Greve dos caminhoneiros: RS, SC e RO ainda têm pontos de concentração, diz ministério

Em novo boletim sobre a situação das estradas, o Ministério da Infraestrutura informou que, às 12h30 desta sexta-feira (10), eram registrados pontos de concentração com abordagem da greve dos caminhoneiros em três Estados. Segundo a pasta, no entanto, toda a malha rodoviária federal está aberta para o livre fluxo de veículos de cargas.

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No geral, o número de ocorrências é 70% menor do que o registrado no mesmo período do dia anterior, com tendência de seguir em queda ao longo do dia, de acordo com o ministério. As manifestações da greve dos caminhoneiros que ainda acontecem estão localizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia.

Este é o quarto dia de protestos promovidos por caminhoneiros que são a favor do governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

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Na quarta-feira (8), pressionado pelo temor do efeito das paralisações na economia, Bolsonaro enviou um áudio pedindo que os caminhoneiros liberassem as rodovias.

Após carta de Bolsonaro, greve dos caminhoneiros perde força

A greve dos caminhoneiros perdeu força após o presidente Jair Bolsonaro ter dado um passo para trás na crise entre os Poderes. Conforme o jornal Valor Econômico, a liderança da categoria se reuniu ontem por cerca de três horas com Bolsonaro, depois de articularem por dois dias seguidos bloqueios em rodovias.

Apesar do áudio do Bolsonaro que pedia a interrupção da greve, as lideranças disseram que em nenhum momento na reunião o presidente solicitou para que eles cessassem as paralisações. A categoria afirma que a pauta não é sobre o preço dos combustíveis, mas “a insatisfação do povo brasileiro com o judiciário (STF)”, como disse um dos caminhoneiros ao jornal.

A greve dos caminhoneiros começou no dia 7 de setembro, feriado nacional, com os bloqueios em rodovias em apoio a Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal (STF). O mandatário havia participado de manifestações em Brasília e São Paulo e disse que não iria obedecer determinações judiciais de ministros do STF, entre os quais Alexandre de Moraes e o presidente da Corte, Luiz Fux. A categoria solicita a destituição de todos os ministros e o voto impresso.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Poliana Santos

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