Dólar fecha em queda de 0,19%, cotado em R$ 4,20

O dólar encerrou, nesta terça-feira (3), em queda de 0,19%, vendido a R$ 4,2059.

Ao longo do dia, a cotação máxima do dólar foi de R$ 4,2090, às 16h30. A mínima foi de R$ 4,1870, por volta das 13h40.

No mercado interno, o avanço do Produto Interno Bruto (PIB) e o comentário do economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, sobre a interrupção dos cortes na taxa Selic estiveram no radar dos investidores.

No cenário externo, o mercado foi movimentado pela declaração do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre a guerra comercial.

Guerra comercial

O presidente norte-americano, Donald Trump, em um evento da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Londres, afirmou que não existe um prazo para o acordo com a China na guerra comercial.

Saiba mais: Trump afirma que não existe prazo para o fim da guerra comercial

Além disso, Trump disse que talvez seja melhor aguardar até depois das próximas eleições presidenciais, em novembro de 2020. “Não tenho prazo, não. De certa forma, acho que é melhor esperar até depois da eleição com a China”, relatou o mandatário a repórteres em Londres.

“Estamos indo bem no acordo comercial com a China, se eu quiser fazê-lo”, salientou.

Crescimento do PIB no terceiro trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,6% no terceiro trimestre ante ao segundo trimestre deste ano, levando em consideração o ajuste sazonal. Em relação ao mesmo período de 2018, o crescimento foi de 1,2%.

Saiba mais: PIB cresce 0,6% em relação ao 2T19 e chega a R$ 1,84 trilhão

No acumulado de 12 meses registrados no final de setembro, o PIB registrou crescimento de 1,0%, frente aos quatro trimestres anteriores. Já no acumulado de 2019, a economia avançou 1,0%, em relação a igual período do ano passado.

Em valores correntes, o PIB atingiu R$ 1,842 trilhão no intervalo de julho-setembro, sendo que R$ 1,582 trilhão são referentes ao Valor Adicionado e R$ 259,7 bilhões aos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

Taxa Selic com a alta do dólar

O economista-chefe do Itaú Unibanco, Mario Mesquita, declarou, nesta terça-feira (3), que o Banco Central (BC) poderá interromper o ciclo de cortes na taxa básica de juros (Selic) caso o dólar chegue a R$ 4,50.

Saiba mais: BC poderá interromper cortes na Selic se dólar chegar a R$ 4,50, diz Itaú

De acordo com Mesquita, caso o dólar não chegue a R$ 4,50, a taxa Selic deverá passar por dois novos cortes de 0,25 p.p no início do ano que vem. Com isso, os juros serão de 4% ao ano, considerando que um novo corte ocorra neste ano.

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A expectativa do mercado é que o Comitê de Políticas Monetárias (Copom) realize um novo corte de 0,5 ponto percentual nos juros, para 4,5% ao ano, na próxima reunião, que acontecerá nos dias 10 e 11 de dezembro. Atualmente, a Selic está em 5% ao ano.

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira (2), o dólar encerrou em queda de 0,627% cotado a R$ 4,2139.

Giovanna Oliveira

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