic pelo BC tem um dos olhos no câmbio. “Com a desindustrialização que houve no Brasil, há uma dependência de componentes importante, e o câmbio acaba sendo um fator de ‘pass-through” (transmissão para os preços)”, acrescenta Chain.
Preços de commodities beneficiam empresas no Ibovespa
Por outro lado, a recuperação dos preços de commodities, de grãos a metais e petróleo, tem beneficiado as empresas do setor e a demanda pelas respectivas ações. Para o banco Julius Baer, o preço do barril de petróleo deve chegar a três dígitos no curto prazo: não é mais uma questão de “se”, mas de “quando” a marca será alcançada, aponta a instituição, observando que os contratos no mercado futuro têm sido impulsionados pelos temores gerados pela crise na Ucrânia, embora o fôlego não deva se sustentar no longo prazo.
“Os riscos geopolíticos podem levar a um ciclo de crescimento mais lento e isso pode acabar com as chances de um aumento de meio ponto na taxa de juros do Federal Reserve (Fed) na decisão da Fomc (Comitê de Política Monetária) em 16 de março”, observa em nota Edward Moya, analista da OANDA em Nova York. “O apetite por risco começará a ver algum apoio conforme os investidores começarem a precificar um Fed menos agressivo, mais acomodação do PBOC (o BC chinês) e com as tensões geopolíticas se estendendo por muito tempo”, acrescenta.
Em Nova York, após a pausa para o Dia do Presidente, o ajuste à escalada de tensões na Ucrânia. As bolsas esboçaram algum alívio após Joe Biden detalhar as sanções contra a Rússia, mas voltaram a aprofundar as perdas no fechamento. Os Treasuries seguiram caminhos opostos, com os títulos longos refletindo a aversão ao risco e o mais curto influenciado pela expectativa de alta dos juros pelo Fed.
O Dow Jones caiu 1,42%, aos 33.596,80 pontos. O S&P 500 recuou 1,02%, aos 4.304,69 pontos e o Nasdaq perdeu 1,23%, aos 13.381,52 pontos.
O dólar à vista fecha com queda de 1,07%, a R$ 5,052, após oscilar entre mínima de R$ 5,0451 e máxima de R$ 5,0976.
A tensão entre Rússia e Ucrânia se intensificou nesta terça-feira (22), levando para cima os preços dos contratos futuros de petróleo, com o temor que um conflito entre as nações poderia afetar a oferta do commodity. As sanções impostas a Moscou também pautaram o mercado. Nesta conjuntura, o patamar de US$ 100 o barril é cogitado, mas há quem veja números ainda maiores
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril subiu 1,88% (US$ 1,70), a US$ 91,91, enquanto o do Brent para o mesmo mês avançou 1,52% (US$ 1,45), a US$ 96,84, na London Metal Exchange (LME).
O ouro fechou em leve alta, com os rendimentos dos Treasuries perdendo força. Além disso, o mercado continua monitorando as tensões geopolíticas na Ucrânia. Hoje, a Europa anunciou sanções à Rússia.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril caiu 0,40%, a US$ 1.907,4 por onça-troy.
No Ibovespa hoje, o destaque do ranking das maiores quedas foi o Banco Inter (BIDI11), com queda de 9,62%, após reportar queda de 67,1% no lucro líquido do 4T21.
Em seguida, Americanas (AMER3) ainda sofre perdas com os problemas do e-commerce e fecha a sessão com -5,40%.
Também figurou o ranking Embraer (EMBR3), que recuou 4,63%. Na contramão da alta do petróleo, Petrobras (PETR3, PETR4) perdeu 1,55% e 0,32%, respectivamente, após as críticas de Lula sobrea a “dolarização” do preço dos combustíveis.
Apesar da queda do minério de ferro da China de hoje, Vale (VALE3) terminou o dia em alta, com 1,73%.
No setor bancário, os resultados foram mistos. Banco do Brasil (BBAS3) subiu 0,94%, Itaú (ITUB4) fechou com +0,90%. Bradesco (BBDC3, BBDC4) ficou estável e perdeu 0,38%, respectivamente. Santander (SANB11) recuou 0,35%.
Na ponta positiva do mercado, Fleury (FLRY3) registrou +8,23%, Grupo Soma (SOMA3), +7,32% e Cogna (COGN3), +7,05%. Com balanços aguardados após o fechamento, Localiza (RENT3) subiu 6,08% e BRF (BRFS3) teve alta de 5,51%.
Maiores altas do Ibovespa:
- Grupo Soma (SOMA3): +7,32% // R$ 13,20
- Cogna (COGN3): +7,05% // R$ 2,43
- Minerva (BEEF3): +6,16% // R$ 10,17
- Localiza (RENT3): +6,08% // R$ 61,58
- Locamerica (LCAM3): +6,07% // R$ 27,28
Maiores baixas do Ibovespa:
- Banco Inter (BIDI11): -9,62% // R$ 23,85
- Americanas (AMER3): -5,40% // R$ 29,79
- Embraer (EMBR3): -4,63% // R$ 17,50
- Cosan (CSAN3): -3,12% // R$ 20,52
- 3R Petroleum (RRRP3): -2,54% // R$ 36,10
Notícias que movimentaram a bolsa de valores
- BRF (BRFS3) aprova chapa da Marfrig (MRFG3) para o Conselho de Administração
- Vale (VALE3): mina de Totten, no Canadá, retoma operações após 4 meses de suspensão
- Eletrobras (ELET3): Assembleia sobre privatização é suspensa quase 2 horas após início
BRF (BRFS3) aprova chapa da Marfrig (MRFG3) para o Conselho de Administração
O Conselho de Administração da BRF (BRFS3) informou nesta terça-feira (22) que aprovou a proposta de chapa apresentada pela Marfrig (MRFG3), com 10 membros para a composição do colegiado. Com isso, a Marfrig busca exercer seus direitos de acionista majoritário e influenciar na administração da BRF.
A Marfrig, acionista da BRF, indicou Marcos Molina para ser candidato a presidente do Conselho de Administração da empresa. Para a vice-presidência a empresa designou Sérgio Rial, ex-CEO do Santander Brasil (SANB11).
O restante da chapa inclui:
- Márcia Marçal dos Santos, esposa de Molina;
- Augusto Cruz, antigo CEO do Pão de Açúcar (PCAR3);
- Deborah Vieitas, CEO da Amcham;
- Flávia Bittencourt, presidente da Adidas;
- Oscar Bernardes, membro do conselho da Mosaic;
- Pedro de Camargo Neto, ex-comandante da Abipecs (associação de exportadores de carne suína);
- Altamir Batista da Silva, ex-Safra e JP Morgan;
- Eduardo Pocetti, do conselho fiscal da Marfrig.
Os candidatos serão votados na reunião de assembleia da BRF, que está marcada para acontecer no dia 28 de março.
Vale (VALE3): mina de Totten, no Canadá, retoma operações após 4 meses de suspensão
A Vale (VALE3) retomou suas operações na mina de Totten, em Sudbury (Ontário), no Canadá, após quatro meses de suspensão, informa a empresa nesta terça-feira (22).
A produção na mina de Totten da Vale foi suspensa em setembro do ano passado, após a caçamba de uma carregadeira que estava sendo transportada se desprender, bloqueando o shaft e prendendo 39 empregados na mina subterrânea.
Os funcionários da Vale ficaram presos por mais de 40 horas, retornando à superfície com a ajuda de uma equipe de resgate, por meio de um sistema de saída secundário.
Segundo a mineradora, todos os 39 funcionários do acidente retornaram ao trabalho, assim como os outros empregados da mina de Totten que haviam sido transferidos para outras operações durante a interrupção das atividades.
“Nós estamos comprometidos com a entrega do potencial de nossas operações do Atlântico Norte. A retomada das operações em Totten demonstra nosso empenho em atingir os melhores níveis de segurança e confiabilidade em todas as nossas operações”, diz a vice-presidente-executiva de Metais Básicos, Deshnee Naidoo, em comunicado ao mercado.
A interrupção na mina de Totten já havia sido considerada no planejamento da mineradora para 2022 e, desta forma, não causou impacto ao guidance de produção de níquel de 175 a 190 quilotoneladas, informa nota.
Eletrobras (ELET3): Assembleia sobre privatização é suspensa quase 2 horas após início
Iniciada às 14h desta terça-feira (22), a Assembleia Geral Extraordinária da Eletrobras (ELET3) foi suspensa temporariamente em pouco menos de duas horas do início, devido algumas críticas feitas por um acionista sobre a privatização da estatal, informa o jornal O Globo.
Fontes do jornal afirmam que a reunião pode ser retomada ainda hoje, mas a previsão dos que estão presentes na AGE é de que o encontro não acabe nesta terça.
A pauta da Assembleia da Eletrobras conta com 12 itens que deverão ser aprovados para que o processo de privatização da estatal siga em frente. Entre os tópicos, está a votação sobre o aumento ou não de capital da empresa para a venda por meio de uma oferta de ações.
Com o aval dos acionistas, o Conselho da Eletrobras poderá definir o preço da ação e o cronograma para o processo de follow-on, que deve acontecer até meados do mês de maio, informa o O Globo.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: +1,04%
- IFIX hoje: -0,30%
- IBRX hoje: +1,05%
- SMLL hoje: +1,94%
- IDIV hoje: +0,53%
Cotação do Ibovespa nesta segunda (21)
O Ibovespa fechou o pregão da última segunda-feira (21) em queda de 1,02%, aos 111.725 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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Radar: Nubank (NUBR33) diminui prejuízo no 4T21, Telefônica (VIVT3) dobra lucro e Cosan (CSAN3) faz acordo com Porto (PSSA3)
Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado
Bolsas de NY em queda; S&P 500 entra em território de correção com Ucrânia
Os mercados acionários de Nova York fecharam em queda, com o mercado reagindo à escalada das tensões na Ucrânia e aos anúncios de sanções por países ocidentais à Rússia. Em segundo plano, ficaram no radar dos investidores os resultados do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) e da confiança do consumidor dos Estados Unidos. O S&P 500 entrou em território de correção, acumulando queda de mais de 10% em relação ao pico, em 4 de janeiro.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,42%, em 33.596,61 pontos, o S&P 500 recuou 1,01%, a 4.304,76 pontos, e o Nasdaq caiu 1,23%, a 13.381,52 pontos. Todos os setores tiveram quedas. Entre os destaques, estão os papéis da General Motors (-3,77%), Ford (-4,16%), Tesla (-4,14%) e Boeing (-4,92%).
Nesta segunda, 21, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou o envio de tropas para as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia. Em resposta, líderes europeus – o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson; o alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell; e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz – anunciaram sanções à Rússia. Nos EUA, Joe Biden decidiu por “sanções bloqueadoras” aos bancos VEB e o banco militar da Rússia, além de cortar o financiamento ocidental da dívida soberana do país junto com aliados europeus.
Para Edward Moya, da Oanda, as tensões geopolíticas continuarão a minar o crescimento econômico e isso deve manter as ações muito agitadas até que a crise geopolítica tenha uma conclusão clara e depois que os mercados tenham um controle mais firme sobre quão agressivo será o aperto do Fed. “O apetite ao risco começará a ver algum suporte à medida que os investidores começarem a precificar um Fed menos agressivo e que as tensões geopolíticas forem precificadas”, destacou em relatório enviado a clientes.
Os índices acionários, chegaram a operar brevemente no azul, mas não sustentaram o movimento. Dados econômicos dos EUA pouco influenciaram as operações. O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto dos Estados Unidos, que engloba os setores industrial e de serviços, registrou o nível mais alto em dois meses. Já o índice de confiança do consumidor caiu de 111,1 em janeiro (dado revisado) para 110,5.
Ibovespa opera em alta de 0,99%, com 112.830 mil pontos
Dólar à vista fecha com queda de 1,07%, a R$ 5,052, após oscilar entre mínima de R$ 5,0451 e máxima de R$ 5,0976
Dólar comercial opera em queda de 0,95%, a R$ 5,0553
BRF (BRFS3) aprova chapa da Marfrig (MRFG3) para o Conselho de Administração
BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) sobem após a divulgação da proposta para a chapa do Conselho de Administração da BRF, com Marcos Molina como presidente e Sergio Rial como vice. Os negócios das empresas ficaram suspensos entre 14h45 e 15h17.
Às 16h45, BRF sobe 3,87% e Marfrig, 3,85%.
Ibovespa mantém alta e avança 0,84%, aos 112,6 mil pontos
O Ibovespa hoje mantém alta de 0,84%, atingindo 112.664 pontos. Os mercados internacionais ficam mistos, ainda pelo aumento de tensões na Ucrânia, com as primeiras sanções sendo impostas à Rússia pelo Reino Unido. Já no cenário doméstico, o índice avança com atenção a temporada de balanços corporativos.
A queda na curva de juros, junto a continuidade de fluxo estrangeiro beneficiam o setor de varejo. A volta dos programas de incentivo ao crédito e retorno as aulas presenciais em março favorecem ao setor de educação. Grupo Soma (SOMA3) continua sendo a maior alta do dia, com +6,67%.
Os destaques negativos ficam Banco Inter (BIDI11) e Americanas (AMER3), recuam 8,83% e 4,80%, respectivamente. O resultado do 4T21 do Banco Inter ficaram abaixo das estimativas e Americanas ainda sofrem com suspensão das operações de seus sites.
Ibovespa opera em alta de 0,80%, a 112.622 pontos
Maioria das Bolsas da Europa fecha em queda em meio à escalada de crise
As bolsas europeias fecharam majoritariamente em queda nesta terça-feira (22), em meio à escalada da crise geopolítica envolvendo a Ucrânia e aos primeiros anúncios de sanções contra Rússia. Apesar disso, o índice pan-europeu Stoxx 600 subiu ligeiramente 0,07%, a 455,12 pontos.
Desde a segunda-feira, o clima na Europa azedou depois de o presidente russo, Vladimir Putin, autorizar o envio de tropas para as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia. O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, informou hoje as primeiras sanções que seu país vai impor à Rússia.
- DAX (Frankfurt): -0,26%, a 14.693,00 pontos;
- FTSE 100 (Londres): +0,26%, a 14.693,00 pontos;
- CAC 40 (Paris): -0,01%, a 6.787,60 pontos;
- PSI 20 (Lisboa): -0,52%, 5.464,92 pontos;
- FTSE MIB (Milão): -0,02%, a 26.043,96 pontos;
- Ibex 35 (Madri): +0,05%, a 8.493,20 pontos;
- Moex (Moscou): +1,58%, a 3.084,74 pontos.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Dólar comercial opera em queda de 0,93%, a R$ 5,0562
Ibovespa sobe 1%, na contramão dos pares internacionais
O índice Bovespa vai na contramão dos mercados internacionais, essencialmente ignorando a possibilidade de conflito armado entre Rússia e Ucrânia. Com alta de 1%, aos 112.842 pontos, o Ibovespa hoje aproveita mais uma vez do fluxo estrangeiro entrando no país.
O destaque de hoje entre as maiores altas é o Grupo Soma (SOMA3), com +7,89%, a R$13,27, e na outra ponta, Banco Inter (BIDI11) cai 7,12%, a R$ 24,51.
Petróleo mantém forte alta; Petrobras (PETR4) amplia queda
Os contratos futuros de petróleo continuam operando em forte alta, com a continuidade de novos desdobramentos na crise geopolítica entre Rússia e Ucrânia. Indo na direção contrária, as ações da Petrobras (PETR3, PETR4) ampliam as quedas, com 1,41% e 0,44%, respectivamente. O mercado reflete preocupações sobre novas intervenções nos preços da estatal.
- O barril de petróleo WTI sobe 1,21%, a US$ 92,17
- O barril de petróleo Brent tem alta de 0,75%, a US$ 96,11
Ibovespa sobe 1,25%, aos 113.124 pontos, com entrada de fluxo estrangeiro
O Ibovespa hoje opera em alta, após perder 1,02% no fechamento de ontem. Ainda com os temores de guerra entre Rússia e Ucrânia, o fluxo estrangeiro de recursos continua vindo para a bolsa. Ao recuperar os 113 mil pontos, confira quais são as maiores altas e baixas do Ibovespa, às 12h22:
Maiores altas:
- Grupo Soma (SOMA3): +7,89%
- Cogna (COGN3): +6,61%
- Petz (PETZ3): +5,99%
- Assaí (ASAI3): +5,22%
- Locamerica (LCAM3): +5,25%
Maiores baixas:
- Banco Inter (BIDI11): -7,39%
- Americanas (AMER3): -3,72%
- Petrobras (PETR3): -1,57%
- PetroRio (PRIO3): -1,31%
- Cosan (CSAN3): -1,09%
Dólar comercial opera em queda de 1,02%, a R$ 5,055
Títulos do Tesouro Direto recuam com conflito entre Rússia e Ucrânia
Com o aumento da tensão entre Rússia e Ucrânia, as taxas de rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto apresentam recuo na comparação com a cotação de segunda-feira (21). Veja a tabela abaixo:
Dólar cai a R$ 5,05 com ingressos de estrangeiros para renda fixa e Bolsa
O dólar desceu mais, à mínima de R$ 5,05 no mercado à vista há pouco. O estrategista Jason Vieira, da Infinity Asset, avalia que o fluxo de estrangeiros de curto prazo continua positivo, apesar das incertezas sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Por volta das 12h10, o dólar hoje tinha queda de 0,98%, negociado a R$ 5,05.
A busca dos investidores por ativos brasileiros, principalmente em renda fixa, é devido ao aumento da tensão entre Rússia e Ucrânia, que promove então procura por ativos mais ‘seguros’.
“Continua a atração de investidores estrangeiros para o Brasil em meio a expectativas de avanço da Selic nos próximos meses e com as novas tentativas diplomáticas de evitar uma invasão da Rússia à Ucrânia”, disse o responsável pela área de câmbio da Terra Investimentos, Vanei Nagem
Site das Americanas (AMER3) continua fora do ar e ações emendam segundo pregão de queda
Pelo segundo dia consecutivo, as ações das Americanas (AMER3) estão entre as maiores desvalorizações do Ibovespa, após o que a empresa comunicou ser um ataque hacker à sua plataforma de e-commerce.
Às 11h50, as ações acumulavam perdas de 3,65%, cotadas a R$ 30,33. Maior perda intradia segue o banco Inter, de 6,59%.
Ações da Movida (MOVI3) disparam após balanço do 4T21
Fora do Ibovespa, a Movida (MOVI3) registrou lucro líquido ajustado no quarto trimestre de 2021 de R$ 276,7 milhões, uma alta de 99,5%, duplicando os ganhos na comparação do mesmo período do ano passado.
Também houve um aumento de 250% no lucro líquido ajustado registrado no acumulado de 2021, com o valor saindo de R$ 233,6 milhões em 2020 para R$ 819,4 milhões em 2021.
Após a empresa divulgar os números do balanço financeiro, as ações da Movida (MOVI3) dispararam no pregão desta terça.
Por volta das 11h30, a alta era de 6,12%, valendo R$ 16,66.
Ibovespa sobe mais de 1%; Cogna (COGN3) lidera altas com disparada de 6%
O Ibovespa fixou tendência de alta nesta terça-feira (22) e sobe 1,28%, aos 113.152 pontos, às 11h20.
As ações que lideram as altas do Ibovespa hoje são da Cogna (COGN3), que dispararam 6,17%, para R$ 2,41. Em seguida, vem as ações da Petz (PETZ3), com alta de 5,06%, para R$ 18,07.
Em movimento contrário ao dos seus pares internacionais, que caem com movimento de aversão ao risco frente a tensão entre Rússia e Ucrânia, a bolsa brasileira se beneficia com a alta no valor das commodities e com a chegada de fluxo estrangeiro.
Presidente da Câmara defende alterar modelo de governo presidencial
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou nesta terça-feira (22) que a Casa irá patrocinar até junho deste ano de eleições, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para alterar o modelo governamental do Brasil do presidencialismo para o semi-presidencialismo.
A previsão de Lira é que a mudança, se aceita, comece a valer a partir de 2030. “Sistema que temos hoje, além de dificultar reformas estruturantes, temos eleições de dois em dois anos. Ano sim, ano não, coloca-se foice no pescoço do parlamentar”, afirmou durante evento do BTG Pactual. “Evitaríamos cai-não-cai dos impeachments”, completou.
Ibovespa sobe com a alta do petróleo e conflito entre Rússia e Ucrânia no radar
O Ibovespa abre em alta na manhã desta terça-feira (22) com a alta do petróleo e o conflito entre Rússia e Ucrânia que permanece no radar dos investidores.
Por volta das 10h20, o principal índice da Bolsa de Valores tinha alta de 1,16%, totalizando 113.043 mil pontos. A cotação do barril de petróleo está em alta, o que movimenta também os papéis da bolsa ligados à commodity. O petróleo brent subia 1,89%, negociado a R$ 94,78 e o WTI subia 3,27%, a R$ 93,15.
Com isso, a Petrobras (PETR4) configurava uma alta de 2,10%, negociada a R$ 34,46. Por sua vez, PetroRio (PRIO3) tinha alta de 3,05%, cotada a R$ 26,04.
No cenário doméstico, os investidores repercutem a fala do ministro Paulo Guedes, sobre redução do o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) em 25%.
Veja as maiores altas desta manhã:
- B3 (B3SA3): +4,55% //R$ 14,71
- Assaí (ASAI3) +3,85% // R$ 12,94
- Localiza (RENT3): +3,72% //R$ 60,21
Maiores quedas:
- Banco Inter (BIDI11): -1,48% //R$ 26,00
- Braskem (BRKM5): -0,79% // R$ 47,62
- Eletrobras (ELET6): -0,71% //R$ 33,40
Governo vai reduzir IPI em 25%, diz Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira (22), durante o evento promovido pelo BTG Pacutal, que o governo federal vai reduzir em 25% o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI).
“Você vê que a agricultura está voando porque ela não tem o imposto sobre produto agrícola, o IPA. Agora a indústria brasileira está sofrendo nas últimas três, quatro décadas, impostos altos, juros altos e encargos trabalhistas excessivos. Nós temos de atacar essas três questões, é uma questão de tempo. Vamos fazer um primeiro movimento agora, reduzir 25% do IPI. É um movimento de reindustrialização do Brasil”, declarou.
Petróleo se aproxima do nível de US$ 100, visto pela última vez em 2014
A cotação do barril de petróleo Brent se aproxima na manhã desta terça-feira (22) da marca dos US$ 100 pela primeira vez em mais de sete anos. Após a notícia na noite desta segunda-feira (22) de que a Rússia apoia movimentos separatistas na Ucrânia com tropas – dando início, segundo analistas, ao processo de ocupação do país no leste europeu – o preço da commodity disparou.
Nesta terça, o barril do Brent é comercializado a US$ 97,79, alta de 2,52% no dia, enquanto o barril de WTI é vendido a US$ 94,43, alta de 3,69%.
Investidores devem seguir atentos às flutuações da commodity, de olho nos impactos para as empresas brasileiras do setor. Nos Estados Unidos, as ADRs da Petrobras (PETR4), segunda maior empresa do Ibovespa avança 0,29% hoje.
Em Qingdao, a tonelada do minério de ferro fechou a US$ 141,15, queda de 1,36% no dia.
Em Nova York, o cobre opera próximo à estabilidade, enquanto o ouro tem queda de 0,13%, devolvendo parte dos ganhos históricos de ontem, quando atingiu o maior valor em nove meses.
Ibovespa futuro abre em alta, na contramão do comportamento global
O Ibovespa futuro, contratos para meados de abril, tem alta na manhã desta terça-feira (22) de 0,93% aos 113.995 pontos, contrariando o sinal que vem de fora.
Na Europa, o mercado continua atento ao desenrolar da crise no leste europeu, que ganhou contornos mais palpáveis após a Rússia anunciar apoio a grupos separatistas com o suporte de tropas. Segundo lideranças ocidentais, este é o primeiro passo para a invasão da Ucrânia.
Por lá, as bolsas operam sem sentido definido, mas com a pressão baixista presente. O alemão DAX tem queda de 0,19% e o francês CAC recua 0,05%. Enquanto isso, o inglês FTSE tem alta de 0,20%. O pan-europeu Stoxx 600 recua 0,05%.
Na Ásia, os mercados fecharam em queda acentuada, com recuo de 1,71% do japonês Nikkei, 0,96% do índice de Shangai e 2,69% na bolsa de Hong Kong.
No pré-mercado americano, os futuros de índices tem queda: de 0,28% no caso do Dow Jones futuro, de 0,19% do S&P futuro e de 0,59% do Nasdaq.