Balanços da semana

Dólar sobe 0,771%, a R$ 5,3456, com Yellen e à espera do Copom

Na sessão desta terça-feira (19), o dólar avançou 0,771% e fechou o dia cotado a R$ 5,3456 na venda, com o mercado atento ao discurso da indicada de Joe Biden para assumir a secretaria do Tesouro dos EUA e à espera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

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Hoje o dólar repercutiu a fala da indicada do presidente eleito dos Estados Unidos Joe Biden para assumir a secretaria do Tesouro, Janet Yellen, em frente a uma comissão no Congresso norte-americano, que votará sua confirmação para o cargo.

A economista defendeu o pacote de estímulos apresentado pelo democrata e disse que é necessário “agir com grandeza” para superar a crise.

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Também esteve no radar dos investidores a reunião do Copom do Banco Central do Brasil, que começou nesta terça-feira. Segundo apuração do SUNO Notícias, o comitê deve apontar para um novo ciclo da taxa básica de juros (Selic) no País, apesar da alta da inflação e de uma recuperação ainda incerta embaralhar as apostas.

Além disso, veja as notícias que movimentaram a cotação do dólar hoje:

  • Janet Yellen no Congresso americano
  • BofA tem queda de 28% no lucro do 4T20
  • Goldman supera expectativas de analistas no 4º tri

Yellen no Congresso americano

Em sessão do Comitê de Finanças Senado dos EUA, Janet Yellen defendeu o pacote fiscal de US$ 1,9 trilhão (cerca de R$ 10,15 trilhões) anunciado na semana passada por Joe Biden e instou os congressistas a agirem com “grandeza” para enfrentar a crise.

A ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) declarou que os “benefícios superam os riscos. Com juro baixo, o melhor a fazer é agir com grandeza”.

No que tange ao câmbio, a economista afirmou que valor do dólar norte-americano e de outras moedas deve ser determinado pelos mercados. Yellen ressaltou que os EUA deveriam se opor a manipulação artificial dos valores de moedas por outros países com a finalidade de obter vantagens comerciais.

Resultados do BofA

Ainda nesta terça-feira, o Bank of America (NYSE: BAC) apresentou seu resultado referente ao quarto trimestre de 2020. A instituição reportou um lucro líquido de US$ 5,47 bilhões, queda de 28% na comparação anualizada.

O lucro por ação (LPA) ficou em US$ 0,59, enquanto a estimativa de analistas consultados pela Refinitiv era de US$ 0,55. A receita, por sua vez, ficou abaixo da expectativa.

Segundo o banco, foram liberados US$ 828 milhões que estavam em reservas. A Provisão para Devedores Duvidosos (PDD) do período entre outubro e dezembro foi de US$ 53 milhões — a soma dos três trimestres anteriores havia sido de US$ 11,3 bilhões.

Resultados do Goldman Sachs

Por sua vez, o Goldman Sachs (NYSE: GS) superou as expectativas dos analistas quanto ao seu lucro e sua receita, mostrando uma forte performance de seu banco de investimento e de sua área de trading.

O grupo financeiro norte-americano veio com um lucro por ação de US$ 12,08, quando o estimado por analistas do IBES da Refinitiv era de US$ 7,47. Para o Investing, o consenso era de US$ 7,33. A receita do Goldman Sachs foi de US$ 11,74 bilhões, superando as estimativas em US$ 1,75 bilhão.

Última cotação do dólar

Na última sessão, segunda-feira (18), o dólar encerrou estável a 0,009%, negociado a R$ 5,3047.

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Arthur Guimarães

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