Dólar e euro variam pouco com atenção do mercado no Brexit
O dólar tinha pouca oscilação na abertura da B3 (BM&F Bovespa) nesta terça-feira (29).
As atenções dessa sessão voltam-se ao cenário externo, com a votação das emendas no plano B do Brexit da primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May. O dólar pode sentir o movimento dos investidores, de acordo com o decorrer da votação.
A votação das emendas precede a votação da nova proposta, o plano B, enquanto a saída oficial do Reino Unido do bloco econômico da União Europeia (UE) está agendada para 29 de março.
Às 9h28, as moedas apresentavam as seguintes cotações:
- Dólar: baixa de 0,01% a R$ 3,7611
- Euro: alta de 0,06% a R$ 4,2999
- Libra esterlina: baixade 0,09% a R$ 4,9452
O Banco Central (BC) realiza nesta sessão leilão de até 13,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de fevereiro, no total de US$ 13,398 bilhões. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
Votação de emendas para Plano B do Brexit
Ocorrerá, durante a tarde desta terça-feira, a votação das emendas para o plano B do Brexit, da primeira-ministra britânica, Theresa May.
O Brexit é o termo que refere-se à saída do Reino Unido da UE.
No último dia 15, o parlamento britânico rejeitou o “plano A” de May (proposta de saída do Reino Unido da UE). Foram 432 votos contra e 202 a favor, na ocasião.
Após a derrota de May, parlamentares britânicos decidiram apresentar uma série de emendas sobre o plano B do Brexit.
Assim, as emendas são uma demonstração do desejo dos deputados de tomarem a frente nas negociações com a União Europeia.
São mais de 12 emendas que serão votadas hoje. As principais dizem respeito à união aduaneira, à fronteira na Irlanda e a um novo referendo sobre o Brexit.
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EUA: FED e China
Enquanto isso, em território norte-americano, terá início a reunião de decisão de política monetária do Federal Reserve (FED), o banco central.
Ainda nessa semana, haverão novas negociações entre a China e os Estados Unidos da América (EUA) a fim de finalizar o acordo da guerra comercial.
Liu He, vice-primeiro-ministro da China, irá encontrar-se com o representante de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer em Washington entre a quarta-feira (30) e a quinta-feira (31).
Também estará na reunião o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin.
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Após o encontro dos presidentes dos países, Donald Trump e Xi Jinping, na cúpula do G20, este será o segundo encontro presencial entre representantes das nações.
Na cúpula, os presidentes concordaram em uma trégua de 90 dias no aumento da cobrança de tarifas de produtos importados.
Então, em janeiro, novas negociações ocorreram entre 7 e 9 de janeiro. As nações estavam otimistas com a seriedade dos times em resolver a pauta, e a possibilidade de um acordo.
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CPMI de Brumadinho
Uma articulação de deputados e senadores se inicia no Congresso Nacional. Os parlamentares objetivam viabilizar a instauração de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI).
A CPMI serviria para apurar a responsabilidade sobre o rompimento da barragem em Brumadinho.
Na última sexta-feira (25), a barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, da mineradora Vale S.A. (VALE3), rompeu-se e liberou 13 milhões de metros cúbicos (m³) de rejeitos no município.
Até o momento da publicação, 65 mortes haviam sido confirmadas, enquanto 279 pessoas ainda estavam desaparecidas.
Para a CPMI ser criada, é necessário o apoio de 171 deputados e 27 senadores.
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Bolsonaro passa bem
Na véspera, o presidente da República Jair Bolsonaro realizou uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia e reconstrução do trânsito intestinal.
A cirurgia teve início às 8h30 (horário de Brasília) e encerramento às 15h30, com o dobro da duração prevista por causa de inúmeras aderências intestinais encontradas no abdome do presidente.
Jair Bolsonaro passa bem e deve receber alta do Hospital Albert Einstein em dez dias.
Na ausência de Bolsonaro, o vice-presidente Hamilton Mourão assumiu como presidente interino. Desde o início da operação, e deverá permanecer no cargo até que Bolsonaro possa voltar a exercer a função. A previsão é de 48h após a cirurgia.
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No primeiro pregão da semana, o dólar fechou em queda de 0,17% a R$ 3,7655.
