Petrobras (PETR4) inicia oferta de troca de títulos não registrados na SEC

A Petrobras (PETR3; PETR4) informou ao mercado, na noite da última segunda-feira (17), o início da oferta de troca de títulos (Exchange offer) não registrados emitidos em 18 de setembro de 2019 por títulos registrados na Securities and Exchange Commission (SEC), de acordo com a Securities Act de 1933 (lei de proteção norte-americana ao investidor contra fraude), com vencimento em 2030, de sua subsidiária integral Petrobras Global Finance B.V.

“A oferta de troca se restringirá aos detentores dos títulos 5,093% Global Notes com vencimento em 2030 em volumes equivalentes a US$ 4.115.281.000 não registrados, que poderão trocá-los por títulos registrados na SEC”, informou a Petrobras.

De acordo com a estatal petroleira, os títulos registrados terão termos e condições similares aos títulos não registrados, incluindo a mesma data de vencimento, mesmo cupom e mesma data de pagamento de juros.

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A oferta de troca vai expirar em 15 de setembro, às 17 horas, no horário de Nova York. “Detentores de todo os títulos que forem entregues e não retirados até este horário serão elegíveis a trocar seus títulos”, conforme a tabela abaixo:

Títulos da Petrobras
Fonte: Fato Relevante da Petrobras

A estatal informou que o The Bank of New York Mellon é o atual agente financiário, ou seja o responsável pela oferta de troca dos títulos.

Petrobras tem prejuízo de R$ 2,71 bilhões no segundo trimestre

A Petrobras registrou um prejuízo de R$ 2,713 bilhões referente ao segundo trimestre de 2020. No primeiro trimestre desse ano, o prejuízo havia sido de R$ 48,5 bilhões.

A estatal reverteu o resultado anotado no segundo trimestre de 2019, quando tinha registrado um lucro líquido de R$ 18,866 bilhões.

Segundo a companhia, o resultado apresentado no segundo trimestre, é relexo, principalmente da “ausência de impairments no trimestre e ao ganho proveniente da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS após decisão judicial favorável, que teve um efeito de R$ 10,9 bilhões no resultado. Excluindo esses fatores, o resultado teria sido pior devido aos impactos da Covid-19 em nossas operações, com reflexo nos preços, margens e volumes”.

Entre abril e junho desse ano, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Petrobras foi de R$ 24,986 bilhões, com uma queda de 23,5% na comparação anual. “Contribuíram para esse resultado despesas relacionadas ao provisionamento dos planos de demissão voluntárias (R$ 4,8 bilhões) e despesas com hedge (R$ 2,7 bilhões)”, salientou a petroleira.

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Poliana Santos

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