Balanços da semana

Reforço da Pfizer ou Moderna pode ‘proteger mais’ contra a Ômicron

Com a ameaça da Ômicron em pauta, estudos indicam que doses de reforço com os imunizantes elaborados pela Pfizer (PFIZ34) em parceria com a BioNTech ou pela Moderna podem oferecer a melhor proteção.

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A dose de reforço da Pfizer ou da Moderna é eficaz tanto contra a Ômicron quanto contra a variante Delta, segundo novos estudos divulgados nesta sexta (21) pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Em um dos levantamentos, uma análise do CDC descobriu que uma terceira dose da vacina da Pfizer ou da Moderna foi pelo menos 90% eficaz contra a prevenção de internações por covid-19 durante os períodos de predomínio da Delta e da Ômicron.

Durante a onda de Delta, a eficácia da vacina contra a hospitalizações foi de 90% no período de duas semanas a até cerca de 6 meses após a segunda dose; 81% a partir de seis meses após a segunda injeção; e 94% pelo menos duas semanas após uma dose de reforço.

Quando a Ômicron foi dominante, a eficácia da vacina contra hospitalizações para os mesmos períodos foi de 81%, 57% e 90%, respectivamente.

O CDC afirmou que a vacinação é a maneira mais segura de adquirir imunidade contra o vírus, uma vez que contrair a doença traz o perigo de infecção grave ou morte, mesmo entre pessoas de menor risco.

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Um outro estudo publicado na revista Nature na quinta-feira mostrou que uma terceira dose da vacina da Pfizer neutraliza a Ômicron, e que o regime de duas doses é significativamente menos eficaz no bloqueio do vírus.

De acordo com o estudo, duas doses forneceram pouca imunidade de anticorpos neutralizantes contra a infecção por Ômicron mesmo um mês após a vacinação, mas uma terceira dose ofereceu mais de 50% de proteção contra a nova variante.

Comprimido da Pfizer é eficaz contra Ômicron

Ainda na terça a companhia anunciou que sua pílula contra a covid-19 foi eficaz para a variante Ômicron do coronavírus em testes de laboratório.

Segundo a farmacêutica norte-americana, o principal componente do medicamento (nirmatrelvir) funcionou em três estudos laboratoriais separados.

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O medicamento, nomeado como Paxlovid, reduziu o risco de hospitalização ou morte em quase 90% em comparação com placebo para pacientes de alto risco quando tratados após cinco dias do início dos sintomas, disse Mikael Dolsten, Diretor Científico da Pfizer.

Os dados sugerem que a terapia oral “pode ser uma ferramenta importante e eficaz em nossa batalha contínua contra esse vírus devastador e as variantes atuais de preocupação, incluindo a Ômicron altamente transmissível”.

“Continuaremos monitorando a atividade do tratamento em ambientes do mundo real e acreditamos que essas descobertas in vitro continuarão sendo validadas”, afirmou Dolsten.

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No primeiro dos estudos em laboratório, o nirmatrelvir foi testado contra a Mpro – uma enzima que o coronavírus precisa replicar – em várias variantes de preocupação, incluindo a Ômicron, em um ensaio bioquímico.

“Os resultados mostraram em todos os casos que o nirmatrelvir foi um potente inibidor do seu alvo”, afirma o comunicado.

O Paxlovid está atualmente autorizado para uso condicional ou emergencial em vários países do mundo, e a Pfizer submeteu pedidos de aprovação ou autorização regulatória a várias agências e antecipa outras decisões regulatórias a seguir, diz o comunicado.

A Pfizer lembra que continua a investir para apoiar a fabricação e distribuição do medicamento, incluindo a exploração de opções de fabricação por contrato, e elevou suas projeções de produção de 80 milhões para 120 milhões de cursos de tratamento até o final de 2022.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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