Coronavírus: Presidente da SEC diz que não fechará Bolsas

O presidente da SEC (Securities and Exchange Comission), Jay Clayton, anunciou nessa segunda-feira (16) em uma entrevista, que os mercados de ações continuarão operando mesmo frente a crise do coronavírus.

Na entrevista, Jay Clayton, foi questionado sobre o funcionamento das bolsas devido a volatilidade  causada pela pandemia do coronavírus.

“Os mercados devem continuar funcionando em épocas como essa”. “entramos em contato com as várias instituições” salientou Clayton.

Coronavírus faz Bolsas caírem

Clayton afirmou que apesar da alta volatilidade nas últimas duas semanas, os mercados continuam funcionando bem.

O presidente da SEC ainda afirmou que a agência está trabalhando com empresas da Wall Street, para que tenham um planejamento capaz de suportar a turbulência.

Jay Clayton salientou que o ambiente econômico atual não é igual ao ambiente da crise de 2008, ou  do 11 de setembro de 2001. Isso, pois desde os ocorridos, foram adotadas medidas para fortalecer o setor financeiro.

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“Acho que nossos bancos estão em uma posição muito mais forte hoje do que estavam na época”, disse Clayton  “isso é um choque de demanda e oferta”.
SEC é a agência responsável pelo funcionamento correto do mercado de capitais dos Estados Unidos. Seu objetivo é proteger os investidores, e manter o funcionamento justo dos mercados de valores imobiliários.
Algumas das funções da agência são:
  • Proteger os investidores contra práticas fraudulentas dentro do mercado de capitais;
  • Monitorar fusões dentro do ambiente corporativo americano;
  • Monitorar aquisições dentro do mesmo ambiente.

Contudo, a SEC não possui autoridade criminal, quando há alguma irregularidade, seu papel é encaminhar para o Ministério Público estadual ou federal.

Nessa segunda-feira, as Bolsas de Valores dos Estados Unidos abriram em forte queda. Já nas primeiras horas de funcionamento teve que acionar o mecanismo que interrompe as negociações.

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As decorrentes oscilações, podem ser atribuídas ao novo coronavírus e aos bancos cortarem as previsões de crescimento econômico.
Laura Moutinho

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