Energia Limpa: o que é e como investir no pilar ESG

Um dos focos de investimento de fundos e governos, a energia limpa é uma forma de garantir retornos financeiros sustentáveis e de longo prazo. Com formas diversas e metodologias amplas, é um dos focos de investidores conscientes.

Conheça tudo sobre energia limpa, suas vertentes, maneiras de aplicação no mercado e investimentos ESG.

O que é Energia Limpa?

Energia limpa foi um termo criado para descrever as fontes de energia que não geram poluentes para o meio ambiente, mais especificamente na forma de gases de efeito estufa.

Profundamente diferentes das fontes de combustível fóssil, como petróleo e carvão, a energia limpa funciona através de fontes renováveis de energia que movem, de uma maneira ou de outra, geradores de energia.

Os investimentos ESG, uma das primeiras preocupações com sustentabilidade de grupos de investidores, são fundamentalmente influenciados pela energia limpa.

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Qual a relação da energia limpa com o ESG?

A energia limpa é um dos principais focos do Ambiental, ou “Environment”, de ESG. Sendo de fontes renováveis, não corre-se o risco da origem da energia se esgotar.

Com baixo impacto, pela baixa emissão de gases, e com geração muitas vezes superior à de queima de combustíveis fósseis, as energias limpas tem papel preponderante por alimentarem toda a indústria, que hoje não funciona sem energia.

Quais as fontes de energia limpa?

Como vimos, a definição de energia limpa é uma energia com pouco ou nenhum impacto ambiental e social na sua geração. As fontes de energia limpa são: eólica, solar, geotérmica, maremotriz, hidráulica e nuclear.

Cada uma dessas fontes de energia limpa possuem características específicas e custos necessários para serem implementados. Conheça cada um deles e como é possível capitalizar em cima das fontes de energia limpa.

CURSOS

Eólica

A fonte eólica é uma fonte de energia limpa que capta energia do vento. Normalmente funcionando através de pás gigantes (cata-ventos), transforma a velocidade do ar em energia cinética e, a partir dela, energia elétrica.

O nordeste brasileiro possui algumas das maiores fazendas de energia eólica do mundo, com linhas de transmissão que se espalham por quase toda a extensão da costa brasileira. Seu maior custo é a fabricação e manutenção das pás, que sofrem desgaste com o tempo.

Solar

Podendo ser térmica ou fotovoltaica, a energia solar é uma fonte de energia limpa que usa a energia do Sol para geração de energia elétrica. A energia solar funciona de duas formas:

A primeira por meio de células fotovoltaicas, feitas a partir de silício e excitadas eletricamente com a presença de luz, e a segunda por compostos que aquecem com o calor do sol e geram energia térmica que vira elétrica através da queima de água e do movimento gerado pelo vapor d’água.

Sistemas de energia solar desgastam com o tempo, com uma vida útil média de 25 a 30 anos.

Geotérmica

Oriunda do magma do manto da terra, a energia geotérmica funciona a base da evaporação de água com o calor proveniente do núcleo da terra e a movimentação de usinas a partir delas.

O movimento é simples. Através de tubos especializados, a água é despejada em superfícies de calor no manto da terra. Ela é então evaporada e sobe como vapor. O vapor então move turbinas com ímãs que geram energia elétrica.

A manutenção desse equipamento é uma das principais formas de gasto gerada pelo sistema.

Maremotriz

A energia maremotriz usa a energia do fluxo das marés para movimentar turbinas em alto mar. O movimento cíclico das marés, subindo e descendo, faz com que geradores sejam acionados ininterruptamente.

A energia maremotriz tem o principal custo na instalação. Desde o cabeamento em alto mar até a alocação de usinas seus custos são altos.

Hidráulica

A energia hidráulica é uma energia limpa por não impactar diretamente na emissão de gases carbono, mas há controvérsias entre especialistas de ESG. Funcionando através da criação de barragens em rios, a energia hidráulica gera movimento em turbinas devidamente posicionadas.

Porém, uma vez instaladas as barragens, longas faixas de terra são alagadas e há prejuízo da fauna e flora dos rios e margens. Além disso, populações ribeirinhas ou que extraem desses lugares formas de subsistência ou culturas se veem prejudicadas, prejudicando o “S” de “ESG”.

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Nuclear

A energia nuclear também é alvo de controvérsias ESG. Seu principal ponto é a inviabilização de uma grande região e, também, os riscos nas usinas. Os geradores nucleares, porém, são alguns dos mais eficientes na geração energética e, se bem administrados, geram o mínimo de detritos possíveis.

Os geradores nucleares possuem custos de manutenção constantes. Além deles, o despacho dos detritos nucleares – venenosos para todas as formas de vida – é outra preocupação dos administradores desses geradores.

Como investir em energia limpa?

Enquanto uma área crescente, a energia limpa possibilita diversas formas de financiamento estratégico – é o caso de fundos de investimento qualificados, ETFs de energia limpa, ações de empresas do setor e, mais recentemente, fundos imobiliários. Saiba as vantagens de cada um deles.

Fundos de investimento

Caracterizados como fundos de investimento multimercado, os fundos de investimento possuem diversas mecânicas para investir em energia limpa. Seja pela compra de debêntures incentivadas acessíveis apenas a investidores qualificados ou por meio de aplicações em empresas do setor.

Os fundos de investimento ESG têm se posicionado favoravelmente à energia limpa com grandes retornos financeiros.

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ETFs de energia limpa

Índices de ações são outra forma de ter acesso à energia limpa. ETFs de energia renovável ou de emissão de carbono zero são formas para o investidor ter acesso ao mercado que cresce à medida que a preocupação com energia limpa é disseminada.

Ações de empresas do setor

Empresas de energia têm diversificado seus investimentos em fontes renováveis, como a eólica e solar nacionalmente. Hidrelétricas já representam boa parte da energia renovável do país, e mesmo essas têm sido preteridas em detrimento de fontes com menor impacto.

Fundos imobiliários

Mais recentemente surgiram os fundos imobiliários. Categorizados como “outros”, estes fundos buscam, por meio de seus IPOs, capitalizar para realizar investimentos em usinas de energia limpa no país e lucrar com a venda de energia no mercado livre de energia nacional.

Quais as vantagens de investir em energia limpa?

Existem diversas vantagens no investimento em energia limpa. O primeiro deles é a rentabilidade: investimentos que podem alcançar as taxas de 20% ao ano, equivalente ao alcançado por carteiras geridas por Warren Buffett, por exemplo.

Outra vantagem é a ética atrelada ao investimento. Investidores que gostem de financiar ações com retorno ambiental e social saberão que seu dinheiro está movimentando uma das indústrias mais éticas hoje.

Por fim, a inflação energética torna a comercialização de energia mais interessante ano após ano. Consistindo no aumento de energia e no custo de produção de energia a inflação energética é um bom indicador.

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O que é o Acordo de Paris e qual a relação com investimentos?

O Acordo de Paris é um acordo internacional que visa o controle das alterações climáticas no mundo. Esse acordo alinha tratos e compromissos dos países signatários, fazendo com que políticas públicas precisam surgir para impulsionar essas determinações.

Com isso, a suspensão de taxas e incentivos fiscais tem se multiplicado. O que torna os investimentos em energia limpa ainda mais interessantes. Além do caráter renovável das fontes energéticas, a diminuição de taxas os torna viáveis no curto, médio e longo prazo.

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Perguntas frequentes sobre energia limpa
O Que é Energia Limpa?

Energia limpa foi um termo criado para descrever as fontes de energia que não geram poluentes para o meio ambiente, mais especificamente na forma de gases de efeito estufa.

Como investir em Energia Limpa?

Enquanto uma área crescente, a energia limpa possibilita diversas formas de financiamento estratégico – é o caso de fundos de investimento qualificados, ETFs de energia limpa, ações de empresas do setor e, mais recentemente, fundos imobiliários.

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