Ibovespa abre em alta de 1,7%, se aproximando dos 100 mil pontos

O Ibovespa abriu em alta nesta quinta-feira (5), refletindo o bom humor das bolsas mundiais e caminhando para o terceiro pregão consecutivo em alta e novamente se aproximando dos 100 mil pontos. Por volta das 10h15, o maior índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) avançava 1,74%, para 99.567 pontos.

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A cotação do Ibovespa é puxada pelas ações de tecnologia, sobretudo nos Estados Unidos. Com a possível vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais nos Estados Unidos, mas seguida de um Congresso dividido entre os partidos Democrata e Republicano, é esperado que amplas regulações sobre as companhias de tecnologia sejam barradas — ou com aprovação mais difícil.

Principal foco de atenção dos últimos pregões, a eleições presidencial norte-americana segue a todo vapor. Nesta manhaã, Biden possuía 264 votos eleitorais, enquanto o presidente Donald Trump vencia 214 — são necessários 270 para ser decretada a vitória. Ainda faltam cinco estados a encerrarem a contabilização dos votos, mas caso o democrata vença em Nevada, onde lidera por menos de 1% (cerca de 8 mil votos a mais), será o suficiente para a vitória.

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Os mercados europeus também operam no azul. O Banco da Inglaterra anunciou outra dose de compra de títulos nesta quinta, tornando-se o primeiro grande Banco Central europeu a impulsionar medidas de estímulo em resposta a uma segunda onda do vírus e bloqueios em toda a região — embora o primeiro-ministro Boris Johnson tenha determinado um novo lockdownd a partir desta quinta.

Logo nas primeiras horas desta manhã, o Eurostat, escritório de estatísticas da União Europeia (UE), disse que prevê uma queda de 7,8% no Produto Interno Bruto (PIB) dos 19 países que fazem parte da zona do euro neste ano. A estimativa é menos pessimistas em comparação à projeção de julho, de contração de 8,7%.

Por aqui, as atenções continuam voltadas à aprovação do Senado para a autonomia do Banco Central (BC). O objetivo do projeto é fazer com que a autoridade monetária central do País opere sem intervenções políticas. “Trata-se de uma questão importante, particularmente em anos eleitorais e quando há, no poder, governos com viés populista, seja ele de direita ou de esquerda”, disse o relator da proposta, o senador Telmário Mota.

A votação no Senado foi vencida por 56 votos à favor e 12 contrários na noite da última terça-feira (3). Agora, o texto irá para a Câmara dos Deputados, para, então, ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Ainda no cenário político, na última quarta o Senado e a Câmara derrubaram o veto de Bolsonaro, realizado em julho deste ano, sobre um dispositivo do Congresso que prorroga até o fim de 2021 a desoneração da folha de pagamento de empresas de 17 setores. A desoneração permite que as companhias contribuam com a Previdência com entre 1% e 4,5% de sua receita total, ao invés de recolher 20% sobre a folha de pagamento.

Além disso, o que ocorre no exterior mas é algo que interessa ao Brasil são as novas informações sobre a vacina da AstraZeneca. A farmacêutica anunciou nesta quinta, junto ao seu balanço, que espera apresentar ainda em 2020 informações sobre a vacina contra o coronavírus que vem desenvolvendo em parceria com a Universidade de Oxford. O medicamento está sendo testado no Brasil, e deve fazer parte da estratégia do País no combate à pandemia.

Mercados internacionais

Confira o desempenho dos principais índices acionários no exterior, além do Ibovespa agora:

  • Nova York (S&P 500) futuro: +1,86%
  • Londres (FTSE 100): +0,50%
  • Frankfurt (DAX 30): +1,67%
  • Paris (CAC 40): +1,18%
  • Milão (FTSE/MIB): +1,77%
  • Hong Kong (Hang Seng): +3,25% (fechada)
  • Xangai (SSE Composite): +1,30% (fechada)
  • Tóquio (Nikkei 225): +1,73% (fechada)

Última cotação do Ibovespa

Da mesma forma que o Ibovespa hoje, o índice acionário encerrou as negociações na última quarta-feira com uma alta de 1,9%, a 97.803,117 pontos.

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Jader Lazarini

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