Ibovespa abre em alta de 1,2%; IPCA e Fed no radar
O Ibovespa abriu em alta nesta quinta-feira (9). A divulgação do IBGE para a inflação de março chama a atenção dos investidores. Esse foi o menor avanço para o mês desde 1994.
Por volta das 10h30, o Ibovespa apresentava uma variação positiva de 1,17%, a 79.543,05 pontos. Além disso, segue no radar do mercado a reunião da Opep nesta quinta-feira.
Além disso, segue no radar dos investidores:
- Ata da reunião do Fed
- Atualizações do coronavírus no mundo
- Altas e quedas do Ibovespa
- Bolsas no exterior
IPCA
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma variação positiva de 0,7% em março. Esse foi o menor avanço no mês desde o início do Plano Real, em 1994. As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
O índice ficou 0,18% abaixo da taxa do mês anterior, quando registrou avanço de 0,25%. Em relação ao mesmo período do ano passado, a inflação apresentou um recuo, uma vez que em março de 2019 o aumento nos preços foram na ordem de 0,75%.
Dessa forma, o IPCA acumula uma alta de 0,53% no ano, e de 3,30% nos últimos 12 meses.
Opep pressiona Brasil
O Brasil está sendo pressionado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para cortar sua produção nacional da commodity. O produto enfrenta uma brusca queda na demanda em razão dos efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) na economia global.
Segundo o jornal “O Globo”, as conversas foram intensificadas nos últimos dias, mas o governo brasileiro ainda não tomou uma decisão. O intuito da medida é fazer com que o preço do petróleo aumente, dada uma queda na oferta ao mercado.
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Bento Albuquerque, ministro de Minas e Energia do Brasil, participou de uma longa reunião com o secretário de Energia dos Estados Unidos, Dan Brouillette. O aumento na cotação do preço dos barris da commodity também interessa ao mercado norte-americano.
A Opep e aliados se reúnem nesta quinta-feira com o objetivo de encerrar o impasse entre Arábia Saudita e Rússia, que, em março, falharam em acertar um acordo de corte de produção para ajustar melhor a oferta, com a queda da demanda diante da pandemia de coronavírus.
Manutenção da taxa de juros
A ata da reunião extraordinária realizada pelo Federal Reserve (Fed), no dia 15 de março, indicou que a autoridade monetária poderá manter a taxa de juros próxima de zero no futuro. Atualmente, está entre 0,0% e 0,25%.
“Em sua discussão sobre política monetária para esta reunião, os membros observaram que a pandemia do novo coronavírus prejudicou comunidades e interrompeu a atividade econômica em muitos países, incluindo os Estados Unidos, e que as condições financeiras globais também foram significativamente afetadas”, afirmou a ata divulgada na tarde da última quarta-feira.
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O banco central dos EUA deu início a vários programas de empréstimos emergenciais, incluindo medidas para financiar empréstimos de curto prazo de companhias no mercado de comercial papers. Além disso, está aceitando uma ampla gama de títulos como garantia em troca de empréstimos em dinheiro.
Coronavírus no mundo
Até a manhã desta quinta-feira, as secretarias estaduais de Saúde reportaram 16.238 casos confirmados do novo coronavírus no Brasil, com 825 mortes. O País está entre as 20 nações mais impactadas pela doença.
O isolamento na Espanha, país mais atingido na Europa e já tendo ultrapassado o número de mortes na China, foi prorrogado para o dia 12 de abril, reportando mais de 152 mil infectados e 15.238 mortes por causa de complicações do coronavírus.
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Na Itália, foram registradas ao menos 17.669 mortes pelo Covid-19 e mais de 139 mil casos até a última quarta-feira. Há cerca de 40 dias, o país ainda mantinha medidas de isolamento parcial.
Segundo a universidade norte-americana John Hopkins, desde o primeiro caso confirmado, o coronavírus já matou 14.808 pessoas no território dos Estados Unidos. Mais de 432 mil pessoas foram infectadas, se tornando o novo epicentro da doença no planeta.
Maiores altas do Ibovespa
- Eletrobras (ELET6): +8,59%
- Via Varejo (VVAR3): +6,96%
- CVC (CVCB3): +5,87%
- Smiles (SMLS3): +5,46%
- BRF (BRFS): +5,29%
- TOTVS (TOTS3): +5,29%
As variações são baseadas no horário das 10h50 da manhã desta quarta-feira.
Bolsas no exterior
Além do Ibovespa, confira o desempenho dos principais índices acionários no exterior por volta das 10h20 desta quinta-feira:
- Londres (FTSE 100): +1,98%
- Frankfurt (DAX 30): +1,22%
- Paris (CAC 40): +1,02%
- Milão (FTSE/MIB): +1,31%
- Xangai (SSEC): +0,37%
- Tóquio (Nikkei 225): -0,04%
- Nova York (S&P 500) futuro: +1,72%
Última cotação do Ibovespa
Na sessão da última quarta-feira, o Ibovespa encerrou com uma alta de 2,97%, a 78.624,61 pontos.
