Os três grandes erros dos investidores em FIIs

Errar faz parte. É o que nos ensina importantes lições. Porém, persistir no erro é coisa de quem quer perder dinheiro. 

Por esse motivo, nesta edição do FIIkipedia trazemos três grandes erros que os investidores de fundos imobiliários costumam cometer e que podem custar caro para você.

1. Não conhecer minimamente a gestora do fundo

A gestora é responsável pelas decisões de investimento do fundo, por buscar e negociar contratos com inquilinos, decidir quando comprar e vender imóveis e todas outras decisões que influenciam a performance dos ativos do fundo.

Portanto, é ela que consegue gerar valor para seus cotistas, mas também pode destruir valor para eles. É fundamental se certificar de que o seu investimento está nas mãos de uma gestora de qualidade, pois aumentará muito suas chances de sucesso.

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2. Não definir a renda recorrente do fundo

A renda recorrente de um fundo imobiliário é a renda que podemos esperar constantemente todos os meses. É o que podemos chamar de renda base. Essa informação é muito importante, pois alguns FIIs apresentam ganhos adicionais esporádicos que podem mascarar essa renda base.

Muitos investidores acabam investindo olhando apenas o dividend yield e, quando os rendimentos eventualmente caem (voltam ao normal), eles se desesperam. Consequentemente, é comum ver a queda nas cotações também.

É importante entender qual a renda recorrente de um fundo imobiliário para alinhar expectativas e saber se existe um potencial futuro de queda nos rendimentos ou até de elevação, além de permitir uma precificação melhor do ativo.

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3. Não entender a diferença entre os rendimentos de FIIs de tijolo e de papel

Para este item, recomendo essa live que fiz no canal da Suno, explicando a dinâmica dos rendimentos dos FIIs de papel. Porém, para resumir, a principal diferença entre a dinâmica dos rendimentos desses dois tipos de investimento envolve como eles reagem à inflação.

Os FIIs de Papel, por pagarem em seus rendimentos, os juros e correção monetária das operações, acabam entregando um resultado nominal superior aos cotistas, já que a inflação mensal está embutida nele.

Os FIIs de Tijolo, por outro lado, não contam com essa dinâmica. Os contratos de aluguel são ajustados anualmente e o patrimônio tem uma valorização natural com o tempo, característica que os FIIs de papel não têm.

Portanto, não é possível comparar diretamente o rendimento dos dois. Podemos fazer um paralelo com o rendimento dos FIIs de Tijolo sendo real e os de FIIs de Papel sendo nominal.

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    Marcos Correa
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