Greve dos caminhoneiros: dez estados registram concentrações; quatro têm protestos isolados

Novo boletim sobre a situação da greve dos caminhoneiros, publicado pelo Ministério da Infraestrutura, informa que, no início da noite desta quinta-feira (9), ainda há locais de concentração em rodovias federais de dez Estados. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) diz que existem pontos isolados de interdições em outros quatro.

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As informações sobre o movimento dos caminhoneiros são divulgadas com base em dados da PRF, das 20h30 de hoje.

“Ao todo, o número de ocorrências da greve dos caminhoneiros é 11% menor do que o último boletim, com tendência de redução ao longo da noite”, diz o ministério.

Segundo a Pasta, os estados da região Sul continuam concentrando mais da metade das ocorrências nesta noite. Aglomerações ainda são registradas nos Estados de:

  • Rondônia,
  • Bahia,
  • Pará,
  • Mato Grosso do Sul,
  • Mato Grosso,
  • Goiás e
  • Tocantins.
  • acontecem manifestações e concentrações em um único ponto em rodovias desses estados: Maranhão, Minas Gerais, Roraima, Piauí e Rio de Janeiro.

Manifestações em pontos isolados

A PRF informou na tarde de hoje (9) ter liberado 35 pontos de bloqueio e manifestações nas rodovias do país. Esses pontos incluem bloqueio parcial, bloqueio total e concentrações de manifestantes. Segundo a corporação, 2 mil policiais e cinco aeronaves trabalham para liberar as estradas bloqueadas por caminhoneiros.

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Os  corredores logísticos essenciais liberados pela PRF nas últimas horas foram: BR-285/Rio Grande do Sul (Passo Fundo); BR-285/Rio Grande do Sul (São Borja); BR-386/Rio Grande do Sul (Sarandi); BR-386/Rio Grande do Sul (Mato Castelhano); BR-381/Minas Gerais (Igarapé); BR-447/Espírito Santo (Porto de Capuaba)

Um movimento de caminhoneiros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro teve início um dia depois das manifestações pró-governo ocorridas na terça-feira (7). Parados nas estradas, eles pedem o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e a destituição de ministros da Corte, além de intervenção militar..

A diminuição de número de bloqueios da greve dos caminhoneiros ocorre após movimento do governo federal para tentar estancar os protestos, organizados na esteira das manifestações do 7 de setembro, convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, e o presidente conversaram com lideranças dos caminhoneiros com objetivo de acabar com os bloqueios nas rodovias.

Na ocasião, líderes disseram que pretendem se encontrar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Alguns representantes reforçaram que a pauta das reivindicações dos caminhoneiros inclui o “avanço da discussão” sobre o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Integrantes da categoria informaram que vão prosseguir com o movimento — que, no balanço da PRF, parece ter perdido força.

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Greve dos caminhoneiros: conversas de Bolsonaro com líderes

As reuniões aconteceram um dia após a divulgação de um áudio de Bolsonaro, gravado nesta quarta-feira (8), em que pedia aos caminhoneiros para liberarem as estradas. O apelo do presidente levantou desconfiança entre seus apoiadores, o que fez com que Tarcísio precisasse circular um vídeo para confirmar a veracidade do pedido e endossá-lo.

“Fala para os caminhoneiros que são nossos aliados que esses bloqueios atrapalham nossa economia. Isso provoca desabastecimento e inflação. Prejudica todo mundo, em especial os mais pobres. Dá um toque para os caras, para liberar, para a gente seguir a normalidade”, disse o presidente ontem sobre a greve dos caminhoneiros.

(Com informações do Estadão Conteúdo Agência Brasil)

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Marco Antônio Lopes

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