Pepsico reporta lucro operacional 2,5% menor na América Latina durante o 3º tri

A Pepsico apresentou um lucro operacional de US$ 277 milhões na América Latina. O resultado do 3º trimestre deste ano é 2,5% menor na comparação anualizada. O motivo apresentado pela companhia é de que houve o aumento das despesas operacionais e menor volume de vendas, junto à elevação no preço das commodities.

Os resultados na região latino-americana sofreram o impacto por um ganho não recorrente do ano passado. O balanço da Pepsico em 2018 mostrou a entrada das indenizações sobre o terremoto de 2017 no México.

Os efeitos cambiais contrários e o recuo nas vendas, que impactaram a receita, foram mitigados, em partes, pelo aumento do preço dos produtos, com um aumento de 2%.

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Na categoria de salgadinhos, no Brasil, foi reportada uma acentuada queda de dois dígitos. No México, o aumento foi de um dígito. Já no segmento de bebidas, o volume comercializado no Brasil e na Guatemala foi elevado, mas os ganhos foram derrubados pelos maus resultados na Argentina e na Colômbia.

Já na América do Norte, a dona das marcas Quaker, Elma Chips, Toddy e Mabel viu sua receita e o lucro operacional da divisão Frito-Lay aumentar em 5,5% e 3,6%, respectivamente. Na unidade de bebidas, os ganhos operacionais caíram 9%, mesmo com uma receita 3,4% maior.

Resultados globais da Pepsico

Apesar do aumento em 4,3% na receita, o lucro líquido da Pepsico caiu 16% no terceiro semestre, em comparação com o mesmo período do ano passado.

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No intervalor de julho-setembro, a empresa obteve um lucro de US$ 2,10 bilhões. A receita, saiu de US$ 16,48 bilhões para US$ 17,18 bilhões. No entanto, a provisão para os impostos saiu de US$ 188 milhões, chegando a US$ 559 milhões.

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O lucro por ação foi de US$ 1,49. De forma ajustada, não considerando os itens não recorrentes, o LPA foi de US$ 1,56. Segundo a agência de notícias “Dow Jones Newswires”, a expectativas de analistas da área era de que o os ganhos por ação fossem de US$ 1,50.

A Pepsico ressaltou que espera que o crescimento orgânico da receita — não considerando os efeitos não recorrentes e a variação cambial — ultrapasse os 4% em 2019.

Jader Lazarini

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