Zona do euro: taxa anual de inflação acelera para 1,3% em março

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,3% em março ante igual mês do ano passado, ganhando força ante o acréscimo anual de 0,9% verificado em fevereiro, segundo revisão divulgada nesta sexta-feira (16) pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.

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O resultado na zona do euro confirmou a estimativa preliminar e veio em linha com a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Apesar do avanço, a inflação de março permanece bem abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa ligeiramente inferior a 2%.

Apenas o núcleo do CPI do bloco, que desconsidera os preços de energia e de alimentos, avançou 1% na comparação mensal de março e teve alta de 0,9% no confronto anual.

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União Europeia pretende levantar 800 bilhões de euros para recuperação até 2026

A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), revelou na última quarta-feira (14) que adotará uma estratégia de financiamento diversificada para levantar cerca de 800 bilhões de euros até 2026.

O bloco pretende utilizar os recursos para bancar seu fundo de recuperação, que foi criado em reação à pandemia de covid-19. As emissões incluirão bônus verdes e “títulos da União Europeia”, segundo comunicado do comissário do bloco para Orçamento e Administração, Johannes Hahn.

O plano é emitir cerca de 150 bilhões de euros em dívida por ano, e todos os empréstimos serão pagos até 2058, detalhou Hahn.

BCE, Banco Central da União Européia, também sinaliza que manterá estímulos

Já o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, disse hoje que os riscos de se retirar os atuais estímulos monetários de forma prematura são maiores do que os de mantê-los em vigor.

Desde o ano passado, o BCE tomou uma série de agressivas iniciativas para proteger a economia da União Europeia dos efeitos da pandemia de covid-19, incluindo cortes de juros e compras de ativos.

Guindos, que discursou ao Parlamento Europeu para apresentar o relatório anual do BCE referente a 2020, reiterou também que a instituição está pronta para ajustar todos os seus instrumentos de política monetária, conforme for apropriado.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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Rafaela La Regina

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