Petrobras (PETR4) cria Gerência de Mudança Climática

A Petrobras (PETR4) anunciou ao mercado nesta terça-feira (3) a criação da Gerência Executiva de Mudança Climática.

A Gerência Executiva de Mudança Climática da Petrobras será responsável por liderar as ações relativas à gestão de carbono, redução das emissões atmosféricas, eficiência energética e mudança do clima.

“A criação da Gerência Executiva de Mudança Climática tem como objetivos a melhoria da governança e o aumento do foco na redução de emissões de gases de efeito estufa e na captura de carbono”, disse o presidente da estatal petrolífera, Roberto Castello Branco.

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“Adotamos uma política de transparência em nossos compromissos relacionados a emissões e optamos pelo uso de inovações tecnológicas aplicadas ao nosso core business, conciliando a maximização de valor para o acionista com o retorno para a sociedade de ações destinadas a minimizar o aquecimento da Terra”, concluiu Castello Branco.

De acordo com o fato relevante, a nova área será responsável pela proposição das metas e compromissos corporativos em carbono e clima. A gerência executiva será liderada por Viviana Coelho, atual gerente de Emissões, Eficiência Energética e Transição para Baixo Carbono da Petrobras.

De acordo com o documento, Coelho é engenheira química pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), bióloga pela PUC-PR, com mestrado em tecnologia ambiental pelo Imperial College em Londres, MBA em administração avançada pela COPPEAD, pós graduação em inovação pela Unicamp e extensa formação executiva em instituições como INSEAD, IMD, Universidade de Cambridge, London Business School e Columbia University.

Após a notícia, por volta das 14h40, as ações preferenciais da estatal (PETR4) disparavam 3,17%, negociadas a R$ 19,55. Já o Ibovespa apresentava alta de 1,68%, a 95.536,95 pontos.

Petrobras registra prejuízo R$ 1,546 bi no 3T20

A Petrobras apresentou os resultados referentes ao terceiro trimestre de 2020, no qual a companhia estatal apresentou um prejuízo de R$ 1,546 bilhão. O resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que esperava um lucro de R$ 505 milhões, de acordo com dados reunidos pelo FactSet.

Em contrapartida, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da Petrobras anotou um crescimento de 2,6%, de R$ 32,582 bilhões entre os meses de julho e setembro de 2019 para R$ 33,440 bilhões no terceiro trimestre deste ano.

A receita de vendas, por sua vez, ficou em R$ 70,730 bilhões no período, uma queda de 8,2% ante os R$ 77,051 bilhões registrados no mesmo período de 2019.

A dívida líquida da Petrobras totalizou US$ 66,2 bilhões (cerca de R$ 381,31 bilhões), uma redução de US$ 12,2 bilhões na comparação com o final do terceiro trimestre do ano passado. Já a dívida bruta cedeu US$ 11,5 bilhões em 12 meses para fechar setembro em US$ 79,6 bilhões. A empresa estatal destacou que nos últimos 21 meses, reduziu o endividamento, em US$ 31,3 bilhões.

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Poliana Santos

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