Petrobras (PETR4): sindicato entrar com ação para barrar venda de campos

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) entrou com ação popular contra a Petrobras (PETR4), para barrar a venda dos campos de Albacora e Albacora Leste, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.

O pedido de tutela de urgência contra a Petrobras e a União. foi ajuizado na 1ª Vara da Justiça Federal de Campos dos Goytacazes.

De acordo com o sindicato, representado por seu coordenador geral, Tezeu Bezerra, a venda dos ativos “põe em risco o patrimônio público em razão de falta de análise de gestão de crise e de alienação da participação em setores altamente lucrativos”.

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A ação também ressaltou que o cenário econômica atual, em vista da pandemia do novo coronavírus, vem impactando de maneira negativa os preços do petróleo e tem baixado os preços de vendas das unidades, o que leva a prejuízos não somente para a empresa estatal, porém para a União.

“Até o momento, a estatal vendeu campos com a produção relativamente pequena e com baixa perspectiva de crescimento; é o caso de, por exemplo, Pargo, Carapeba e Vermelho. Entretanto, Albacora e Albacora Leste estão entre os maiores produtores da Bacia de Campos”, salientou o documento.

Sindicato quer suspensão de desinvestimentos da Petrobras

Além da suspensão liminar da vendas de campos, o processo ainda pede a anulação definitiva do processo de desinvestimento da Petrobras.

A entidade destacou que, na divulgação do lançamento do processo de desinvestimento, a companhia comunicou que a quantidade de óleo original avaliada em cada campo no pós-sal é de 4,4 bilhões de barris de óleo equivalente em Albacora e 3,8 bilhões de barris em Albacora Leste e que as áreas possuem um potencial significativo no pré-sal.

“Albacora e Albacora Leste são campos gigantes, que têm reservatórios de pré-sal, um patrimônio brasileiro, e estão sendo colocados à venda num momento de baixa do preço do petróleo. Quem comprar vai comprar a preço mais baixo do que o que as áreas valem”, declarou Bezerra, em crítica à venda dos campos da Petrobras.

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Arthur Guimarães

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