Dividendos do Magazine Luiza (MGLU3) e da Unipar (UNIP6), venda da Oi (OIBR3) móvel, FIIs de CRI: as notícias mais lidas da semana

Nessa semana, uma notícia que trouxe muita alegria para os investidores foi a de que, segundo Ata de Assembleia Geral Ordinária realizada na última segunda (18), o Magazine Luiza (MLGU3) poderá distribuir 16,93% do lucro de 2021 em dividendos.

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Outra matéria que chamou atenção foi sobre os fundos de CRI: é hora de investir em títulos indexados ao IPCA ou ao CDI? Com a inflação e a taxa básica de juros do Brasil estão nas alturas, saem ganhando os investimentos que estão atrelados a esses indicadores da economia.

Na última quinta-feira (14), viu-se um movimento sobre os investidores estrangeiros. Houve um aumento mas posições aplicadas no mercado de juros brasileiro, em termos líquidos. Será que a Selic vai cair?

Mais uma de dividendos: a Unipar (UNIP6) comunicou nesta quarta-feira (20) que durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) foi aprovado o pagamento de R$ 250 milhões em dividendos complementares.

E, finalmente, a novela da Oi (OIBR3) acabou: a venda dos ativos móveis para as concorrentes TIM (TIMS3)Vivo (VIVT3) e Claro foi finalizada na última quarta-feira (20).

Veja abaixo o resumo das principais notícias da semana. Acesse os links para ler o texto completo. Bom final de semana!

Magazine Luiza (MGLU3) deve voltar a pagar dividendos, diz ata

Segundo Ata de Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada na segunda (18), a Magazine Luiza (MLGU3) poderá distribuir 16,93% do lucro de 2021 em dividendos.

Dito isso, a cifra dos dividendos do Magazine Luiza fica acima do que é o ‘piso’ obrigatórios dos proventos, de 15% do lucro do exercício fiscal. Este valor mínimo tem base no que há no estatuto social da companhia.

Em termos absolutos, serão R$ 100 milhões pagos em dividendos, segundo a ata.

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FIIs de CRI: é hora de investir em títulos indexados ao IPCA ou ao CDI?

A inflação e a taxa básica de juros do Brasil estão nas alturas. Neste cenário, saem ganhando os investimentos que estão atrelados a esses indicadores da economia, caso dos fundos imobiliários (FIIs) “de papel”.

Os FIIs que investem em títulos de renda fixa, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), conhecidos como “fundos de papel”, estão entre os mais negociados na Bolsa nos últimos 12 meses.

De acordo com o último Boletim de FIIs da B3 (B3SA3), dentro do Top 10 de negociação no último ano, seis eram fundos de CRIs e um era híbrido (que também investe em CRI). Com isso, nos últimos 12 meses, de cada 10 fundos imobiliários negociados na Bolsa, sete eram “fundos de papel”.

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Queda da Selic? Investidores estrangeiros aumentam posição ‘vendida’ nos juros

Na última quinta-feira (14), os investidores estrangeiros aumentaram as posições aplicadas no mercado de juros brasileiro, em termos líquidos. O estoque dos contratos em aberto vendidos em taxas/comprados em PU (que apostam na queda da taxa Selic) passou de 2.818.143 para 2.833.471, uma diferença de 15,33 mil contratos.

Por outro lado, as informações da B3 (B3SA3) apontam que os investidores locais reduziram a posição líquida vendida em taxa. Os números saíram de 2.888.866 para 2.851.007 contratos em aberto, com menos 37,86 mil contratos no saldo final.

Já os bancos, por sua vez, diminuíram a posição líquida comprada em taxa, com o estoque passando de 5.555.017 para 5.536.635 contratos em aberto, uma redução de 18.382 contratos.

A próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que deverá definir a taxa de juros, está prevista de acontecer em 3 e 4 de maio de 2022.

Na ata do último encontro, o Copom sinalizou um novo aumento de 1 ponto percentual para a taxa Selic, o que eleva o juros básico do País para 12,75%. A previsão do Banco Central, relatada no último Boletim Focus, indica que ao fim de 2022, a taxa estará em 13%.

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Unipar (UNIP6) pagará R$ 250 milhões em dividendos; veja valor por ação

A Unipar (UNIP6) comunicou nesta quarta-feira (20) que durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) foi aprovado o pagamento de R$ 250 milhões em dividendos complementares.

O valor dos proventos por ação será dividido da seguinte forma:

  • R$ 82 milhões serão destinados às ações ordinárias, correspondente a um dividendo de R$ 2,4865 por ação ordinária;
  • R$ 5,5 milhões são ações preferenciais classe “A”, correspondente a um dividendo de R$ 2,7351 por ação preferencial classe “A”;
  • R$ 162,3 milhões para as ações preferenciais classe “B”, correspondente a um dividendo de R$ 2,7351 por ação preferencial classe “B”.

Apenas os investidores com ações da Unipar hoje, dia 20, terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 22 de abril, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Os dividendos da Unipar serão pagos no dia 04 de maio.

Oi (OIBR3) conclui a venda dos ativos móveis por R$ 15,9 bi para TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro

A venda dos ativos móveis da Oi (OIBR3) para as concorrentes TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro foi  finalizada nesta quarta-feira (20). A operadora vendeu a Oi Móvel para o consórcio no valor R$ 16,5 bilhões, durante um leilão que aconteceu em dezembro do ano passado. Mas, segundo a tele, foram acrescidos ajustes positivos — assim,o o valor ficou em R$ 15,92 bilhões.

Conforme o fato relevante, com o fechamento da operação, as compradoras realizaram hoje o pagamento em dinheiro de R$ 14,5 bilhões para a compra da Oi Móvel. As operadoras também pagaram, nesta data, R$ 586 milhões, referentes aos serviços de transição a serem prestados pela Oi, que já refletem o acordo entre a tele e as compradoras para a retirada de determinados custos relacionados aos serviços de transição do escopo dos contratos.

Além disso, foram assinados os Contratos de Fornecimento de Capacidade de Transmissão de Sinais de Telecomunicações em Regime de Exploração Industrial relacionados aos serviços de capacidade de transmissão de dados na modalidade take or pay com valor presente líquido de R$ 819 milhões, a ser pago em parcelas mensais pelas Compradoras durante um período de até 10 anos.

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Victória Anhesini

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