Dólar cai na Super Quarta e volta a ficar abaixo dos R$ 5 em dia decisivo; hora de comprar?

O dólar comercial fechou o dia em queda de 1,09% e ficou abaixo dos R$ 5 novamente, aos R$ 4,992. O movimento registrado nesta quarta (3) ocorre após o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, aumentar a taxa de juros em 0,25 ponto.

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Além disso, os agentes econômicos seguem no aguardo da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre os rumos da taxa Selic – a expectativa é de que a taxa de juros brasileira siga na casa dos 13,75%.

Dólar hoje: O que impactou moeda?

A elevação dos Fed Funds à faixa de 5,00% a 5,25%, a maior em 16 anos, trouxe a avaliação de que o ciclo de aumento nas taxas pode ter uma pausa. No entanto, na coletiva de imprensa que seguiu o movimento o presidente do Fed, Jerome Powell, sugeriu que o aperto monetário ainda pode prosseguir para conter a inflação, o que reduziu parte das perdas do dólar.

Para o analista da Oanda Edward Moya, o dólar está “sendo esmagado, pois o fim do ciclo de aperto do Fed é provável”.

“As moedas dos mercados emergentes terá uma boa corrida aqui, pois o diferencial da taxa de juros deve permanecer amplamente a seu favor”, aponta.

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É hora de comprar dólar?

Para o investidor que deseja comprar dólar, um bom parâmetro é monitorar o Boletim Focus. Sempre que a cotação estiver abaixo da previsão do boletim, significa que a moeda está “barata”. A previsão mais recente é de que a moeda chegue em R$ 5,20 no final do ano.

Atualmente, é possível efetuar essa operação diretamente pelo celular. Clique e confira mais detalhes sobre como comprar dólar no smartphone. Enquanto o Focus trabalha com R$ 5,20, o Itaú (ITUB4) e a XP Investimentos veem a moeda na casa dos R$ 5,30 no final de 2023.

“O cenário externo está mais volátil, seguindo os episódios recentes em bancos e a reprecificação dos juros terminais do Fed (Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos) para um nível mais baixo. Como resultado, a maior parte das demais moedas, em especial em emergentes, se valorizou ao longo do mês de março”, argumenta Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú.

“A nosso ver, a incerteza fiscal e os ruídos políticos sobre o quadro fiscal pesam sobre a taxa de câmbio, evitando a valorização que seria esperada pela balança comercial positiva e pelos preços de commodities favoráveis”, complementam os especialistas da XP Caio Megale, Rodolfo Margato e Tiago Sbardelotto ao analisarem os rumos do dólar.

Com Estadão Conteúdo

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Erick Matheus Nery

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