CVC (CVCB3) conclui reestruturação da dívida de debêntures de R$ 1,5 bi

A CVC (CVCB3) concluiu a reestruturação das dívidas oriundas da segunda, terceira e quarta emissões públicas de debêntures com valor de face em aberto somando R$ 1,5 bilhão.

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De acordo com a empresa, a dívida de curto prazo relacionada à segunda emissão pública de debêntures foi parcialmente alongada, passando de 21 de novembro de 2020 para 21 de novembro de 2021.

Além disso, 10% do montante total de dívidas será pago em 23 de novembro de 2020, com exceção da CVCB12, cujo pagamento será de 57% do montante total.

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A amortização do saldo da CVCB12 será feita de forma mensal a partir de março de 2021 até a respectiva nova data de vencimento.


Já o saldo da terceira emissão pública (CVCB13) terá o pagamento parcelado, sendo R$ 51 milhões em março de 2021 e o restante em parcelas mensais a partir de julho de 2021 até a data de vencimento. A empresa acrescentou que tanto no caso da CVCB12 quando na CVCB13, a forma de amortização pode ser alterada caso ocorra aumento de capital da companhia até 28 de fevereiro de 2021.

Em termos de taxas de juros, a CVCB12, CVCB13, ambas as séries da 4ª emissão pública de debentures (CVCB14 e CVCB24) passarão a observar:

CVC

CVC vai restringir dividendos

Além disso, a CVC informou que terá restrições quanto ao pagamento de dividendos, com exceção do mínimo obrigatório até 31 de dezembro de 2020 ou até que o índice dívida líquida/Ebitda seja igual ou menor que 3,5 vezes.

A CVC optou ainda pela verificação de novos covenants financeiros e assumiu compromisso da implementação de evento de liquidez pela Companhia até 30 de setembro de 2021. Caso este não ocorra até tal data, a CVCB12 deverá ser pré-paga integralmente, enquanto a CVCB13 continuará com seu fluxo acordado de amortização e a CVCB14 e CVCB24 terão o direito de subscrever com seus respectivos créditos novas ações da companhia em aumento de capital cuja realização é condicionada à não implementação do evento de liquidez até 30 de setembro de 2021.

 

De acordo com a CVC, a reestruturação de dívida concluída ontem representa “um marco importante para a adequação do seu perfil de endividamento às perspectivas de curto, médio e longo prazos, preservando sua saúde financeira e capacidade operacional e assegurando sua liderança na retomada do setor de turismo”.

Além disso, a CVC disse que a reestruturação demonstra a “seriedade que a nova gestão da Companhia tem frente a seus compromissos, reestabelecendo, desta forma, o relacionamento com o mercado, debenturistas e instituições financeiras parceiras”.

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Natalia Gómez

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