Nubank e C6 têm piores ouvidorias entre 10 maiores bancos no 3T21, diz BC

De acordo com o Ranking de Qualidade de Ouvidorias divulgado pelo Banco Central (BC) nessa quinta-feira (28), o Nubank e o C6 Bank têm as piores ouvidorias entre as dez instituições financeiras de maior porte no País

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Em uma escalada de zero a cinco, o índice do Nubank foi de 1,84 no terceiro trimestre desse ano, enquanto o do C6 Bank foi de 2,36. Quanto menor o índice, pior a ouvidoria.

O índice é formado a partir das reclamações registradas pelos cidadãos nos canais de atendimento do Banco Central. São considerados aspectos como o prazo de resposta dos bancos às reclamações e a qualidade da resposta.

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Há ainda uma bonificação de 0,1 ponto para as instituições que participam da plataforma Consumidor.gov.br. de solução alternativa de conflitos de consumo. A ferramenta de resolução de conflitos é operada pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

Para uma instituição ter a sua ouvidoria avaliada, é necessário que, no trimestre de referência, sejam pelo menos 30 reclamações analisadas e 30 respostas oferecidas.

Entre as dez maiores instituições do País, o Nubank apresentou prazo médio de respostas de 7,63 dias úteis, com uma reclamação sobre a qualidade da resposta. No caso do C6, foram 7,04 dias úteis para resposta e 72 reclamações contra a qualidade da resposta, além de uma reclamação contra a própria ouvidoria.

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A terceira pior ouvidoria, conforme o ranking, é do BTG Pactual (BPAC11)/Banco Pan (BPAN4), com índice de 2,41.

Na lista com dez instituições, o Banco Inter (BIDI4) aparece com a melhor classificação para ouvidorias, com índice de 3,89. Na sequência, aparecem Caixa Econômica Federal (3,85) e Banco do Brasil (3,68).

Já entre as demais instituições avaliadas, a pior ouvidoria é a do Industrial do Brasil, com índice de 1,30. Na sequência, aparecem Parati – Crédito, Financiamento e Investimento (1,41) e XP (1,56).

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Nubank inicia processo de IPO e pede confidencialidade à SEC e CVM

O Nubank deu o pontapé inicial em sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A operação tão aguardada, porém, tem desdobramentos sigilosos. A fintech pediu a confidencialidade dos documentos, tanto nos Estados Unidos como no Brasil.

Isso porque a companhia pretende listar suas ações no mercado norte-americano e, simultaneamente, Brazilian Depositay Receipts (BDRs) na B3 (B3SA3). O prospecto da oferta do Nubank já havia sido protocolado dessa forma na U.S. Securities and Exchange Commission (SEC), segundo o Pipeline, mas agora o mistério se estende ao Brasil.

Em agosto, o Nubank demonstrou querer atingir um valor de mercado de até US$ 100 bilhões ao realizar sua oferta. Na cotação atual, isso equivale a R$ 555,11 bilhões.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Laura Moutinho

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