Volvo pretende cortar 4.100 empregos devido aos efeitos do coronavírus

A Volvo declarou nessa terça-feira (16) que pretende cortar cerca de 4.100 empregos no setor administrativo ao redor do mundo por causa dos efeitos negativos que a pandemia de coronavírus (Covid-19) causou na economia. Os cortes devem ocorrer no segundo semestre desse ano.

Embora a Volvo não tenha informado todos os países que serão afetados pelo corte, o grupo destacou que do total, 1.250 desligamentos ocorrerão na Suécia, enquanto 15% da redução afetará consultores.

Segundo o diretor-geral da companhia, Martin Lundstedt, a pandemia de coronavírus, assim como as ações adotadas em nível mundial para contê-la geraram uma “situação no mercado com sérias repercussões” no setor em que a companhia atua.

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No final do primeiro trimestre a companhia contava com cerca de 99.000 trabalhadores contando com consultores e trabalhadores temporários.

Volvo anuncia investimento de R$ 1 bilhão no Brasil

A Volvo, montadora de veículos sueca, anunciou que irá investir R$ 1 bilhão no Brasil entre os anos de 2020 e 2023. O País terminou o ano passado como o segundo maior mercado do grupo. Segundo a Volvo, o montante será destinado a pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços em todas as frentes de negócios da companhia, entre eles equipamentos para motores marítimos e construção.

“Parte dos investimentos será direcionado para desenvolvimento de novos fornecedores da cadeia local”, salientou Wilson Lirmann, presidente do grupo Volvo na América Latina.

Veja também: Até 2020, Volvo vai investir R$ 1 bilhão no Brasil

No ano passado, as vendas de caminhões pesados apresentaram uma alta de 58%, quando foram entregues 14,5 mil unidades. Já na categoria de semipesados, o crescimento foi um pouco menor, de 55,5%. As vendas atingiram 2,3 mil unidades.

Lirmann, afirmou que o desenvolvimento da Volvo, especificamente no segmento de pesados no Brasil, foi acima da média.  “Foi o melhor ano da nossa história em pesados”, disse. Em todo o mundo, os segmentos de pesados e semipesados cresceram em média 48,7% e 30%, respectivamente.

Laura Moutinho

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