Governo de São Paulo anuncia fechamento total do comércio não essencial

O governo do estado de São Paulo anunciou que aumentará as restrições e fechará totalmente o comércio não essencial a partir do dia 15 de março, até o dia 30, em meio ao aumento do número de internações e mortes por covid-19. O ICON, principal índice do varejo da B3, diminuiu seus ganhos e avança apenas 0,35% por volta das 13h30.

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A partir da próxima segunda, ficam impedidos de funcionar os comércios não essenciais. Lojas que vendem materiais eletrônicos, móveis e até mesmo materiais de construção não poderão abrir de forma alguma, nem mesmo para entregar produtos na porta.

Supermercados e farmácias poderão funcionar, mas é recomendado o uso até as oito da noite. Anteriormente, não havia restrições ao horário de funcionamento destes comércios essenciais. Restaurantes poderão continuar entregando comida por delivery 24 horas por dia.

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Além do comércio, celebrações religiosas e práticas de esportes coletivas estão proibidas de acontecer e parques e praias ficam fechados e com o uso proibido. Escritórios que não trabalham com atividades essenciais e órgãos públicos devem estabelecer o home office.

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As autoridades estenderam ainda o toque de recolher – que antes começava às dez – para as oito da noite às cinco da manhã. A polícia fiscalizará e fará recomendações às pessoas que continuarem na rua.

Com as novas restrições, o governo espera diminuir em até quatro milhões o número de pessoas circulando no transporte público apenas na cidade de São Paulo. Na última terça-feira (9), apenas 43% dos paulistas estavam isolados, sendo que, para especialistas, o ideal é que esse número chegue a 60%.

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O sistema de saúde paulista estaria na direção de passar por um colapso. Também na terça passada, um novo recorde de mortes por covid-19 foi alcançado no estado, com 517 vidas perdidas.

Em duas semanas, o número de pessoas internadas em UTI na região saltou de 6.657 para 9.184, com a ocupação chegando a 87%. Na grande São Paulo esta taxa é de 86,7%. 52 cidades do estado estão com 100% dos seus leitos ocupados. São 2.046 pessoas esperando por um leito, sendo que 35% delas precisam de uma vaga na UTI.

As medidas restritivas aplicadas anteriormente já geravam protestos do setor do comércio, que devem se acentuar. “É uma decisão dura, impopular, difícil. Me solidarizo com todos. O Brasil está colapsando”, afirmou o governador João Dória durante a coletiva de apresentação.

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Vitor Azevedo

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