Em dia de queda do petróleo, Petrobras (PETR4) reduz perdas, mas fecha no negativo no Ibovespa
As ações da Petrobras (PETR4) iniciaram o pregão desta segunda-feira (17) em derrocada, com desvalorização de 3,4% durante os primeiros minutos de pregão. Mas os papéis se recuperaram e passaram a subir – mas acabaram a sessão no negativo.
No fechamento, as ações da Petrobras desaceleraram a queda e caíram 0,21%, cotadas a R$ 28,99. Os papéis PETR3 terminaram a sessão no positivo: 0,03%, a R$ 32,56.
Com isso, os papéis preferenciais da companhia caem 2,5% no acumulado dos últimos cinco dias.
Cotação PETR4
Sendo uma das empresas mais relevantes do Ibovespa, o índice também oscila, subindo 0,20%. Mais cedo, durante a abertura, o Ibovespa chegou a cair cerca de 1%.
O petróleo Brent, referência para a Petrobras, fechou em queda de 1,6% nesta segunda (17), a US$ 78,50 o barril. A commodity registra quedas sucessivas desde o dia 13.
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Entre as últimas notícias acerca da Petrobras, estão uma diferença do preço da gasolina ante a paridade internacional.
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), há 15% de disparidade, com R$ 0,43.
Além disso, recentemente, na sexta-feira (15), a estatal informou que vai realizar o pagamento de juros aos detentores das 1ª, 2ª e 3ª séries de sua 6ª emissão de debêntures.
A Petrobras informou pagará esses juros de debêntures será justamente nesta segunda (17), representando um valor total bruto de R$ 138,067 milhões.
Na primeira série são R$ 25,6 milhões, na segunda série são R$ 26,7 milhões e na terceira são R$ 69,2 milhões, de acordo com a petroleira.
Por fim, segundo informações da Folha de S. Paulo, a Petrobras responderá por mais da metade da arrecadação de cerca de R$ 50 bilhões que o governo Lula espera conseguir com a aprovação das alterações nos julgamentos do Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf).
XP recomenda compra de ações da Petrobras
Atualmente os analistas da XP mantém recomendação de compra para as ações PETR4, com preço-alvo de R$ 36,70.
“Nosso rating de compra na Petrobras é respaldado principalmente nos altos FCF yield, dividend yield, as perspectivas de crescimento e a alta Taxa Interna de Retorno (TIR), de 23%”, diz a casa.
