PIB do México cresce 2% em 2018
O Produto Interno Bruto (PIB) do México avançou 2% em 2018. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Nacional de Estatísticas.
Apesar da elevação do PIB, o México registrou uma desaceleração em seu crescimento no quarto trimestre.
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A produção industrial mexicana caiu 1,1% no último trimestre. Porém, a perda foi contrabalanceada pelos ganhos na atividade de serviços (0,8%) e pela produção agrícola (1,9%).
Assim, o país cresceu nesse período 0,3% na margem, com ajuste sazonal.
Em 2017, o México teve expansão de 2,1% em seu PIB.
Até o terceiro trimestre, a alta era de 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Há expectativa para uma nova desaceleração em 2019, o primeiro ano de governo do presidente López Obrador.
América Latina
No último dia 21, o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou um relatório com as previsões de crescimento para a América Latina.
De acordo com a órgão, a região deve ter uma elevação de 2,0% do PIB em 2019. O número é 0,2 pontos menor do que o divulgado anteriormente.
A piora se deve às projeções negativas de países como México, Argentina e Venezuela.
“Estas revisões se devem a um corte das perspectivas de crescimento do México em 2019 e 2020, refletindo menos investimentos provados, e uma contração ainda mais severa na Venezuela”, diz o FMI.
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Apesar disso, o Brasil se apresentou como força positiva em contraposição. O País deve crescer 2,5% em 2019. “A recuperação gradual da economia deve continuar”, informou o banco em relatório.
Incertezas políticas
Um dos fatores que pode estar contribuindo para a queda são as incertezas políticas, principalmente nas maiores economias, afirmou o diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI).
“Se continuar, a incerteza política poderá desencorajar investimentos no futuro e prejudicar as perspectivas de crescimento da região”, disse Alejandro Werner em um post no blog do FMI.
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Em 2018, López Obrador foi eleito presidente do México com 53%. Obrador tem perfil de esquerda e é integrante do partido Movimento Regeneração Nacional (Morena). Ele substituiu Enrique Peña Nieto.
