Méliuz (CASH3) paga R$ 13 milhões por Promobit e avança sobre social-commerce

O Méliuz (CASH3) fechou a compra do Promobit, site que fornece informações e opiniões sobre produtos e promoções entre os usuários. O valor pago pela empresa, inicialmente, será de R$ 13 milhões. A informação foi divulgada na noite da última quarta-feira (12).

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Fundado em 2013, o Promobit atualmente tem cerca de um milhão de membros cadastrados, que atuam na plataforma por meio do site, aplicativo e extensão para navegador trocando informações sobre produtos vendidos na internet. A receita líquida da nova adquirida do Méliuz, em 2020, foi de R$ 5,2 milhões.

O volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) do ano passado foi de R$ 160 milhões, com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) superior a 40% entre os anos de 2018 e 2020. A empresa possui um tráfego majoritariamente direto, com 63 milhões de visitas nos últimos seis meses.

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“A aquisição amplia a capacidade do Méliuz de se posicionar e se fazer presente em mais etapas do funil de tomada de decisão do consumidor”, diz o documento. O contrato de compra prevê a aquisição de 100% do capital social do Promobit, sendo que o valor pode ser ampliado futuramente “a depender do atingimento de determinadas metas financeiras”.

O negócio traz uma “importante fonte de tráfego qualificado a baixo custo, minimizando os gastos da companhia com a aquisição de novos usuários”, afirma o Méliuz, que atribui ao modelo do Promobit uma “tendência mundial”, chamada de social-commerce.

O Méliuz comentou, entretanto, que a transação ainda será submetida à ratificação pelos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), pois representa um “investimento relevante” para os padrões da empresa.

Méliuz fará recompra de ações

O Méliuz, recém chegada à Bolsa de Valores brasileira, anunciou no início da última semana um programa de recompra de até 7,4 milhões de papéis, ou 10% das 74,4 milhões de ações em circulação da companhia.

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Segundo o comunicado, com a recompra e empresa busca promover a criação de valor para os acionistas da empresa e também entregar papéis a administradores e demais beneficiários elegíveis ao plano de remuneração baseado em ações, aprovado em outubro de 2020.

A operação, que será intermediada pelo Itaú, terá um prazo de 18 meses para conclusão, indo até o dia 3 de novembro de 2022.

O movimento mostra que a direção da empresa confia na geração de valor por meio de suas ações, mesmo com os papéis do Méliuz registrando uma valorização de quase 250% desde seu IPO, em novembro do ano passado.

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Jader Lazarini

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