S&P 500 futuro se recupera com a expectativa sobre balanços

Após a leve baixa na véspera, o S&P 500 opera em alta no mercado futuro na manhã desta terça-feira (3). Os investidores aguardam novos dados corporativos do segundo trimestre, com pistas sobre o andamento da recuperação econômica.

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Por volta das 9h20, o S&P 500 subia 0,20%, para 4.397,30 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,13%, para 14.983,10 pontos. O rendimento das Treasuries de 10 anos tem leve alta, para 1,192%, de 1,173% na segunda, mostrando uma menor demanda pelos títulos públicos norte-americanos.

Após o fechamento do mercado, empresas deste o setor hoteleiro até o mercado de games divulgarão seus lucros do segundo trimestre. Segundo a FactSet, a maior parte das empresas do S&P 500 superaram as expectativas do mercado.

No cenário das commodities, o barril de petróleo Brent cai 1,34%, para US$ 71,89. A matéria-prima se mantém acima da marca de US$ 70, impulsionada pela retomada da demanda mundo afora, embora a variante Delta ameace o ritmo de crescimento econômico.

Chama atenção dos investidores a visão do Federal Reserve (Fed) sobre os estímulos monetários vigentes nos Estados Unidos. O fim da liquidez abundante no País poderá acontecer entre setembro e outubro deste ano, afirmou Christopher Waller, diretor da instituição.

Isso depende do desempenho do mercado de trabalho pelos próximos meses. Caso o resultado seja positivo, o Fed poderá anunciar o tapering (redução gradativa das medidas extraordinárias de política monetária) nos meses subsequentes.

“Os mercados internacionais operam em direções opostas nesta manhã”, comenta o economista Roberto Padovani, do Banco BV. “Especificamente na Ásia, as preocupações continuam sendo sobre a Covid-19 e ações do governo da China.”

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S&P 500 e as bolsas internacionais

Confira o desempenho das principais bolsas mundiais por volta das 9h45:

O pontapé inicial dos mercados em agosto foi cauteloso, com as inteferências governamentais da China nos negócios locais ainda sob o radar. Além disso, o S&P 500 e as Bolsas ainda digerem o desdobramento das pressões inflacionárias norte-americanas e a recuperação econômica global.

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Jader Lazarini

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