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Radar: privatização da Eletrobras (ELET3) avança, Embraer (EMBRE3) vende jatos, Weg (WEGE3) anuncia dividendos

Eletrobras (ELET3) divulga plano 2022-2026 com privatização e expansão de negócios

Funcionário Eletrobras (ELET3) em usina eólica. Foto: Divulgação

Por seis votos a um, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou a primeira etapa da privatização da Eletrobras (ELET3), referente à modelagem econômico-financeira da venda da estatal. Em julgamento ocorrido nesta terça-feira, 15, seguiram o ministro-relator, Aroldo Cedraz, os ministros Raimundo Carreiro, Benjamin Zymler, Walton Alencar Rodrigues, Augusto Nardes e Jorge Oliveira.

A segunda parte da desestatização da Eletrobras, sobre modelagem, deve ser concluída pela área técnica entre o fim deste mês e o início de março. O relator desta etapa também é o ministro Aroldo Cedraz.

O processo virou tema para análise do plenário da Corte em dezembro, mas o julgamento foi adiado após pedido de vista. O parecer foi apresentado em sessão extraordinária do órgão fiscalizador. A previsão do governo é realizar a operação de privatização até maio deste ano.

O ministro Vital do Rêgo ficou vencido após ter apresentado um voto duro com uma série de ressalvas contra a privatização, conforme antecipado pelo Broadcast na última semana.

Apesar de o Tribunal ser composto por nove ministros, somente sete estão aptos a votar no julgamentdo TCU desta terça-feira, 15. Bruno Dantas presidiu a sessão e não votou. Já a presidente Ana Arraes está de férias.

O principal ponto de polêmica apresentado por Vital foi uma possível atuação futura da Eletrobras no mercado de potência. De acordo com o ministro, a modelagem apresentada pelo Executivo ignora que a empresa atuará neste mercado no futuro. Assim, segundo ele, o valor final da venda Eletrobras está subestimado. Este ponto, entretanto, não foi seguido pelos demais ministros do TCU.

As ações da Eletrobras dispararam: ELET3 avançou 6,22%, cotada a R$ 35,50; ELET6 subiu 6,54%, a R$ 35,00

Para dar seguimento ao processo de privatização, o tribunal incluiu uma cláusula que impede a participação de Eletrobrás em futuros leilões de potência. “A notícia é positiva para Eletrobrás, que segue aguardando os próximos passos do cronograma de capitalização, como uma nova deliberação do TCU em março, desta vez sobre o modelo de venda, a entrega documentos finais por parte do BNDES, a revisão dos valores de outorga por parte do CNPE (Conselho Nacional de Politica Energética) e a convocação de AGE (Assembleia Geral Extraordinária) para os acionistas da companhia”, diz análise da Ativa Research. “A decisão de hoje abre espaço para que o processo possa se encerrar até maio.”

Além da Eletrobras, confira outros destaques desta terça-feira:

Magazine Luiza (MGLU3) promete distribuir R$ 1 mi em cupons de desconto para compras

Embraer (EMBR3): American Airlines (AALL34) compra três jatos E175 por US$ 160 mi

Itaúsa (ITSA4) pode pagar mais dividendos em 2022, diz CEO: “Depende do caixa do Itaú (ITUB4)”

Banco do Brasil (BBAS3): resultado do 4T21 foi melhor que o esperado, avaliam analistas

Eletrobras (ELET3): preço de venda é 15 vezes menor que concorrentes, estima instituto

Weg (WEGE3) anuncia dividendos de R$ 861 milhões; confira o valor por ação

Da Eletrobras a Weg, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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