Bolsas mundiais interrompem rali e operam no vermelho nesta sexta

As bolsas mundiais operam com uma leve correção nesta sexta-feira (6), interrompendo o rali desta semana. Essa é a semana mais positiva para os mercados de Nova York desde abril, mesmo em meio à tradicional volatilidade em função das eleições presidenciais norte-americanas e novos casos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

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Os mercados futuros dos Estados Unidos, assim como a maior parte das bolsas mundiais ao longo da semana, eram puxados pelas empresas de tecnologia. No entanto, o sentido foi invertido nesta sexta-feira. O índice da Nasdaq, por volta das 8h50, recuava 1,08%. O S&P 500 futuro, por sua vez, caía 0,89%, para 3.473,62 pontos, enquanto os futuros de Dow Jones recuavam 0,70%, para 28.099,0 pontos.

Essa semana foi de alívio para os mercados, observando uma divisão no Congresso dos Estados Unidos, o que impediria o presidente Joe Biden, que lidera as eleições, de impor um aumento de impostos corporativos, principalmente sobre as big techs.

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No início da manhã desta sexta-feira, Biden ultrapassou o presidente Donald Trump na contagem de votos no estado da Georgia, que contempla 16 votos eleitorais. A diferença é de aproximadamente 1 mil votos. A diferença entre os candidatos também foi encurtada na Pensilvânia, com Biden se aproximando do primeiro lugar.

O democrata possui 264 votos eleitorais, enquanto Trump permanece com 214 — são necessários 270 para vencer a disputa. O mercado também segue no aguardo do resultado das votações em Nevada, estado que conta com 6 votos eleitorais, onde Biden lidera. Caso a vitória seja confirmada em Nevada, ele será eleito o 46º presidente dos Estados Unidos, mesmo que perca nos demais estados ainda em aberto.

O processo eleitoral, todavia, voltou a ser questionado por Trump em coletiva na tarde da última quinta-feira. O mandatário disse que venceria se considerados apenas os “votos legais”. Trump não trouxe comprovações das fraudes que alega.

O avanço do coronavírus continua a preocupar no Hemisfério Norte. Os Estados Unidos se tornaram o primeiro país a superar 100 mil infecções em apenas um dia. O presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, disse que o avanço da pandemia é um risco para a recuperação econômica do país.

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Os investidores estão de olho em outros possíveis pacotes de estímulos por parte dos bancos centrais. No Reino Unido, o Banco da Inglaterra anunciou outra dose de compra de títulos na última quinta-feira, tornando-se a primeira grande autoridade monetária europeia a impulsionar medidas de estímulo em resposta a uma segunda onda do vírus e bloqueios em toda a região.

Com o arrefecimento no rali desta semana, os mercados europeus operam em queda após o início das negociações. Por volta das 9h05, o DAX 30, índice alemão, operava com uma baixa de 0,98%, a 12.446,00 pontos. O índice francês, CAC 40, recuava 0,80%, enquanto o britânico FTSE 100 retraía 0,22%.

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h07:

  • S&P 500 futuro: -0,60%
  • Nasdaq futuro: -0,74%
  • DAX 30: -0,90%
  • FTSE 100: -0,18%
  • Euro Stoxx 50: -0,69%
  • SSE Composite: -0,24%
  • Nikkei 225: +0,91%

Os mercados futuros e bolsas mundiais continuam atentos às incertezas causadas não somente pela pandemia, mas também pelas tensões internacionais acentuadas por ela, além de registrarem a tradicional volatilidade em meio às eleições presidenciais estadunidenses.

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Jader Lazarini

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