Troca de dívida: o que é e como ela reduz o pagamento de juros?

Infelizmente, endividar-se ainda é uma prática comum na sociedade brasileira. Entretanto, mesmo após endividado, existem alguns métodos que podem aliviar a situação do devedor. Um deles é a chamada troca de dívida.

A troca de dívida é um processo pouco conhecido, mas que pode ser muito vantajoso para as pessoas — sendo uma estratégia indicada e bastante utilizada no planejamento financeiro.

O que é troca de dívida?

A troca de dívida é o processo de substituir um débito caro, com altas taxas de juros, por uma opção mais barata e fácil de quitar. Esta opção é legal e amplamente oferecida no mercado, com vantagens variadas, para quem procura como pagar menos juros.

Assim, ao trocar dívidas caras por uma mais barata, em busca de juros menores, o risco de inadimplência cai e a saúde financeira do consumidor melhora.

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Passo a passo para trocar de dívida

Antes da troca de dívida, é necessário realizar algumas tarefas. São elas:

  1. Organização financeira;
  2. Soma de dívidas;
  3. Verificar opções disponíveis.

1. Organização financeira

O primeiro passo para trocar de dívida é organizar as próprias finanças pessoais. Não dá para fazer qualquer análise neste sentido sem conhecimento e organização. Por isso, o devedor deve fazer um levantamento das suas dívidas e das taxas de juros que paga em cada uma delas.

Aqui, será fundamental descobrir o Custo Efetivo Total (CET) destes débitos. O que nada mais é do que o quanto será pago no total por esta dívida. Isto inclui juros, impostos, seguros e tarifas das mais diversas. Se forem várias dívidas, o processo deverá ser feito com todas elas.

2. Análise de todas dívidas

Em seguida, será necessário somar todas as dívidas, desde as mais caras até as mais baratas. Além disso, será preciso contabilizar o tempo que seria gasto para quitá-las e o quanto elas pesam no orçamento.

Logo, uma planilha pode ajudar neste processo de organização, como a oferecida gratuitamente pela Suno Research.

3. Verificar opções disponíveis

Sabendo estes dados, o devedor pode verificar opções de empréstimo que oferecem um CET menor do que ele tem hoje em mãos.

Digamos que o montante da dívida seja de R$ 5.000, com CET de 8% ao mês, que será quitada em quatro vezes. Aqui, o total da dívida após ser quitada seria de R$ 6.600.

Se ele encontrar uma opção de empréstimo no mercado com um CET menor, por exemplo 4%, o total da dívida após quitada cairá para R$ 5.800, pagos nos mesmos quatro meses que na opção anterior.

Logo, o devedor estará trocando dívida cara por barata.

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Negociando a troca de dívida

Após perceber as vantagens da troca de dívidas, o interessado pode se perguntar o que fazer para consegui-las. Uma das opções é a portabilidade de crédito, também conhecida como portabilidade de dívida.

Com a portablidade, o devedor tem a possibilidade de transferir a dívida de um financiamento ou mesmo de um empréstimo de uma instituição financeira para a outra.

Para fazer esta portabilidade, será preciso conseguir junto à instituição financeira que concedeu crédito para pedir tanto dados do contrato quanto referentes à dívida em si. As instituições são obrigadas a fornecerem esse tipo de informação. Com os dados em mãos, será a hora de procurar opções mais vantajosas.

Ao encontrar uma opção melhor, é recomendado levar a nova proposta para casa e fazer as contas com calma. Somente após ter esta certeza é que deve-se concluir a portabilidade de dívida.

Vale lembrar que o ideal para a manutenção da saúde financeira é procurar sempre pagar menos juros. Dessa forma, é possível poupar mais.

Foi possível aprender mais sobre troca de dívida? Deixe suas dúvidas nos comentários abaixo.

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    Gabriela Mosmann
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    1 comentário

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    • Reginaldo 1 de dezembro de 2019
      Mas, redução na taxa sempre vem atrelada ao aumento das parcelas.Responder