Petróleo: Casa Branca vê diálogo com a Opep+ em “envolvimento de longo prazo”

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou que as negociações com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) estão em andamento e focadas no longo prazo. “Não se trata de esperar por uma resposta imediata, mas de um envolvimento de longo prazo”, afirmou a porta-voz, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira.

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Segundo relatos da imprensa internacional, o governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu que a Opep+ atue mais rápido para restaurar a oferta global do petróleo a níveis pré-pandemia, de forma a frear a alta nos preços do óleo que pode ameaçar a recuperação da economia global, segundo a Casa Branca.

De acordo com Psaki, os EUA também se preocupam com a manutenção de uma competitividade saudável no mercado interno e global.

A porta-voz da Casa Branca ainda afirmou que o governo Biden pediu à Comissão Federal do Comércio para monitorar os preços de gasolina, e não pediu a produtores de petróleo americanos para elevarem suas ofertas da commodity.

Orçamento

Psaki também comentou sobre a resolução orçamentária que inclui US$ 3,5 trilhões em investimentos planejados pelo governo americano que não foram incluídos em propostas anteriores, aprovada pelo Senado dos EUA na madrugada desta quarta-feira.

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Segundo ela, o presidente Biden quer sancionar a proposta assim que possível.

Impasse na Opep norteou preço do petróleo

Em meados de julho, a Agência Internacional de Energia (AIE) citou que o fracasso das reuniões da Opep leva os investidores do mercado de petróleo a enfrentar “contraditória situação de falta e excesso de oferta”.

Os encontros entre a organização e outras nações aliadas dizem respeito à Opep+, que visa fechar um acordo para aliviar cortes na produção.

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Sobre os mesmos, o relatório da AIE, que tem sede em Paris, diz que se a Opep não conseguir superar o impasse atual, o mercado de petróleo enfrentará a “perspectiva de um crescente déficit de oferta“.

Com o cenário global já tendo absorvido o excesso de oferta que se acumulou no início da pandemia de covid-19, possíveis pressões inflacionárias podem prejudicar a frágil recuperação da economia mundial, prevê a AIE.

Simultaneamente, a memória da guerra de preços do ano passado – que contribuiu para o tombo histórico do mercado de petróleo – permanece fresca na cabeça dos investidores, e “a possibilidade de uma batalha por participação de mercado, mesmo que remota, perdura sobre os mercados”, acrescenta a AIE no documento.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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