Radar: Telefônica (VIVT3) anuncia JCP milionário, Pão de Açúcar (PCAR3) dispara no Ibovespa e ações do Nubank (ROXO34) tem maior alta

conselho de administração da Telefônica (VIVT3) deliberou hoje (11) sobre a declaração de juros sobre capital próprio (JCP), no valor de R$ 200 milhões.

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Os JCP da Telefônica estão sujeitos a retenção de imposto de renda na fonte, com uma alíquota de 15%, resultando em uma distribuição líquida de R$ 170 milhões.

Os novos proventos da companhia têm como base o balanço patrimonial de 31 de julho de 2023. O valor bruto por ação é de R$ 0,12073237961, enquanto o valor líquido de IR é de R$ 0,10262252267.

Os juros sobre capital próprio da Telefônica serão pagos até 30 de abril de 2024. Os investidores com direito a receber serão aqueles que tiveram comprado ações da companhia até o final do pregão de 22 de setembro de 2023.

JCP da Telefônica

  • Valor bruto: R$ 200.000.000,00
  • Valor bruto por ação: R$ 0,12073237961
  • Valor líquido por ação: R$ 0,10262252267
  • Data de corte: 22 de setembro de 2023
  • Data de pagamento: até 30 de abril de 2024

Os JCP da Telefônica serão imputados ao dividendo obrigatório do exercício social de 2023. O valor por ação ainda poderá ter ajustes futuros, considerando a base acionária da empresa em 22 de setembro de 2023.

Esse possível ajuste se dá em função de possíveis compras de papéis no programa de recompra de ações da Telefônica para permanecer em tesouraria, que podem ser usadas para posterior venda ou cancelamento.

Os investidores imunes ou isentos do imposto de renda, conforme a legislação vigente, deverão comprovar essa condição até 27 de setembro de 2023, ao departamento de ações e custódia do banco Bradesco (BBDC4), que é a instituição depositária das ações.

Além de Telefônica, confira outros destaques desta segunda-feira:

Pão de Açúcar (PCAR3) lidera altas nesta segunda-feira no Ibovespa; saiba por quê

  • As ações do Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) disparam no Ibovespa nesta segunda-feira (11), liderando as altas do índice, com o mercado repercutindo com mais atenção o anúncio da varejista de que seu controlador, o grupo francês Casino Guichard-Perrachon, propôs iniciar negociações para a venda de sua participação na empresa de comércio eletrônico Cnova.
  • Perto das 15h50, as ações ordinárias do Grupo Pão de Açúcar subiam 3,70%, cotadas a R$ 4,76.
  • “Em um primeiro momento, o mercado viu o movimento como positivo, pois a venda da participação na Cnova reduziria a alavancagem da companhia, que vem sofrendo ultimamente com margens apertadas. Hoje, a Cnova não agrega grande valor ao Pão de Açúcar. Em segundo plano, isso mostra, junto com outros movimentos como a recente cisão com o grupo Êxito, que a companhia está comprometida em sanear seu balanço”, pontuou Fábio Lemos, sócio da Fatorial Investimentos.
  • Segundo comunicado divulgado pelo Pão de Açúcar na última sexta-feira (8), o Casino propõe acertar a compra por meio de uma unidade da empresa por um preço a ser definido com base “em metodologias usuais de avaliação financeira”. Atualmente, o GPA detém uma participação societária indireta de 34% no capital social da Cnova.
  • A varejista brasileira disse, ainda, que montou um comitê formado pelos três membros independentes do conselho de administração para avaliar e negociar os termos com o Casino.

Ações do Nubank (ROXO34) tem maior alta em 10 meses; entenda

  • As ações do Nubank (ROXO34) tiveram alta de 8,37% no intradia desta segunda-feira (11) em Nova York, a uma cotação de US$ 7,38 – configurando a maior alta diária desde meados de novembro de 2022.
  • Os BDRs do Nubank acompanharam o desempenho e subiram 4,62% no intradia da bolsa de valores brasileira, a R$ 6,11.
  • Em grande medida, a alta se dá por revisões de analistas de sell-side.
  • O JPMorgan elevou sua recomendação de neutra para compra, firmando um preço-alvo de US$ 9. Parte do otimismo dos analistas vem do fato de que o Nubank é o banco principal de 27% dos seus clientes.
  • Isso, em uma base de clientes de mais de 84 milhões, que já supera concorrentes gigantes como o Banco do Brasil (BBAS3). No total, 82% são clientes ativos da fintech.
  • “Além disso, os dados da empresa também indicam que os clientes tornam o Nubank seu principal banco cada vez mais rapidamente”, apontam os analistas do J.P. Morgan.
  • “Ter mais principalidade implica ganhos de participação de mercado por vários anos, já que o Nubank tem apenas de zero a 14% de participação na maioria dos produtos que oferece hoje. A principalidade também significa qualidade de crédito resiliente em um ambiente desafiador”, completam.
  • Segundo a casa, mesmo que a principalidade seja um ‘conceito abstrato’, o fato de muitos clientes citarem o banco digital como seu principal mostram “que o Nubank tem toda uma avenida para ganhar participação de mercado no Brasil por vários anos”.

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Privatização da Sabesp (SBSP3): Presidente promete tarifa menor e mais investimentos

  • diretor-presidente da Sabesp (SBSP3), André Salcedo, prometeu queda nas tarifas e antecipação em quatro anos da meta prevista no Novo Marco do Saneamento em declarações dadas à Folha de S. Paulo.
  • No caso da meta da Sabesp, a expectativa é de entregar água a 99% da população e coletar e tratar o esgoto de 90% até 2033.
  • A expectativa é de que a privatização da Sabesp ocorra em meados do primeiro semestre de 2024, por meio de uma oferta subsequente de ações (follow-on).
  • Apesar disso, a companhia ainda terá um acionista de referência – que ainda está em avaliação pela companhia, assim sobre como ficará a participação societária do governo.
  • “No estado, tem todo o ciclo de prestação de contas, via Tribunal de Contas, Lei de Licitações, que temos que seguir. Quando a empresa passa a ser privada, consegue mais flexibilidade na gestão de forma ampla. Tende a ser mais eficiente, prestar o mesmo serviço, eventualmente com melhor qualidade e a um custo menor. E entregar mais antes”, disse o presidente da Sabesp à Folha.
  • “Acelerando a universalização, todo o ecossistema das comunidades se transforma. Há desoneração do sistema de saúde local. É a criança que não fica doente e o pai não deixa de trabalhar”, acrescentou.

VISC11 vai pagar dividendos recordes e rentabilidade total do FII chega a 89%; Veja valores

  • Em novo relatório gerencial de agosto, o fundo imobiliário VISC11 anunciou um lucro mensal de R$ 16,363 milhões. Dessa quantia, cerca de R$ 17,104 milhões vão ser pagos aos cotistas em dividendos.
  • Os rendimentos do VISC11 são de R$ 0,92 por cota, que corresponde ao maior valor já pago pelo fundo, se igualando a quantia paga em setembro de 2019 e também em outubro do mesmo ano.
  • O pagamento vai acontecer em 15 de setembro de 2023, aos cotistas que detinham cotas do FII após o fechamento do pregão do dia 31 de agosto.
  • O resultado por cota do FII foi de R$ 0,88 em agosto. Contribuindo para esse resultado, as remessas dos shoppings somaram R$ 19,773 milhões, ou R$ 1,06 por cota. Já o resultado acumulado não-distribuído foi de R$ 11,263 milhões, ou R$ 0,61 por cota.
  • Vale destacar que o FII fechou um novo memorando de entendimentos em junho, para uma potencial venda de participação em 3 shoppings. Com 2 das 3 vendas parciais concluídos, a projeção da gestão é de que os dividendos do VISC11 fiquem entre R$ 0,90 e R$ 1,00 por cota até dezembro deste ano.
  • O preço da cota do VISC11 no encerramento de agosto era de R$ 119,84, com uma alta mensal de 1,2%. Somando essa valorização com os rendimentos pagos, a rentabilidade total foi de 2% no mês, com 1,3 ponto percentual inferior à rentabilidade do IFIX nesse mesmo período.
  • Desde o início do FII VISC11, a rentabilidade total bruta é de 89,1%, enquanto do IFIX é de 44,3% no mesmo período de comparação.

Brookfield e Société Générale fazem parceria de US$ 10,7 bilhões para fundo de dívida privada

  • Brookfield Asset Management (NYSE: BAM) anunciou a parceria com o banco francês Société Générale (EPA: GLE) para atender à alta demanda por crédito privado.
  • A parceira do fundo de investimentos canadense com um dos maiores bancos da Europa tem o objetivo de criar um fundo de dívida privada no valor de 10 bilhões de euros, (aproximadamente US$ 10,7 bilhões na cotação atual) para os próximos quatro anos. De acordo com os grupos, a estratégia deverá ampliar significativamente a presença das duas empresas em financiamento, assim como atender a demanda por crédito privado.
  • O grupo francês Société Générale comunicou nesta segunda-feira (11) que o fundo será lançado inicialmente com 2,5 bilhões de euros e terá como alvo os setores de energia, renováveis, dados, transporte, armazenamento e comercialização de petróleo e de transportes geral. Para o futuro, a parceria deverá usar de suas capacidades e relações com investidores institucionais para encontrar outras estratégias e estruturas de investimentos.
  • Além disso, o fundo também deverá ajudar a Brookfield e o Société Générale a fazer frente às necessidades de companhias seguradoras por produtos de grau de investimento com base em suas exigências de rating e prazo médio (duration).

Bradespar (BRAP4) é autuada pela Receita Federal; Ações recuam mais de 1%

  • As ações da Bradespar (BRAP4) caem na manhã desta segunda-feira (11), com o mercado repercutindo a notícia de que a empresa, que detém participação na Vale (VALE3), recebeu auto de infração da Receita Federal questionando despesas apropriadas pela companhia em 2018, derivadas de pagamentos realizados à Elétron, veículo de investimento da Opportunity na mineradora.
  • Perto das 12h00, as ações preferenciais da Bradespar caíam 1,09%, cotadas a R$ 22,61.
  • Em comunicado ao mercado na sexta-feira (8), a Bradespar informou que as autoridades fiscais buscam exigir da companhia o pagamento de quase R$ 800 milhões, referente ao Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e à Contribuição Social sobre o Lucro (CSL) que seriam devidos caso a Bradespar não houvesse excluído referidas despesas para fins da apuração do lucro real e do lucro líquido ajustado.
  • Ao valor, devem ser acrescidos 75% de multa de ofício, além de multa isolada e juros de mora à taxa Selic.
  • “A Bradespar reforça que está segura da correção dos procedimentos adotados no ano de 2018, e apresentará tempestivamente impugnação aos autos de infração. Na avaliação de seus assessores jurídicos externos, a Bradespar possui sólidos argumentos para afastar referida exigência nos tribunais administrativos e/ou judiciais, sendo o risco de perda classificado como possível”, informou.

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Vanessa Loiola

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