S&P 500 sobe 1,71%, com balanço positivo de grandes empresas

O S&P 500 encerrou a sessão desta quinta-feira (14) em alta, acompanhando os outros índices de Nova York. As bolsas foram impulsionadas pela divulgação dos balanços corporativos das grandes empresas americanas, que tiveram resultado acima das expectativas do mercado. Os dados de emprego e inflação ao produtor nos Estados Unidos também movimentaram as bolsas, seguidos por comentários de dirigentes do Fed (Federal Reserve).

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O índice Dow Jones avançou 1,56%, aos 34.912,56 pontos, o S&P 500 subiu 1,71%, aos 4.438,26 pontos, e o Nasdaq ganhou 1,73%, aos 14.823,43pontos.

Operadores analisaram os resultados trimestrais de grandes empresas americanas. Entre instituições financeiras, Bank of America (BOAC34), Morgan Stanley (MSBR34) e Citigroup (CTGP34) informaram crescimento considerável no lucro líquido no terceiro trimestre, ante igual período de 2021, todos acima das expectativas, e suas ações tiveram altas robustas. Apenas o papel do Wells Fargo (WFCO34) sofreu baixa, de 1,61%, diante do recuo na receita do banco.

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A UnitedHealth (+4,18%) também se destacou positivamente nesta quinta, após o lucro e a receita do terceiro trimestre da empresa superarem as estimativas do mercado. No setor de saúde, outro destaque foi a Moderna, cuja ação avançou 3,23% após o Food and Drug Administration (FDA, a Anvisa dos EUA) recomendar uma terceira dose da vacina contra a covid-19 da farmacêutica a idosos.

A ação da Microsoft (MSFT34) subiu 2,17%, em linha com outros papéis do setor de telecomunicações. O LinkedIn, rede social da big tech voltada ao mercado de trabalho, informou nesta quinta que deixará de operar na China. Já a Delta Airlines (DEAI34) disse que obteve seu primeiro lucro sem subsídio após a crise do coronavírus, e o papel da companhia aérea teve alta de 0,39%.

Com o noticiário corporativo cheio, comentários de dirigentes do Fed ficaram em segundo plano durante o pregão desta quinta. Dentre eles, o chefe da distrital de Atlanta do BC, Raphael Bostic, disse que é inadequado definir o nível de inflação atual como “breve”. Outro a expressar preocupação com a trajetória dos preços nos EUA foi o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, que disse não ter certeza de que o núcleo da inflação – que exclui setores voláteis como alimentos e energia – vai moderar nos próximos seis meses.

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Já a presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, afirmou que a entidade está em posição para reduzir o volume de suas compras de bônus, mas não para elevar a taxa de juros, enquanto o líder da distrital de Richmond, Thomas Barkin, reforçou o compromisso de começar o tapering em breve, algo já dado como certo pelo mercado, especialmente após a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) na quarta.

Também foram monitorados dados macroeconômicos dos EUA, incluindo o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), que avançou 0,5% entre agosto e setembro, 0,1 ponto porcentual abaixo do esperado. Já o número de pedidos por auxílio-desemprego recuou 36 mil na semana passada, a 293 mil, abaixo da estimativa de analistas.

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Cotação do S&P 500 nesta quarta (13)

S&P 500 encerrarou o pregão desta quarta-feira (13) em alta, com investidores repercutindo a temporada de balanços corporativos nos EUA, a inflação do país, assim como a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Ontem, o índice Dow Jones fechou estável após recuar na maior parte do pregão, aos 34.377,81 pontos. Já o S&P 500 avançou 0,30%, aos 4.363,80 pontos, e o Nasdaq subiu 0,73%, aos 14.571,64 pontos.

(Com Agência Estado)

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Bruno Galvão

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