Ibovespa fecha em queda após previsão pessimista do PIB do BC

O Ibovespa fechou nesta sexta-feira (13) em baixa. O principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3) teve queda de -0,83% a 103.501,180 pontos.

O Ibovespa teve baixa devido, principalmente, à divulgação da prévia do PIB, feita pelo Banco Central (BC), que mostra uma queda de -0,16% em julho de 2019.

Além disso, contribuíram para a queda:

  • XP Investimentos selecionou bancos para seu IPO
  • CVM revogou suspensão de oferta de debêntures da Petrobras
  • construtora Trisul definiu preço por ação a R$ 10 em follow-on

Prévia do PIB registra queda em julho

A prévia do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de -0,16% no mês de julho, em comparação com o mês anterior.

Saiba mais: Após dois meses consecutivos de alta, prévia do PIB registra queda em julho

O Banco Central divulgou nesta sexta-feira (13) o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), o indicador é considerado uma prévia do PIB. Em maio, ficou registrado crescimento de 1,16%, e junho alta de 0,34%. Portanto, após dois meses consecutivos de alta, julho apresenta queda.

IPO da XP Investimentos

A XP Investimentos, visando a abertura de seu capital (IPO) nos EUA, já selecionou os bancos para a operação. A companhia brasileira terá JP Morgan, Goldman Sachs e Morgan Stanley coordenando a oferta inicial das ações.

Saiba mais: XP Investimentos seleciona bancos para coordenar seu IPO

Segundo informações do “Brazil Journal”, mais de 10 bancos participaram do processo para liderar a oferta da XP Investimentos. De acordo com executivos envolvidos no negócio, a XP será comparada a empresas cuja receita cresce acima de 30% ao ano, que tenham mais de US$ 10 bilhões de valor de mercado, apresentem resultado líquido e um modelo de negócios inovadora e eficiente.

Dessa forma, a empresa brasileira deve procurar alcançar valuations próximos aos de fintechs lucrativas como Square, Shopify e MercadoLivre.

CVM revoga suspensão de oferta de debêntures da Petrobras

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) voltou atrás na suspensão prévia da oferta pública de debêntures da Petrobras. O órgão alega que a empresa está apta a seguir o plano de sua oferta, já que conseguiu reparar algumas irregularidades que tinham motivado a punição por parte da CVM.

Saiba mais: CVM revoga suspensão de oferta de debêntures da Petrobras

Uma das providências tomadas pela Petrobras foi a de comunicar ao mercado que a decisão do investidor sobre participação na oferta deve ter como base somente informações dos boletins e do formulário de referência.

A Petrobras teve sua oferta de R$ 3 bilhões de debêntures suspensa pela CVM, no dia 30 de agosto. A suspensão seria de até 30 dias.

Trisul define preço por ação a R$ 10 em follow-on

O Conselho de Administração da Trisul (TRIS3) aprovou a precificação de R$ 10 por ação na oferta subsequente (follow on) da construtora. Dessa forma, com a oferta, a empresa atingirá o montante total de R$ 405 milhões.

Saiba mais: Construtora Trisul define preço por ação a R$ 10 em follow-on

Por conta da emissão de 40,5 milhões de novas ações ordinárias, o capital social da Trisul passou de R$ 461,08 milhões para R$ 866,08 milhões.

Na última quinta-feira (12), a coluna do “O Estado de São Paulo” comunicou que a oferta subsequente da Trisul já tinha a demanda necessária para ser concluída. Ainda segundo a “coluna do Broadcast”, a demanda pelos papéis da construtora superou em quatro vezes a oferta.

Última cotação do Ibovespa

Na última sessão, quinta-feira (12), o Ibovespa encerrou em alta de 0,89%, a 104.161,11.

Rafael Lara

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