Radar: analistas veem “riscos potenciais” no Banco do Brasil (BBAS3), lucro da Cielo (CIEL3) dispara no 3T22 e MXRF11 anuncia dividendoss

Nesta segunda-feira (31), após as eleições do segundo turno de 2022 no domingo (30), o Goldman Sachs atualizou suas estimativas para o Banco do Brasil (BBAS3).

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Os analistas do Goldman Sachs mantiveram recomendação de “compra” para as ações do Banco do Brasil, com o preço-alvo de R$ 46. Não esperam impacto do resultado da Eleição de Lula para presidente no curto prazo. Mas já veem o ativo descontado em relação aos seus pares no setor privado.

O Goldman Sachs avalia que pode haver maior incerteza para o BB até que haja definição sobre o futuro das políticas públicas.

Além disso, o banco destacou a melhora na lucratividade do Banco do Brasil para o máximo de 10 anos.

Entretanto, os riscos potenciais para a rentabilidade do Banco do Brasil incluem as renegociações de crédito e aumento de empréstimos, já mencionados por Lula em campanha, disseram os analistas.

Segundo o Goldman, ainda que o Banco do Brasil tenha uma governança corporativa como defesa, o CEO é nomeado a critério do Governo Federal e poderia mudar a estratégia da companhia.

“Embora não tenhamos opinião sobre o possível curso de ação do presidente eleito, os bancos do setor público historicamente tiveram rentabilidade menor em períodos de expansão de market share”, destacaram os analistas.

Na análise de sensibilidade do Goldman Sachs, a cada 1% de aumento no custo de capital do BB o preço-alvo cai em 9%, enquanto um declínio de 1% no ROE (Retorno sobre patrimônio) sustentável reduziria sua meta de preço em 14%.

Além disso, o Banco do Brasil deve atingir ROE de 19,2% este ano, na expectativa do Goldman Sachs, no nível mais alto desde 2012. Enquanto isso, esperam o ROE normalizar para 16 a 17% nos próximos anos.

Banco diz que irá prestar todas informações solicitadas pelo governo de transição

O Banco do Brasil informou, por meio de nota, que irá prestar todas as informações que forem solicitadas no processo de transição do atual governo para a gestão do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. “Como integrante da administração pública, o BB sempre cumpriu com a legislação que estabelece as regras de transição entre governos. O BB mantém sua postura de prestar neste momento todas as informações que forem solicitadas.”

Conforme noticiado mais cedo, a equipe econômica também se prepara para participar de forma “transparente” do governo de transição. Conforme fontes consultadas pelo Broadcast, os projetos e medidas que estão em estudo na pasta hoje serão repassados ao novo governo.

Pela lei que regula o governo de transição, o presidente eleito conta com uma equipe de 50 membros para participar do processo de atualização sobre os principais pontos da administração pública federal pelos próximos dois meses.

Petrobras é rebaixada por analistas após resultado das eleições

As ações da Petrobras (PETR4) são alvo de uma revisão de cenário em massa desde a noite de domingo (30), quando Lula (PT) ganhou a disputa eleitoral.

Apesar da recomendação de compra para as ações da Petrobras, a XP cortou o preço-alvo para os papéis, de R$ 47,30 para R$ 35,50. Para a casa, a percepção de risco político aumentou, apesar da Lei das Estatais ainda blindar a empresa.

Ainda assim, entendem PETR4 como um papel relativamente descontado e não estimam grandes mudanças na política financeira da empresa.

“Vemos os patamares de preços das ações da Petrobras reduzidos, especialmente considerando o rendimento dos dividendos (30% em 2023 e 65% entre 2024 e 2027)”, comentam.

Cotação do Banco do Brasil

As ações do Banco do Brasil fecharam em queda de 4,64% nesta segunda-feira (31), cotadas a R$ 37,02.

Com Estadão Conteúdo

Além do Banco do Brasil, confira outros destaques desta segunda-feira:

Cielo (CIEL3): lucro líquido quase dobra no 3T22, para R$ 422 milhões

  • A Cielo (CIEL3), empresa de maquininhas de cartões, anunciou nesta segunda-feira (31) um lucro líquido recorrente de R$ 422 milhões no terceiro trimestre de 2022.
  • Com isso, o lucro líquido recorrente da Cielo aumentou 99% na comparação com o mesmo período de 2021, considerando os resultados consolidados com a Cateno, negócio de gestão de cartões da companhia.
  • O resultado da Cielo no 3T22 mostra o quinto trimestre consecutivo de crescimento dos ganhos sobre o mesmo período do ano anterior, segundo informações da empresa, que está em “lua de mel” com o mercado devido à melhora dos resultados.
  • O lucro líquido da Cielo no 3T22 é o maior registrado desde o segundo trimestre de 2019. Além disso, a companhia fechou o terceiro trimestre de 2022 com ROE de 16%.
  • Nesse contexto, as ações da Cielo, com ticker CIEL3, estão entre as que mais subiram no Ibovespa em 2022.
  • O forte crescimento do lucro da Cielo foi impulsionado pela expansão do volume capturado nas maquininhas da empresa, controle de gastos e recuperação da Cateno, segundo o balanço do 3T22.
  • Nessa última divulgação de resultados da Cielo, a empresa lucrou R$ 181,7 milhões no terceiro trimestre. Além disso, não foram registrados efeitos extraordinários no período.
  • Com as milhares de leitoras de cartões da Cielo foram transacionados R$ 221 bilhões entre julho e setembro, o chamado TPV, expansão de 23% em 12 meses. A base ativa do varejo apresentou um crescimento em relação ao mês de junho.
  • O volume antecipado (ARV e RR) atingiu um novo recorde histórico, de R$ 30 bilhões, com expansão de 35% na comparação com o 3T21.
  • Já a receita de aquisição de recebíveis (ARV) cresceu 20% frente ao 2T22, e 170% em relação ao terceiro trimestre de 2022.
  • O Ebitda recorrente da Cielo (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 1,006 bilhão no terceiro trimestre, com alta de 45% na comparação com o mesmo período de 2021. Com isso, a margem Ebitda supera 38% no fechamento de setembro.
  • Já a receita consolidada caiu 12%, para R$ 2,6 bilhões, com a venda da americana MerchantE, realizada no primeiro semestre.
  • Apesar disso, a receita da Cielo, do ponto de vista operacional, vem apresentando um crescimento sequencial, subindo 4% em 3T22 em relação ao 2T22, e 24% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, totalizando R$ 2,6 bilhões.
  • O gerenciamento dos gastos da Cielo também se mostrou mais eficiente, já que decresceram 3,7% em relação ao segundo trimestre de 2022. A empresa também registrou o menor ratio de gastos de sua histórica, de 0,55%.
  • Desse modo, os resultados mais otimistas da Cielo vieram de acordo com uma “forte recuperação do resultado de adquirência, por meio de desempenho operacional e eficiência em gastos”, diz o relatório.
  • A Cielo afirma que pretende otimizar a geração de valor para seus os acionistas e que “segue monitorando mercado e possíveis oportunidades”.
  • As ações da Cielo encerraram a sessão de hoje (31) em alta de 5,50%, acumulando um desempenho de +10,19% em outubro.

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Privatização no radar: analistas recomendam ações da Sabesp (SBSP3) com vitória de Tarcísio

  • A Ativa Investimentos, o BTG Pactual e o Credit Suisse têm recomendação de “compra” para as ações da Sabesp (SBSP3), um dia após Tarcísio de Freitas (Republicanos) vencer as eleições para governador de São Paulo.
  • Um dos motivos é que o governo do ex-ministro da Infraestrutura tende a facilitar a privatização da Sabesp. O BTG afirma que as ações da estatal devem se beneficiar com a eleição, reduzindo o risco para os papéis, segundo informações do Valor Econômico.
  • Os analistas do BTG avaliam que o mercado já havia precificado a eleição de Tarcísio, a 0,8x o valor sobre a base de ativos regulatórios.
  • Assim, consideram que a Sabesp está negociada a um valor justo, por ser “uma estatal bem gerenciada e com pouca precificação de avanços no processo de desestatização”, diz o jornal.
  • O BTG tem o preço-alvo de R$ 51 para os papéis da Sabesp.
  • Caso a Sabesp seja privatizada, o BTG projeta que as ações da Sabesp podem ser negociadas a 1 vez o valor sobre a base de ativos regulatórios, levando o preço-alvo das ações para ainda mais alto: R$ 81.
  • A Ativa Investimentos tem o preço-alvo das ações em R$ 72, acreditando que Sabesp possa evoluir com ações de melhoria gerencial, avanços regulatórios e financeiros nos próximos meses com a eleição de Tarcísio.
  • O cenário de privatização da Sabesp ainda é uma opcionalidade na tese de investimentos: é fundamental para estimular o crescimento da companhia e “daria um salto na eficiência operacional“, destaca a Ativa.
  • Entretanto, o processo não deverá ser acelerado e deve encontrar resistências.
  • Para a Ativa, ter as ações da Sabesp é uma aposta com retorno atrativo o suficiente para não ser ignorado.
  • O Credit Suisse vê que a eleição de Tarcísio deve trazer uma nova estrutura de tarifas na Sabesp, aumento de eficiência de custos e retomada de estudos sobre a possível privatização.
  • Caso um programa de redução de custos substancial seja implementado, o Credit Suisse vê um grande potencial de upside para o ativo.  O banco suíço tem o preço-alvo de R$ 56,60 para a empresa.
  • Entretanto, se a Sabesp chegar a 1 vez o valor sobre a base de ativos regulatórios, o banco acredita que o preço das ações pode atingir R$ 77 e até R$ 98, em linha com o setor.
  • Com a eleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para governador de São Paulo, a eventual privatização da Sabesp ganha força no mercado. Apesar do otimismo, analistas apontam desafios como formato, tempo para conclusão do processo e relações com o Legislativo.
  • Segundo um analista que cobre o setor de saneamento, a Sabesp é um case “óbvio” de sucesso, “AAA”. “Os ativos têm um bom desempenho, com poucos desafios. Talvez dê para aumentar um pouco a eficiência, mas já é uma companhia bastante saudável”, avalia.
  • Apesar do otimismo generalizado no mercado acerca do potencial de ganhos de eficiência com uma eventual privatização, o analista da Mirae Asset Pedro Galdi aponta que, por ora, só há especulações sobre o processo. “Tarcísio citou que irá avaliar se a privatização é factível, mas, por enquanto, é só uma especulação. O processo não é simples”, avalia.
  • O analista de research da Ativa Investimentos, Ilan Arbetman, salienta que a relação de Freitas com a assembleia legislativa de São Paulo será crucial neste processo. “Precisamos entender qual será o trato do Tarcísio com a assembleia, isso também vai mostrar como o processo pode ser feito”, analisa.
  • Ele lembra que o próprio governo do estado já havia anunciado a contratação de uma consultoria para avaliar qual seria o melhor modelo para a privatização. “Esse processo vai começar de dentro para fora, seja a partir desses estudos ou da contratação de novos estudos.”
  • Arbetman acredita que o processo não será rápido. “Vemos complexidade, isso faz com que a privatização possa ficar para a segunda metade do mandato. As vias para que o processo seja feito não estão claras e não devem ser definidas no começo do governo, esperamos que ganhe musculatura só com o tempo.”
  • Os analistas Francisco Navarrete, João Fagundes e André Silveira escreveram em relatório do Bradesco BBI que o resultado da eleição “favorece muito as chances de a Sabesp ser privatizada”, mas ponderam que o tempo, a complexidade e as negociações políticas necessárias provavelmente levarão a uma conclusão do processo para meados de 2024 a 2025.
  • Na visão dos analistas, a privatização da Sabesp pode ser positiva, assim como foi a da Eletrobras (ELET3), processo que mostrou “que benefícios econômicos/sociais substanciais podem ser extraídos para a população e acionistas em geral”. Eles apontam que, para vender a Sabesp, entre os principais desafios está a decisão sobre o formato. “Provavelmente, poderá ser via aumento de capital, diluindo a participação de 50,3% do governo de São Paulo”, estimam. “São Paulo poderia manter a atual regulamentação estadual de teto de preços e também manter inalterada a duração das concessões da Sabesp.”
  • Os analistas Antonio Junqueira e Guilherme Bosso apontam em relatório do Citi que o estudo de privatização da empresa de saneamento pelo novo governo de São Paulo deve buscar maior investimento, rapidez na universalização dos serviços e redução das tarifas. “Há anos, a Sabesp é uma empresa difícil de carregar. Dividendos e ROIC (retorno sobre o investimento) baixos e ROE (retorno sobre equity) abaixo do custo de oportunidade.”
  • Em relatório do Credit Suisse, os analistas Carolina Carneiro e Rafael Nagano disseram que, com a eleição de Freitas, o cenário é de oportunidades na Sabesp. “Esperamos mais eficiência de custos, implementação da nova estrutura tarifária proposta em 2021 e que provavelmente os estudos de privatização avancem”.
  • As ações da Sabesp subiram 0,95% nesta segunda-feira (31), cotadas a R$ 60,10.

Prio (PRIO3): lucro no 3T22 sobe mais do que seis vezes e chega a US$ 154 milhões

  • A Prio (PRIO3), antiga PetroRio, reportou um lucro de US$ 154 milhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 542% na comparação com os US$ 23,9 milhões registrados de julho a setembro de 2021 (ex-IFRS 16). Até o momento, a companhia só divulgou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) resultados financeiros em dólar.
  • O Ebitda da Prio (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no período foi de US$ 285,3 mi, alta de 16% na comparação anual. Já o indicador ajustado foi recorde e ficou em US$ 286 milhões no período, ante US$ 104,6 milhões há um ano, um aumento de 174%.
  • A receita líquida da Prio foi recorde novamente, segundo a companhia, e atingiu US$ 378 milhões no terceiro trimestre, avanço de 110% com relação à registrada em igual período de 2021.
  • Segundo release divulgado há pouco ao mercado, a companhia aponta que “o desempenho financeiro do período foi impactado, principalmente, por aumento da receita, reflexo do aumento de produção e nas vendas, e a alta do preço do brent ano contra ano, que cresceu 33% no trimestre”.
  • De julho a setembro, a petroleira vendeu aproximadamente 3,8 milhões de barris, uma alta de 54,8% frente ao terceiro trimestre de 2021. A produção média foi de 45,8 mil barris de óleo equivalente por dia, um avanço de 44,7% em comparação com a produção média de um ano atrás, de 31,6 mil barris por dia.
  • Prio divulgou no início de outubro os dados operacionais da empresa em setembro. A companhia afirmava que a produção média de seus campos tinha totalizado 49,6 mil barris de óleo por dia no mês de referência.
  • No total do terceiro trimestre de 2022 (3T22), a Prio teve 45,7 mil barris de petróleo equivalente (BOE) por dia, crescimento de 37% sobre o segundo trimestre deste ano.
  • Os dados são preliminares e não auditados e incluem o campo de Frade, 95% do cluster Polvo + TBMT e 10% de Manati.
  • De acordo com os dados operacionais da Prio, o volume de produção aumentou 21,57% em relação ao mês imediatamente anterior, quando teve produção diária de 40,8 mil barris.
  • A equipe de analistas do Itaú BBA fez alguns apontamentos sobre os números anunciados.
  • O Itaú BBA manteve recomendação de compra para as ações da Prio, no preço-alvo de 45,14.
  • A companhia afirma que a produção média de seus campos em setembro totalizou 49,6 mil barris de óleo por dia no mês de referência, alta de 21,5% sobre agosto.
  • De acordo com a análise mais aprofundada do banco sobre os números diários para cada campo, a Prio mostra que:
  • A produção do Frade aumentou 41% no mês a mês, para 32,5 mil barris ao dia;
  • A produção no Polvo & cluster de Tubarão Martelo ficou estável em 16,2 mil barris ao dia; e
  • A produção de Manati totalizou 0,9 mil barris ao dia, queda de 41% mensalmente.
  • Os analistas destacam questões operacionais, como a produção do poço MUP3A de Frade, que foi temporariamente interrompida devido a uma falha no equipamento de completação e que a Prio afirmou que seria reparado durante o quarto trimestre de 2022 (4T22).
  • “Em Manati, a produção média foi afetada por uma interrupção da produção devido à redução de demanda de gás. Apesar do retorno da produção, a demanda pode permanecer baixa em outubro, segundo a Petrobras (PETR4)“, diz o relatório.
  • A equipe de analistas viu positivamente o aumento da produção no campo de Frade após a parada em agosto, “pois sugere uma estabilização da produção diária no poço ODP4 em níveis elevados.”
  • A Prio fechou em em alta de 4,03%, cotada a R$ 35,39,

MXRF11 anuncia novo pagamento de dividendos; veja o valor por cota

  • O fundo imobiliário MXRF11 divulgou a nova data de pagamento dos seus dividendos, referente ao exercício de setembro. Os proventos do FII serão pagos em 16 de novembro de 2022.
  • Os proventos do Maxi Renda do mês de setembro são de R$ 0,10 por cota, distribuídos aos investidores até o final da sessão de 31 de outubro. A data de pagamento dos dividendos do MXRF11 vai ser em 16 de novembro de 2022.
  • Os proventos do MXRF11 são isentos de Imposto de Renda (IR), assim como acontece com os demais rendimentos de FII.
  • Os rendimentos do MXRF11 permaneceram estáveis na comparação com o mês anterior, quando também se distribuiu R$ 0,10 por cota no dia 7 de outubro.
  • Apesar disso, esse valor é 9,1% mais baixo que o dividendo referente ao exercício do mês de agosto, pago em setembro, que foi de R$ 0,10 por cota.
  • No ano de 2022, os dividendos do MXRF11 acumulam R$ 1,03 por cota, montante 32,05% maior que os proventos de 2021, de R$ 0,78 por cota, considerando o mesmo período de comparação, ou seja, os dez primeiros meses de cada ano.
  • Em dois anos, o dividendo do Maxi Renda tem uma média de R$ 0,0868 por cota. Sendo assim, o fundo vem conseguindo manter seus dividendos acima da média dos últimos 24 meses, apenas de três meses seguidos de deflação.
  • O fundo imobiliário MXRF11 anunciou um resultado de R$ 22,45 milhões em setembro, registrando um aumento de 0,98% na comparação com o mês de agosto, que foi de R$ 22,45 milhões, segundo relatório divulgado na última quinta-feira (27).
  • A gestão do FII MXRF11 havia antecipado sua preparação para a baixa do índice IPCA, tendo uma reserva acumulada de correção monetária de cerca de R$ 45,92 milhões, de R$ 0,20 por cota.
  • Ao final do mês de setembro, o fundo MXRF11 terminou com uma reserva menor, com montante de R$ 38,08 milhões, de R$ 0,172 por cota.
  • Apesar da reserva acumulada ter caído em setembro, o valor atual deixa a gestão “confortável para atravessar esse período de deflação sem impacto significativo sobre as distribuições”, de acordo com o relatório.
  • O Maxi Renda é um fundo imobiliário cujo objetivo é alcançar ganhos com a aplicação de recursos em ativos financeiros com lastro imobiliário, como CRI, Debênture, LCI, LH e cotas de FIIs. Além disso, é um FII que pode investir em imóveis comerciais e também em projetos imobiliários residenciais.
  • Segundo a gestão do MXRF11, com o nível atual de juros e inflação no Brasil, assim como a maior volatilidade local e global, as carteiras de FIIs com risco menor se encontram melhor posicionadas para atravessar esse período com um retorno ainda interessante aos cotistas.
  • O foco atual do fundo imobiliário MXRF11 são as empresas com balanços sólidos ou com estruturas de securitização que possuam ampla sobrecolaterização, além de instrumentos que reduzam os riscos.

Do Banco do Brasil à MXRF11, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Isabella Taglapietra

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