Mercado

Ibovespa sobe e engata 2º semana consecutiva de ganhos; Méliuz (CASH3) dispara

IPCA maior do que no governo Dilma! | Ambev é superada por Nubank, mas pagará R$ 9 bi em dividendos

Fechamento do Dia Ibovespa termina a semana no positivo, com alta de 1,38%, aos 107 mil pontos, carregado por dados do IPCA O principal índice da Bolsa de Valores refletiu durante todo o dia os números de inflação que apontam desaceleração
Victória Anhesini
por Victória Anhesini

O Ibovespa encerrou o pregão desta sexta-feira (10) em alta de 1,38%, aos 107.758,34 pontos, com o mercado reagindo positivamente aos dados da inflação vindo abaixo do esperado. O IPCA acumula alta de 10,74% nos últimos 12 meses, enquanto o mercado aguardava números por volta de 10,90%.

Na semana, o Ibovespa acumula um avanço de 2,56%. Foi a segunda alta semanal consecutiva. No mês, os ganhos são de 5,73%.

No início da sessão, o índice acelerou alta de 1,8% e alcançou 108.220 pontos. “Depois de um dia como ontem, em que você teve a ressaca do Copom e a discussão de um tom mais hawkish precificando cenário pior para os juros, o que você está tendo hoje, depois de um dado de IPCA mais fraco, são alguns ajustes”, aponta Naio Ino, responsável pela mesa de trading de equities da Western Asset.

Com o resultado, os setores que sofreram fortes quedas ontem com a perspectiva de juro mais alto e inflação persistente, como varejo e construção, avançaram no durante o dia.

Já no radar político, o Senado aprovou um projeto de lei que prorroga a desoneração da folha para 17 setores da economia. O impacto previsto para a medida é de R$ 10 bilhões no orçamento de 2022.

Ainda em política, com assuntos de PEC dos Precatórios resolvidos, há mais disposição por parte dos investidores de manter uma sequência de altas até 2021 acabar. O que fica em foco daqui para frente são os dados de atividade, assim como a velocidade e intensidade do tapering (retirada de estímulos pelo banco central americano) nos Estados Unidos.

Nos EUA, o índice de preços ao consumidor (IPC) registrou alta de 5,2% em novembro na comparação de mesmo período do ano passado. O índice subiu 0,8% em novembro, ligeiramente acima da expectativa, de 0,7%.

Apesar de ser um resultado dentro das expectativas, ainda traz cautela por parte dos investidores, considerando a divulgação da inflação ao consumidor nos EUA e do aumento de casos da Covid-19 na Europa, o que tem levado alguns países a adotar novamente restrições severas. De toda forma, o dado agradou e as bolsas americanas terminaram o dia em alta, ainda que de baixo fôlego.

O mercado continua avaliando os riscos da Ômicron na Europa, ao mesmo tempo em que monitora o avanço da inflação pelo mundo.

Nubank encerrou seu segundo dia de negociações na Bolsa de Nova York (NYSE) com alta de 14,71%, com as ações cotadas a US$ 11,85. No dia anterior, as ações NU subiram 14,78% e fecharam valendo US$ 10,33 lá fora. Após o horário comercial do pregão, as ações da Nu Holdings começaram a apresentar queda no after market.

O dólar encerrou a última sessão da semana em alta de 0,72%, cotado a R$ 5,6140. Durante o dia, oscilou entre R$ 5,5615 e R$ 5,6355.

O petróleo fechou em alta, com uma semana de forte avanço. A commodity subiu com o suporte na depreciação do dólar ante moedas rivais após a divulgação do índice de preços ao consumidor americano. O barril Brent para janeiro subiu 0,98% e o barril WTI para janeiro avançou 1,03%.

O petróleo voltou a ajudar os ativos brasileiro: as ações da Petrobras (PETR4) subiram mais de 1%. Apesar da queda de 0,46% do minério de ferro em Qingdao, as siderúrgicas emplacaram um bom desempenho, com Gerdau (GGBR4) subindo mais de 2% e Vale (VALE3), 0,63%.

Os juros fecharam em queda, de forma mais acentuada na ponta longa. O IPCA de novembro perto do piso das estimativas trouxe alívio após o comunicado do Copom ter pressionado ontem as taxas curtas e intermediárias para cima. A inflação ao consumidor nos Estados Unidos praticamente em linha com o esperado também não deixou de ser uma boa notícia. Na curva de juros, o mercado retirou prêmios para aceleração do ritmo de aperto monetário nos próximos meses, zerando as apostas de alta de 1,75 ponto porcentual para o Copom de fevereiro e já mostrando alguma chance de 1,25 ponto.

A curva já projeta menos de 150 pontos-base de aperto da Selic em fevereiro, segundo a Greenbay Investimentos. Os 146 pontos precificados representam 85% de probabilidade de aumento de 150 pontos e 15% de chance de 125 pontos. A projeção de Selic terminal, que ontem era de 12,75%, hoje caiu para 12,25% e para o fim de 2022, está em 11,50%, de 12% ontem.

Isso ajudou papéis como os da Méliuz (CASH3), Banco Pan (BPAN4) e Locaweb (LWSA3), que dispararam.

Veja as maiores altas do Ibovespa

As empresas ligadas ao setor de turismo decolaram no pregão de hoje com CVC e GOL nos primeiros lugares de mais valorizadas.

  • Banco Pan (BPAN4): +15,31% // R$13,48
  • Meliuz (CASH3): +14,93% // R$ 3,85
  • Cogna (COGN3): +11,97% // R$ 2,90
  • EzTec (EZTC3): +8,99% // R$ 21,57
  • Dexco (DXCO3): +8,15% // R$ 19,38

Maiores baixas

  • Weg (WEGE3): -1,92% //R$ 35,80
  • Natura (NTCO3): -1,54% // R$ 26,15
  • Gol  (GOLL4): -0,78% // R$ 19,20
  • Azul (AZUL4): -0,73% //R$ 25,88
  • Bradesco (BBDC4): -0,39% // R$ 20,21

Notícias que movimentaram a bolsa de valores

  • Site do Ministério da Saúde é atacado por hackers e fica fora do ar
  • Corsan pede registro de oferta pública de ações (IPO) à CVM e pretende levantar R$ 1 bi
  • Dexco (DXCO3) vai pagar R$ 878,4 milhões em dividendos e JCP e dar bonificação em ações
  • Ambev (ABEV3) pagará R$ 9,4 bilhões em dividendos e JCP

Site do Ministério da Saúde é atacado por hackers e fica fora do ar

Após um ataque hacker, o site do Ministério da Saúde saiu do ar na madrugada desta sexta-feira (10).

Lapsus$ Group assumiu a autoria do ataque hacker.

Além da página principal do ministério (saude.gov.br), outros portais geridos pela pasta, como o ConecteSUS (conectesus.saude.gov.br) e o Portal Covid (covid.saude.gov.br), também saíram do ar.

“Os dados internos dos sistemas foram copiados e excluídos. 50 TB (Terabyte) de dados está (sic) em nossas mãos”, diz  mensagem no site da pasta da saúde quando se tenta acessar o site.

Desde o fim da madrugada a mensagem, contudo, não é mais exibida aos usuários que tentam acessar a página – apesar de o site seguir fora do ar.

Corsan pede registro de oferta pública de ações (IPO) à CVM e pretende levantar R$ 1 bi

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) entregou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) um pedido de registro para oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), informa fato relevante divulgado na noite de quinta-feira (09).

De acordo com o documento, a Corsan pretende realizar uma oferta de distribuição primária (quando a arrecadação vai para o caixa da empresa) e secundária (quando os acionistas vendem uma parcela de suas participações), nos termos da Instrução 400 da CVM, que dispõem sobre ofertas públicas.

O pedido da Corsan também solicita a listagem e negociação das ações no segmento Novo Mercado da B3 (B3SA3), destinado “a empresas que adotam, voluntariamente, práticas de governança corporativa adicionais às que são exigidas pela legislação brasileira”, indica o site da Bolsa.

Dexco (DXCO3) vai pagar R$ 878,4 milhões em dividendos e JCP e dar bonificação em ações

Dexco (DXCO3), ex-Duratex, vai pagar R$ 878,4 milhões em proventos aos seus acionistas, divididos em R$ 709,3 milhões na forma de Juros Sobre Capital Próprio (JCP) e R$ 169,1 milhões na forma de dividendos.

O valor dos proventos da Dexco será de R$ 1,0341 o valor bruto por ação em JCP, e de R$ 0,2465 por ação como dividendos. O pagamento será em parcela única, no dia 23 de dezembro de 2021.

Apenas os investidores com posição comprada no dia 14 de dezembro de 2021 terão direito a receber os dividendos e juros da Dexco.

As ações da empresa passam a ser negociadas “ex-juros” e “ex-dividendos“, ou seja, sem direito aos proventos, a partir de 15 de dezembro de 2021.

Ambev (ABEV3) pagará R$ 9,4 bilhões em dividendos e JCP

Ambev (ABEV3) pagará R$ 9,4 bilhões em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP), segundo aviso aos acionistas publicado nesta sexta-feira (10).

O valor dos dividendos da Ambev será de R$0,1334 por ação, que serão pagos no dia 30 de dezembro.

Apenas os investidores com ações da Ambev no dia 17 de dezembro terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 20 as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2021.

Já o JCP da Ambev será de R$0,4702 por ação, que serão pagos também no dia 30 de dezembro.

Desempenho dos principais índices

Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:

Ibovespa hoje: +1,38%
IFIX hoje: +0,18%
IBRX hoje: +1,34%
SMLL hoje: +2,20%
IDIV hoje: +1,14%

Cotação do Ibovespa nesta quinta (9)

A última sessão interrompeu uma sequência de altas na última quinta-feira (9), com o Ibovespa em queda de 1,67%.

(Com informações do Estadão Conteúdo) 

Últimas atualizações
  atualização
10.12.2021 21:34

Encerramos as transmissões de hoje. Leia na segunda mais notícias em tempo real

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10.12.2021 18:22

Ibovespa fecha em alta de 1,38%, aos 107.758,34 pontos

O Ibovespa fechou em alta de 1,38% nesta sexta, aos 107.758,34 pontos. No acumulado da semana o saldo foi positivo; o índice teve crescimento de 2,56%.

10.12.2021 17:21

Ibovespa segue tendência de alta, com Méliuz e Banco Pan subindo forte

O Ibovespa continua inclinado para cima nesta reta final, vindo de uma semana positiva. Às 17:00, o índice crescia 1,30%, aos 170.670 pontos.

Maiores altas:

  • Méliuz (CASH3): +15,82%
  • Banco Pan (BPAN4): +14,37%
  • Eztec (EZTC3): +8,99%
  • Dexco (DXCO3): +7,87%
  • Locaweb (LWSA3): +6,59

Maiores baixas:

  • Weg (WEGE3): -1,81%
  • Natura (NTCO3): -1,02%
  • Azul (AZUL4): -0,92%
  • Santander (SANB11): -0,84%
  • Bradesco (BBDC4): -0,64%
10.12.2021 17:09

Dólar encerra em alta de 0,72%, a R$ 5,61

O dólar encerrou a última sessão da semana em alta de 0,72%, cotado a R$ 5,6140. Durante o dia, oscilou entre R$ 5,5615 e R$ 5,6355.

10.12.2021 16:27

Bolsas da Europa fecham em queda, com investidores avaliando Ômicron e inflação

As bolsas da Europa fecharam em queda nesta sexta-feira, 10. O mercado continua avaliando os riscos da Ômicron no continente, ao mesmo tempo em que monitora o avanço da inflação pelo mundo. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos EUA subiu no ritmo mais alto desde junho de 1982, com alta anual de 6,8% em novembro, e na Alemanha o índice avançou 5,2%, marcando o mais acelerado avanço anual da inflação alemã desde junho de 1992.

Os investidores estão cautelosos, especialmente após a notícia de que o Ômicron se espalha mais rápido do que a variante delta, diz Pierre Veyret, analista da ActivTrades.

Para Michael Hewson, da CMC Markets, o risco de restrições mais rígidas devido à Ômicron está moderando o apetite ao risco, após os ganhos iniciais do início da semana. “Há uma preocupação de que alguns governos estejam reagindo de forma exagerada, correndo o risco de piorar os problemas da cadeia de suprimentos em um momento em que suas economias estão lutando para se recuperar”, analisa Hewson.

Neste contexto, o índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,30%, aos 475,56 pontos, enquanto o londrino FTSE 100 recuou 0,40%, aos 7.291,78 pontos.

Em Paris, o índice CAC 40 cedeu 0,24%, aos 6.991,68 pontos.

As ações europeias caíram enquanto investidores digerem o relatório de inflação dos EUA. “O CPI dos EUA veio em linha com as expectativas, mas os preços continuam subindo, o que significa que, embora a pressão sobre o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para aumentar as taxas não tenha aumentado muito como resultado dos dados de hoje, isso também não a diminui”, diz o analista da IG Chris Beauchamp.

No Reino Unido, a produção industrial registrou queda de 0,6% em outubro ante setembro, informou nesta sexta o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla em inglês). O resultado contrariou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam alta de 0,1%.

O índice DAX, de Frankfurt, recuou 0,10%, aos 15.623,31 pontos.

Em Milão, o FTSE MIB encerrou o pregão com perdas de 0,36%, 26.721,98 pontos.

Investidores também estão de olho no Banco Central Europeu (BCE). Para o Brown Brothers Harriman, o BC comum está claramente lutando para chegar a um consenso para a reunião de política monetária da próxima semana.

“Achamos possível que o BCE adie sua decisão de elevar o Programa de Compras de Ativos (APP, na sigla em inglês) até 3 de fevereiro, quando mais informações estarão disponíveis sobre a economia e o impacto do Ômicron”, afirmou o banco.

Nas praças ibéricas, o PSI 20 fechou em queda de 0,55% em Lisboa, aos 5.491,59 pontos, e o madrilenho Ibex 35 baixou 0,47%, aos 8.360,20 pontos.

*Com informações da Dow Jones Newswires

10.12.2021 16:19

Ibovespa segue em alta, aos 107 mil pontos; Méliuz dispara

O Ibovespa mantém tendência de alta nesta sexta (10). Magazine Luiza (MGLU3) se mantém entre as maiores baixas do Ibovespa pelo terceiro dia consecutivo. Em dezembro, o papel da empresa soma perdas de 22%. Outras varejistas, como a Via (VIIA3) e Americanas (AMER3), operam em alta.

10.12.2021 15:11

B3 (B3SA3) sobe com notícias sobre investimentos em 2022 e distribuição de proventos

As ações da B3 (B3SA3) estão entre as dez maiores altas do Ibovespa hoje, após a divulgação de projeção de despesas da empresa para 2022 e as notícias de pagamento de proventos aos acionistas.

Às 15h, os papeis da empresa subiam mais de 5,4%.

Entre as principais altas do índice Bovespa nesta tarde estão também a Méliuz (CASH3) +14,03%, o Banco Pan (BPAN4) +10,95% e Eztec (EZTEC3) +8,44%.

O Ibovespa opera em alta de 1,18%.

10.12.2021 10:22

Ibovespa volta à recuperação aos 108 mil pontos

Ibovespa hoje abre em alta de 1,8% aos 108.220 pontos, com recuperação após a nova divulgação do Índice de Preços ao Consumido Amplo (IPCA), que veio melhor do que o esperado pela primeira vez em meses.

“A desaceleração em ritmo maior do que o esperado da inflação traz alívio às preocupações com a alta dos preços na economia local e isto se reflete nos mercados. A curva de juros mostrou redução nos contratos futuros, com DI para janeiro de 2025 aos 10,54%, contra 10,69% do ajuste de ontem”, analisa Alexsandro Nishimura sócio da BRA.

Com alta generalizada, somente dois papéis caem no índice (WEGE3 e CSNA3).

No radar político, o Senado aprovou um projeto de lei que prorroga a desoneração da folha para 17 setores da economia.  O impacto previsto para a medida é de R$ 10 bilhões no orçamento de 2022.

Ainda nos indicadores, o índice de preços ao consumidor (CPI), que registrou alta de 5,2% em novembro ante igual mês do ano passado.

Apesar disso, há também cautela por parte dos investidores, considerando a divulgação da inflação ao consumidor nos EUA e do
aumento de casos da Covid-19 na Europa, o que têm levado alguns países a adotar novamente restrições severas.

Nos dados recém divulgados, o IPC dos EUA foi de 0,8% de alta mensal ante projeções de 0,7%, com núcleo da inflação vindo em 0,5% conforme o esperado.

No radar corporativo, a Petrobras (PETR4) anunciou que receberá da Equinor a última parcela de US$ 950 milhões referente à venda do bloco BM-S-8.

A B3 (B3SA3) aprovou o pagamento de JCP de R$ 302,3 milhões, equivalentes ao valor líquido de R$ 0,04231075 por ação, ao passo que o Bradesco (BBDC4) aprovou o pagamento de proventos no valor total de R$ 2,2 bilhões.

Já a Dexco (DXCO3) antecipou o pagamento de proventos relativos ao resultado do exercício findo em dezembro no montante de R$ 878,4 milhões, sendo a companhia que lidera o índice com 5,6% de alta.

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10.12.2021 09:25

Ibovespa futuro sobe

Ibovespa futuro sobe 0,89% nas negociações da manhã desta sexta (10), sinalizando uma retomada aos 107 mil pontos na abertura.

No pregão anterior, o índice fechou aos 106.291 pontos.

O cenário conta com um Índice de Preços ao Consumido Amplo (IPCA) em 0,95%, melhor do que as projeções – o que é raro dada a escalda da preço dos últimos meses.

Além disso, o mercado americano fica em otimismo com os melhores dados de desemprego desde o fim da década de 60 e as melhores perspectivas com a variante Ômicron.

Na China segue a preocupação com ambos os índices CSI 300 (-0,5%) e Hang Seng (-1,1%) fechando no vermelho e reverberando o rebaixamento da Evergrande e Kaisa para restricted default pela Fitch, indicando que as empresas oficialmente deram calote em alguma obrigação financeira.

No radar político, após o imbróglio da PEC dos Precatórios, o Senado aprovou um projeto de lei que prorroga a desoneração da folha para 17 setores da economia.

A medida deve impactar em R$ 10 bilhões o orçamento de 2022.

Vale lembrar que ainda às 10h30 os EUA divulgam seus dados de inflação, com grande expectativa após os últimos movimentos do Fed no sentido de reduzir estímulos o quanto antes e a admissão de que a inflação não é transitória.

10.12.2021 09:06

IPCA sobe 0,9% em novembro, com dado melhor do que o esperado

O Índice de Preços ao Consumido Amplo (IPCA) teve alta de 0,95% no mês de novembro, ante projeções de 1,08%.

Com isso, o IPCA, que mensura a inflação, fica em 10,74% no anualizado, ante 10,88% vistos pelos analistas.

10.12.2021 08:39

ADRs de Vale e Petrobras seguem estáveis junto com o EWZ

Com as commodities sem sinal único, a ADR da Vale cai 0,2% no premarket em Nova York ante 0,9% de queda da ADR da Petrobras nas negociações after hours.

Além disso, o EWZ, ETF que representa a bolsa brasileira, tem alta de 0,03% após fechar o pregão em baixa de 2,6%.

10.12.2021 08:36

Commodities operam sem volatilidade

O índice de commodities da Bloomber opera em alta de 0,16% com a recuperação do petróleo.

O WTI sobe 0,5% ante alta de 0,4% do Brent, cotados a US$ 71 e US$ 74.

Já o minério fechou o dia com alta de 0,09%, em estabilidade aos US$ 105.

ouro cai 0,3% na Comex em dia majoritariamente negativo para os metais preciosos.

10.12.2021 08:17

Bolsas mundiais amanhecem sem sinal único

As bolsas mundiais amanhecem sem sinal único, com a Europa sendo penalizada pela preocupação da nova variante e o premarket americano subindo com os dados de inflação.

Além disso, os dados de emprego dos EUA revelados ontem indicam uma recuperação vigorosa da economia do país, sendo o menor número de pedidos de seguro desde meados de 1969.

Na contramão, os países da Europa apresentam medidas mais duras contra a Covid-19 e preocupam os investidores.

EUA

  • Dow Jones Futuro: +0,19%
  • S&P 500 Futuro: +1,31%
  • Nasdaq Futuro: +1,30%

Europa

  • Dax (Alemanha): -0,20%
  • FTSE 100 (Reino Unido): -0,05%
  • CAC 40 (França): -0,15%
  • FTSE MIB (Itália): -0,02%
  • Stoxx600 (regional): -0,26%

Ásia

  • Shanghai SE (China): -1% (fechado)
  • Nikkei (Japão): -0,18% (fechado)
  • Hang Seng Index (Hong Kong): -1,07% (fechado)
  • Kospi (Coreia do Sul): -0,64% (fechado)

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