Ibovespa avança 2,43% com melhora do humor global; PetroRio (PRIO3) lidera quedas
Ucrânia x Rússia: aceno de paz faz petróleo cair 13% | ITUB4, ITSA4, BBDC4, BBAS3 e SANB11 DISPARAM
O Ibovespa fechou esta quarta-feira (9) com alta de 2,43%, aos 113.900,34 pontos, vindo de quatro perdas seguidas. Entre a mínima e a máxima, oscilou dos 111.207,23 aos 114.051,39, do fim da tarde, saindo de abertura a 111.209,75 pontos. O giro na B3 segue forte, a R$ 40,2 bilhões na sessão. Na semana, o Ibovespa ainda cede 0,50%, mas volta a subir no mês (+0,67%) – no ano, ganha 8,66%.
No 14º dia de conflito, os sinais vindos da Ucrânia e especialmente da Rússia de que a diplomacia é a melhor via para a solução do litígio entre os dois países melhoraram o humor global, principalmente de bolsas europeias.
A Ucrânia tem manifestado nos últimos dias disposição de discutir estatuto de neutralidade para o país. A “desmilitarização” da Ucrânia, país que há anos vinha buscando aproximação do Ocidente por meio de pretendido acesso a organizações como a União Europeia e a Otan, era um dos objetivos manifestos da chamada “operação militar especial” deflagrada pelo presidente russo, Vladimir Putin, no último dia 24. Hoje, a porta-voz da chancelaria russa, Maria Zakharova, disse que seu país não pretende ocupar o vizinho nem derrubar o governo ucraniano.
O tom mais moderado de ambas as partes foi interpretado pelo mercado como indicação de que a guerra começa a frear a determinação dos envolvidos, inclinando-os à mesa de negociação de forma mais efetiva do que a observada nas três primeiras rodadas de conversa. Assim, no meio da tarde, o petróleo passou a mostrar correção acima de 12% na sessão, com o relato de que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, estaria pronto a fazer concessões à Rússia por solução do conflito.
“Concessões podem ser feitas, mas não devem ser a traição do meu país. E o outro lado também deve estar preparado para se comprometer – é por isso que são chamadas de concessões. Esta é a única maneira de sair desta situação. Ainda não podemos falar sobre os detalhes. Ainda não tivemos contato direto entre os presidentes. Somente após as conversas diretas entre os dois presidentes podemos acabar com essa guerra”, disse Zelensky, em entrevista ao jornal alemão Bild.
“O rali de hoje foi mais uma compra (de oportunidade) devido a condições de sobrevenda, mas essa situação, extremamente complicada, provavelmente não terá uma solução rápida. A Ucrânia dificilmente cederá (quanto) a reconhecer como russas a Crimeia e as regiões controladas pelos separatistas”, observa em nota Edward Moya, analista de mercado financeiro da OANDA em Nova York.
Cenário doméstico
Aqui, os juros futuros têm se mostrado voláteis, tamanho o grau de incerteza global visto nos últimos dias. “Há muito fluxo no momento para Brasil e isso causa efeito na percepção. Apesar da inclinação vista recentemente na curva, agora já há no mercado expectativa – de 40% – de que possa haver um corte de 25 pontos-base (na Selic) para outubro”, acrescenta Santin.
Em Brasília, a possibilidade de russos e ucranianos se entenderem tirou parte da pressão por uma resposta ágil aos preços dos combustíveis – o Brent recuou hoje para a casa de US$ 105, na mínima do dia, após ter ficado bem perto de US$ 140 por barril na segunda-feira; na máxima de hoje, foi a US$ 131,64. Sem consenso sobre a adoção de subsídio temporário de três a seis meses, o governo decidiu aguardar os desdobramentos da guerra e colocar, no momento, as fichas na aprovação do projeto de lei complementar que isenta o diesel da cobrança do PIS/Cofins, dois tributos do governo federal, reportam os jornalistas Adriana Fernandes, Daniel Weterman e Eduardo Gayer, da sucursal de Brasília.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reforçou a intenção de votar hoje os dois projetos relacionados ao preço dos combustíveis no plenário da Casa. O pacote inclui a criação de uma conta de estabilização dos preços e mudanças no modelo de cobrança do ICMS. De acordo com aliados, o presidente da Casa não garante a aprovação das propostas hoje. As medidas servirão para o Senado, “pelo menos, iniciar o debate”, conforme interlocutores, reporta Daniel Weterman.
Em entrevista a jornalistas no Senado, Pacheco afirmou que os projetos contribuem para a solução desejada, ou seja, a redução dos preços ao consumidor final. A equipe econômica é contra a conta de estabilização e insiste no projeto do ICMS, proposta criticada por governadores.
Recuperação das bolsas de Nova York
As bolsas de Nova York fecharam com ganhos nesta quarta, em sessão na qual o apetite por risco foi recuperado, movimento em grande parte inspirado por sinalizações ucranianas de que possa haver um caminho diplomático para um acordo com a Rússia sobre o conflito no país. Apesar dos temores pelas repercussões da guerra, incluindo pressões inflacionárias pela alta das commodities, analistas consideram que o mercado acionário americano mostra resiliência em meio ao conflito.
- Dow Jones subiu 2,00%, a 33.286,25 pontos;
- S&P 500 ganhou 2,57%, a 4.277,88 pontos;
- Nasdaq teve alta de 3,59%, a 13.255,55 pontos.
O dólar à vista fecha em baixa de 0,84%, a R$ 5,0106, depois de oscilar entre R$ 4,9851 e R$ 5,03.
O petróleo fechou a sessão desta quarta-feira (9) em forte queda, contrariando os ganhos robustos de ontem. O mercado segue de olho na Guerra na Ucrânia, com um acordo de cessar-fogo para evacuação de civis e sinalizações de solução do embate entre Moscou e Kiev. A liberação emergencial de estoques do óleo e dados semanais do Departamento de Energia (DoE) norte-americano também entraram no radar.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para abril fechou em queda de 12,12% (US$ 15,00), a US$ 108,70. Enquanto o do Brent para maio perdeu 13,16% (US$ 16,84) na Intercontinental Exchange (ICE), a US$ 111,14.
O contrato mais líquido do ouro fechou em forte baixa nesta quarta, 9, em sessão marcada pelo retorno de apetite por risco, inspirado em grande parte por sinalizações de que a Ucrânia poderá fazer concessões na guerra contra a Rússia. Com a queda na busca do metal como porto seguro, o nível simbólico de US$ 2000 a onça-troy acabou sendo perdido.
Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril caiu 2,70%, a US$ 1.988,20 por onça-troy.
No Ibovespa hoje, os papéis do setor bancário contribuíram para segurar o índice no alto. Santander (SANB11) subiu 8,79%, Itaú (ITUB4) registrou alta de 4,98%, Banco do Brasil (BBAS3) teve +5,66%, Bradesco (BBDC3, BBDC4) avançou 5,73% e 6,41%, respectivamente.
Por outro lado, o ranking das maiores quedas do dia teve majoritariamente ações atreladas ao petróleo, com PetroRio (PRIO3) liderando, ao cair -6,44%. Em seguida, 3R Petroleum (RRRP3) recuou 4,35%. Petrobras (PETR3, PETR4) fechou mista, com -0,03% e 0,31%, respectivamente.
A queda do minério de ferro levou Vale (VALE3) para baixo, com -2,64% e Bradespar (BRAP4), -1,90.
Por outro lado, a forte queda do petróleo permitiu a recuperação do setor de aéreas e de turismo. CVC (CVCB3) liderou entre os maiores ganhos do Ibovespa, com alta de 16,97%, com GOL (GOLL4) avançando 12,09%. A Natura (NTCO3) foi um destaque interessante para o dia, disparando 16,25% antes da divulgação do balanço corporativo do quarto trimestre de 2021.
Maiores altas do Ibovespa:
- CVC (CVCB3): +16,97% // R$ 11,58
- Natura (NTCO3): +16,25% // R$ 23,97
- Banco Inter (BIDI11): +15,18% // R$ 18,97
- Gol (GOLL4): +12,09% // R$ 14,74
- MRV (MRVE3): +10,91% // R$ 12,30
Maiores baixas do Ibovespa:
- PetroRio (PRIO3): -6,44% // R$ 26,14
- 3R Petroleum (RRRP3): -4,35% // R$ 37,36
- Vale (VALE3): -2,64% // R$ 94,19
- Bradespar (BRAP4): -1,90% // R$ 33,99
- Petrobras (PETR3): -0,03% // R$ 34,68
Outras notícias que movimentaram a bolsa de valores
- Biden anuncia suspensão das importações de petróleo e gás da Rússia
- Oi (OIBR3): Cade mantém aprovação da venda da Oi Móvel e ações sobem 3%
Biden anuncia suspensão das importações de petróleo e gás da Rússia
Por causa do choque que a guerra na Ucrânia causou nos mercados ao redor do globo, a China agora reconsidera a estratégia econômica que vinha adotando para regular os preços do minério de ferro e derivados.
Desde o início do conflito, a cotação do minério de ferro na bolsa de Dalian, na China, chegou a atingir o ápice de valorização de 23,8% no fechamento desta segunda-feira (7), a 870 yuans, ou US$ 139,2, por tonelada.
A China é disparado o maior importador global do minério de ferro. Em 2019, um ano antes de a Covid-19 ser declarada uma pandemia, a China importou 1,07 bilhão de toneladas de minério de ferro. Em comparação, o Japão, em segundo lugar, importou 119,6 milhões – 8,9 vezes menos.
A China é também a líder mundial em produção de aço e responde por mais da metade da produção global.
Segundo o jornal Valor Econômico, com a mudança geopolítica, o país decidiu abandonar as restrições à produção siderúrgica no principais polos, como em Tangshan.
Na semana passada, o governo da China havia discutido adotar um decreto que obrigasse a utilização do minério de ferro que já foi contratado e estocado nos portos chineses, a fim de evitar a especulação e a compra de novos lotes.
Contudo, o país decidiu caminhar na direção oposta e garantir o abastecimento de insumos da indústria independentemente de eventual aumento de preços. Segundo analistas, o foco passou a ser a segurança da oferta de matérias-primas em detrimento da redução de estoques.
Em meados de 2021, sem o controle estatal da China, o preço do minério de ferro atingiu a máxima histórica acima dos US$ 220, por tonelada.
A partir de então, com as medidas de restrição à produção siderúrgica que buscavam também diminuir a poluição em Pequim, às vésperas da realização dos Jogos Olímpico de Inverno, a cotação da commodity beirou os US$ 80, em novembro do ano passado.
O sucesso da medida foi efêmero, e a cotação da commodity retomou a trajetória de alta — chegou a superar a cotação acima dos US$ 140.
Oi (OIBR3): Cade mantém aprovação da venda da Oi Móvel e ações sobem 3%
Nesta quarta-feira (9), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu por manter a aprovação para a venda da Oi Móvel, Unidade Produtiva Isolada (UPI) da recuperação judicial da Oi (OIBR3), para as concorrentes Claro, Vivo (VIVT3) e TIM (TIMS3).
O Cade desconsiderou um recurso que ameaçava a venda da Oi Móvel e manteve o Acordo em Controle de Concentração (ACC). Como medida adicional, os membros do conselho aprovaram, em unanimidade, a incorporação de imposições unilaterais para assegurar a mitigação de riscos no setor de telecomunicações.
Com a decisão, as ações da Oi apresentam altas superiores a 3% na bolsa de valores.
Por volta das 13h20 (horário de Brasília), as ações ordinárias (OIBR3) subiam 2,44%, para R$ 0,84, enquanto os papéis ordinários (OIBR4) apresentavam alta de 3,76%, avaliado em R$ 1,38.
Desempenho dos principais índices
Além do Ibovespa, confira o fechamento dos principais índices da bolsa hoje:
- Ibovespa hoje: +2,43%
- IFIX hoje: -0,03%
- IBRX hoje: +2,15%
- SMLL hoje: +3,77%
- IDIV hoje: +3,74%
Cotação do Ibovespa nesta terça (8)
O Ibovespa fechou o pregão da última segunda-feira (7) em queda de 0,35%, aos 111.203,45 pontos.
Encerramos as transmissões de hoje. Leia amanhã mais notícias em tempo real
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Radar: Via (VIIA3) tem queda no lucro do 4T21, Amazon (AMZO34) aprova desdobramento de ações, Cade mantém venda da Oi (OIBR3)
Veja as últimas notícias que movimentaram o mercado
Ibovespa fecha em alta de 2,43%, aos 113.900,34 pontos, depois de oscilar entre 111.207,23 e 114.051,39
Volume financeiro elevado pelo terceiro dia seguido: R$ 40,2 bilhões
Ibovespa opera em alta de 2,27%, aos 113.732 pontos
O Ibovespa hoje amplia alta e agora sobe 2,27%. Natura (NTCO3) lidera ganhos: dispara quase 17%. A companhia divulga depois do fechamento os resultados do quarto trimestre de 2021. Companhias de petróleo, como PetroRio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3) têm as maiores quedas, em dia de recuo do barril. Notícias de possível aceno de concessões para encerrar a guerra e indicações de que a Opep pode aumentar a oferta fizeram cair o preço do petróleo e provocaram um clima de otimismo entre investidores.
Bolsas da Europa fecham em alta, com acenos à diplomacia para solução de guerra
As principais bolsas da Europa fecharam em alta robusta nesta quarta-feira, 9. O mercado continuou de olho nos desdobramentos da guerra na Ucrânia, com o anúncio de novas sanções à Rússia e acenos de autoridades por solução do conflito.
- O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 4,68%, a 434,45 pontos;
- FTSE 100 fechou em alta de 3,25%, a 7.190,72 pontos;
- DAX subiu 7,92%, a 13.847,93 pontos;
- CAC 40 teve alta de 7,13%, a 6.387,83 pontos;
- FTSE MIB subiu 6,94%, a 23.889,49 pontos;
- IBEX 35 subiu 4,88%, a 8.163,10 pontos;
- PSI 20, subiu 2,35%, a 5.597,13 pontos.
As bolsas da Europa aceleraram alta após o vice-chefe de gabinete do presidente ucraniano, Ihor Zhokva, afirmar que a Ucrânia está disposta a discutir neutralidade em relação à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas precisa de garantias de segurança. “Não negociaremos uma única polegada de territórios”, afirmou, em entrevista à Bloomberg TV.
Já a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que as objetivos das operações militares “não incluem a ocupação da Ucrânia” e “nem a ocupação de seu Estado, nem a derrubada do atual governo”.
Com informações do Estadão Conteúdo
Fluxo cambial total no ano até 4 de março é positivo em US$ 8,340 bi, diz BC
O fluxo cambial registrado em 2022, até 4 de março, para o Brasil ficou positivo em US$ 8,340 bilhões, informou nesta quarta-feira, 9, o Banco Central. No mesmo período do ano passado, o resultado era positivo em US$ 7,286 bilhões. No ano fechado de 2021, houve entrada líquida de US$ 6,134 bilhões.
No acumulado de 2022, o canal financeiro apresentou entradas líquidas de US$ 8,839 bilhões no período. Isso é resultado de aportes no valor de US$ 96,151 bilhões e de retiradas no total de US$ 87,312 bilhões. O segmento reúne os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, remessas de lucro e pagamento de juros, entre outras operações.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Dólar à vista fecha em baixa de 0,84%, a R$ 5,0106, depois de oscilar entre R$ 4,9851 e R$ 5,03
Ibovespa mantém alta; Natura dispara 16,39%
O Ibovespa hoje manteve alta de 1,91%, aos 113.348 pontos às 15:40. A Natura (NTCO3) dispara 16,39% (R$ 24,04), na liderança entre as maiores altas do Ibovespa, com expectativa do balanço do quarto trimestre de 2021, que será divulgado hoje, após o fechamento do mercado.
Empresas ligadas ao setor de viagens, como CVC (CVCB3) e Gol (GOLL4) também operam em forte alta, com crescimento de 15,76% e 11,03%, respectivamente. O banco Inter também está entre as que mais crescem, disparando 15%. Na ponta negativa do Ibovespa, empresas ligadas ao petróleo — Petrorio (PRIO3), 3R (RRRP3), Petrobras (PETR4) — estão entre as maiores baixas.
Maiores altas do Ibovespa:
- NTCO3 R$ 24,00 alta de 16,39%
- CVCB3 R$ 11,46 alta de 15,76%
- BIDI11 R$ 18,94 alta de 15,00%
- GOLL4 R$ 14,60 alta de 11,03%
- QUAL3 R$ 14,60 alta de 10,36%
Maiores baixas do Ibovespa:
Ibovespa mantém alta, com +1,83%, aos 113.239 pontos
Ibovespa dispara 1,80%, aos 113,2 mil pontos
O Ibovespa hoje opera em forte alta de 1,80%, aos 113.204 pontos, próximo das 13h15, acompanhando os mercados internacionais em busca de recuperação.
Confira as maiores altas:
- Natura (NTCO3): +18,14%
- CVC (CVCB3): +15,05%
- Banco Inter (BIDI11): +14,63%
- Locaweb (LWSA3): +10,30%
- Gol (GOLL4): +9,58%
Maiores baixas:
- Vale (VALE3): -7,27%
- PetroRio (PRIO3): -6,26%
- 3R Petroleum (RRRP3): -4,99%
- Bradespar (BRAP4): -1,67%
- Petrobras (PETR4): -0,89%
Estoques de petróleo nos EUA caem 1,863 milhão de barris na semana, diz DoE
Os estoques de petróleo nos Estados Unidos caíram 1,863 milhão de barris, a 411,562 milhões de barris, na semana encerrada em 4 de março, informou nesta quarta-feira, 9, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam recuo de 400 mil barris.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
Dólar comercial opera em forte queda de 1,28%, a R$ 4,9954
Ibovespa acentua ganhos no começo desta tarde com ajuda de bancos
O Ibovespa hoje opera com ganhos no começo da tarde desta quarta-feira (9), em linha com as bolsas da Europa e de Nova York. Às 12h, o índice Bovespa registrava ganhos de 1,58%, aos 112.958 pontos.
O principal avanço desta tarde é da Natura (NTCO3), de 13,39%. As ações dispararam com a expectativa de investidores sobre o balanço da companhia que deve ser divulgado nesta tarde ao fim do pregão.
Na sequência, está o banco Inter (BIDI11) e demais papéis do setor bancário. As units do Inter registram valorização de 12,93%. Santander (SANB11) e BTG Pactual (BPAC11) também operam com ganhos expressivos e margem positiva de 7,58% e 7,25% no dia.
A maior empresa do setor, o Itaú Unibanco (ITUB4) tem valorização de 4,22% e a holding Itaúsa (ITSA4) de 3,46%. O Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3) também impulsionam os ganhos do Ibovespa com valorização de 4,78% e 5,17%. Juntos, estes quatro papéis respondem por 14,2% das variações do índice.
Apesar da alta, os ganhos da cotação do Ibovespa são limitados pelo setor de commodities, que sofre desvalorização hoje. As três maiores quedas são da PetroRio (PRIO3), de 6,34%, da 3R Petroleum (RRRP3), de 4,92%, e da gigante Vale (VALE3), de 2,82%.
Veja a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto
Confira a abaixo a rentabilidade dos títulos públicos do Tesouro Direto nesta quarta-feira:
Dólar recua e é negociado a R$ 5,00
O dólar segue em queda no mercado local nesta quarta-feira (9), precificando o apetite por ativos de risco no exterior que enfraquece a moeda americana e os preços do petróleo. A commodity recuava em torno de 2% em meio aos esforços de países produtores para elevar a oferta com objetivo de se contrapor ao choque causado pela ofensiva militar russa na Ucrânia. Há ainda a possibilidade de elevação das exportações da Venezuela, que soltou prisioneiros americanos em um gesto de reaproximação com os Estados Unidos.
Às 11h28 desta quarta-feira, o dólar hoje caía 1,07%, a R$ 5,00. O dólar futuro para abril cedia 0,61%, a R$ 5,06.
BOLSAS SOBEM | Petróleo, Ucrânia e produção industrial no foco
As bolsas da Europa operam em alta na manhã desta quarta-feira (9), enfatizando o aumento da volatilidade dos mercados desde o início da guerra no leste europeu. Os movimentos de ajuste devem continuar durante o dia, enquanto investidores avaliam as consequências da nova rodada de sanções e vetos para o mercado de commodities, bem como seus impactos para as economias ao redor do globo.
No Brasil, ainda que as falas do ministro Paulo Guedes tenham afastado o fantasma do congelamento de preços, a questão dos combustíveis segue no radar das autoridades econômicas do País. Para esta quarta – dia da semana com sessões legislativas tradicionalmente mais longas – o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco pautou a votação de dois projetos que visam frear a alta dos preços dos combustíveis, seja pela criação de um fundo para amenizar variações, seja por mudanças tributárias. Esta é a terceira vez que a Casa busca entendimento para votar os projetos. No mercado financeiro, ontem, o Ibovespa cedeu 0,35% aos 111.203,45 pontos. A maior empresa que compõe o índice, a Vale (VALE3) perdeu 4,39%. Confira aqui os destaques, as maiores altas e baixas.
Em Nova York, os principais índices acionários fecharam em queda, por conta das tensões sobre o conflito no leste europeu. O Dow Jones caiu 0,56%, o S&P 500, 0,72% e o Nasdaq, 0,28%.
Ibovespa abre em alta e acompanha exterior
O Ibovespa abriu com ganhos nesta quarta-feira (9), em linha com o sinal que vem de fora de ganhos no pré-mercado americano e, com mais intensidade, nas praças europeias.
Às 10h10, o índice tinha alta de 0,80% aos 112.065 pontos. De um lado, o setor aéreo e os bancos puxam o índice para cima enquanto as commodities, em especial da mineração e energia, limitam os ganhos do índice Bovespa nesta manhã.
Papéis da Vale (VALE3) têm queda de 3% no pré-mercado americano
No pré-mercado americano, o EWZ, ETF de ações brasileiras que acompanha a cotação das maiores companhias abertas do índice Bovespa, opera em alta de 1,05%, apesar do mau desempenho das duas maiores empresas brasileiras.
Os ADRs da Vale (VALE3) tem queda de 3,73% no pré-mercado, em linha com o recuo do minério de ferro.
No mercado de metais, o minério de ferro fechou em queda de 3,85% na bolsa de Dalian, cotado a US$ 128,63 a tonelada. Já a negociação dos contratos de níquel, minério do qual a Vale é a segunda maior produtora mundial, seguem suspensos na Bolsa de Metais de Londres, por conta da volatilidade causada pelo conflito entre Rússia e Ucrânia.
Os ADRs da Petrobras (PETR4) também operam em queda, de 1,82%, seguindo a cotação do petróleo. Em Londres, o barril de petróleo Brent recua 2,54% aos US$ 124,73, enquanto o barril de petróleo WTI é comercializado com desvalorização de 3,11% a US$ 120,26.
Commodities aliviam pressões inflacionárias
O preço das commodities arrefece nesta quarta-feira (9) e reflete o respiro do mercado na busca por reforçar seus estoques. Ainda assim, o conflito no leste europeu segue contaminando os principais índices do setor com volatilidade, conforme investidores ajustam as suas posições de acordo com o desenvolvimento do conflito bélico entre Rússia e Ucrânia.
Nesta manhã, a cotação do petróleo opera em queda. Em Londres, o barril de petróleo Brent recua 2,54% aos US$ 124,73, enquanto o barril de petróleo WTI é comercializado a US$ 120,26.
A queda pode trazer maus ventos para o setor no Brasil, em especial para as ações da Petrobras (PETR4), segundo maior do Ibovespa, que já enfrenta pressões na política de preços praticada.
No mercado de metais, o minério de ferro recua 3,85% na bolsa de Dalian cotado a US$ 128,63 a tonelada. O preço do cobre e do ouro também cedem, a 1,8% e 1,1%, respectivamente.
Segundo informou a London Metal Exchange (LME), a negociação dos contratos de níquel segue suspensa nesta quarta-feira (9) após o valor de negociação disparar acima dos 100% em um dia e extrapolar o limite superior previsto para os contratos.
No mercado agrícola, os contratos futuros de milho operam em queda de 0,76% e os de trigo cedem 5,06%, enquanto a soja avança 1,23%.
FGV: IPC-S acelera em 6 das 7 capitais pesquisadas na 1ª quadrissemana de março
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) acelerou em seis das sete capitais pesquisadas na primeira quadrissemana de março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Entre o fechamento de fevereiro e esta leitura, o índice cheio avançou de 0,28% para 0,47%.
Países integrantes da AIE liberam 62,7 milhões de barris de petróleo
Após decisão unânime em 1º de março, os países integrantes da Agência Internacional de Energia (AIE) liberaram 62,7 milhões de barris de petróleo disponíveis em reservas emergenciais, informou a entidade com sede em Paris.
Mais de dois terços desse volume resultam de estoques públicos, enquanto o restante vem de acordos com a indústria. Até o momento, os Estados Unidos contribuíram com a maior cota (30 milhões barris), seguidos de Japão (7,5 milhões) e Coreia do Sul (4,42 milhões). O Brasil não é país-membro da AIE.
Segundo a agência Reuters, o diretor executivo da agência, Fatih Birol, afirmou que os estoques liberados representam apenas uma “resposta inicial” e que os governos podem liberar mais se for necessário. De acordo com ele, a AIE divulgará um plano de ação para tentar reduzir o uso de petróleo.
PPI da China tem alta anual de 8,8% em fevereiro
O índice de preços ao produtor (PPI) da China subiu 8,8% na comparação anual de fevereiro, uma desaceleração ante os 9,1% registrados em janeiro, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, pela sigla em inglês). O resultado foi o mais baixo desde junho (8,8%) e ficou em linha com o consenso de mercado.
Na comparação mensal, o PPI saiu de uma deflação de 0,2% em janeiro para uma inflação de 0,5% em fevereiro. O aumento nos preços internacionais de commodities, como petróleo e metais não ferrosos, contribuiu para a inversão de sinal, explicou o estatístico sênior do NBS Dong Lijuan.
ADRs da Vale caem em Nova Iorque
As ADRs da Vale (VALE3) caem 3,6% a US$ 19,82 no premarket da NYSE, após fechar um pregão com 3,7% de baixa no dia anterior.
Os papéis sofrem uma correção após renovarem a máxima história com o minério a US$ 160 e a disparada do níquel.
As sanções recentes e os questionamentos sobre a sustentabilidade do preço da commodity aumentam o risco dos papéis, que também contam com novos pronunciamentos da China sobre ‘combater especulações’ em Dalian,
Ibovespa abre em alta com recuperação dos mercados internacionais
O Ibovespa futuro abre em alta de 0,89%, acompanhando o bom humor dos mercados no intradia, com recuperação da Europa e nos EUA.
Os índices operam em alta de 4,5% na França e na Alemanha, e em Wall Street há altas de 1,5% no S&P e 2% na Nasdaq.
Os mercados reagem positivamente após uma série de quedas sucessivas por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia. Isso se dá pelo arrefecimento do preço do petróleo mesmo após o ‘banimento’ da commodity pelo presidente Joe Biden.
Tanto o Brent quanto o WTI operam em baixa de cerca de 2%, cotados a US$ 125 e US$ 120, respectivamente.