Petróleo: corte deverá ser de 15 a 20 milhões de barris em maio e junho

O ministro da Energia da Rússia, Alexander Novak, anunciou nesta segunda-feira (13) que o acordo global sobre corte na produção de petróleo pode totalizar de 15 a 20 milhões de barris por dia (bpd) em maio e junho.

Além disso, Novak também declarou, em entrevista ao canal de TV Rossiya-1, que se reuniu com produtores de petróleo locais para discutir o assunto. Segundo o ministro russo, o acordo global para redução da oferta da commodity teve apoio dos produtores.

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Os cortes conjuntos envolvem grandes países produtores de petróleo, como os membros da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), a Rússia e os Estados Unidos.

Redução da produção de petróleo

A Opep+, grupo na sua configuração que reúne os países da Organização e seus aliados, como Rússia e Noruega; haviam confirmado na última quinta-feira (9) que deviam realizar um corte na produção em 10 milhões de barris por dia.

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A Opep+ informou que a redução começará em maio e valerá por um período de dois meses. O grupo ainda acrescentou que, entre julho e dezembro, a diminuição passará 8 milhões de bpd. Entre janeiro de 2021 e abril de 2020, os cortes serão reduzidos a 6 milhões de bpd.

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A Organização informou que realizará uma nova videoconferência no dia 10 de junho, a fim de avaliar o mercado. A Opep+ não citou as condições para redução de bombeamento a países fora do cartel internacional.

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Na semana anterior, os contratos futuros do petróleo Brent encerraram em baixa de 4,1%, a US$ 31,48 por barril, uma queda US$ 1,36. Ao mesmo tempo, o preço do barril dos Estados Unidos recuou 9,3%, para 22,76 dólares, variação de US$ 2,33. Esses foram os níveis mais baixos de fechamento para ambos os contratos em uma semana.

 

Arthur Guimarães

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