CEO do Itaú Unibanco, Candido Bracher, diz que fintechs incomodam

O presidente-executivo do Itaú Unibanco (ITUB4), Candido Bracher, afirmou que “é evidente” que as fintechs incomodam. Disputando o mesmo segmento, bancos e fintechs já brigam por clientes.

Em entrevista ao “Estado de S. Paulo”, o CEO do Itaú afirmou que “é evidente que [as fintechs] incomodam. Tenho um respeito imenso por essas novas empresas e estamos longe de descartá-los. Se fosse assim, seria o caminho mais rápido para envelhecer: enquanto instituição achar que o novo é supérfluo. São importantes, incomodam e fazem coisas diferentes”.

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“Mas tem certas coisas que eles fazem que não me causa admiração como, por exemplo, cobrar tarifa zero. Conquistar clientes com preço baixo não requer prática nem habilidade. Não é viável para o Itaú. Queremos conquistar clientes para oferecer produtos de qualidade, experiência diferenciada e economia de tempo”, completou.

Ainda conforme Bracher, na comparação com as fintechs, o Itaú “tenta fazer tudo melhorado. Volto à história de que não tem bala de prata. Esse negócio aqui requer persistência. Não vai ter um produto que vai resolver”.

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Futuro do Itaú Unibanco

Em relação ao futuro do Itaú com a maior concorrência no setor bancário, Bracher afirmou que a empresa terá de manter “o olho na bola. Se ficar olhando para o mundo e todas as notícias que surgem, bobeia e não faz o que tem de fazer”.

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De acordo com o presidente-executivo, o desenvolvimento futuro de uma empresa deve vir da convicção da capacidade de competição da companhia no mercado inserido, “dentro das mesmas regras do jogo”.

“O banco tem de estar permanentemente em transformação. É o mais importante. Mais do que ter uma fórmula ou um produto matador, a chave para o êxito está na capacidade permanente de se transformar. Isso envolve, não apenas agilidade interna como mecanismos que permitam mudanças rápidas, mas uma cultura adaptável“, disse o CEO do Itaú.

Amanda Gushiken

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