Gol (GOLL4): Avianca fica de fora de oferta da Azul (AZUL4)

A eventual oferta da Azul (AZUL4) pela Gol (GOLL4), que pediu recuperação judicial nos EUA recentemente, não deve incluir a Avianca. As informações são do jornal Valor Econômico.

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Com isso, a transação entre Azul e Gol deve envolver somente as partes brasileiras.

Os diálogos ainda são iniciais e ambas as companhias aéreas estão avaliando o resultado do M&A – que pode ser uma fusão ou uma compra simples.

Uma das opções, por exemplo, seria a entrada da Azul na Abra, holding que controla a Gol – contudo, fontes a par do tema relatam que a proposta não agrada a companhia gerida por David Neeleman, que é o lado comprador.

A ideia é que a abordagem seja menos hostil do que a feita com a Latam Brasil em um passado recente.

Em meados de 2021 e 2022 a Azul já havia se aproximado no intuito de uma transação – durante a gestão de Paulo Kakinoff – porém sem sucesso.

À época, a ideia era a criação de uma joint venture entre ambas as companhias.

Oferta da Azul está nos planos? Gol afirma que vai avaliar “transações alternativas disponíveis”

A GOL comunicou ao mercado nesta quinta-feira (7) que, em relação ao processo de recuperação judicial em curso sob o Chapter 11, vai avaliar internamente alternativas e/ou transações alternativas disponíveis, bem como examinará oportunidades apresentadas por potenciais fontes de capital.

Na nota, a Gol afirma que conduzirá um processo competitivo com o apoio de seus assessores, mas que ele ainda não começou e que “nenhuma negociação com o objetivo de concretizar uma transação foi iniciada”.

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No fim de janeiro, a Gol entrou oficialmente com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, em procedimento chamado de Chapter 11. No processo, a companhia aérea conseguiu aumentar seu financiamento de devedores em posse para US$ 1 bilhão, de US$ 950 milhões.

Na última quarta-feira (6), a Azul (AZUL4) se manifestou à respeito da notícia veiculada pela Bloomberg News, citando fontes, de que a companhia aérea estaria trabalhando com o Citigroup e o Guggenheim Partners para explorar uma potencial oferta pela GOL.

No texto, anexado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Azul disse que “está sempre atenta às dinâmicas estratégicas do setor aéreo e à possíveis oportunidades de parcerias, podendo como prática regular contratar consultores para apoiar a empresa nesses esforços”. No entanto, até o momento, segundo a companhia, “não negociou nem aprovou nenhuma transação específica”.

“A companhia gostaria de reforçar o seu compromisso com a observância das regras de divulgação de informações periódicas, eventuais e demais informações de interesse do mercado aplicáveis às companhias abertas, garantindo sua ampla e imediata disseminação e o tratamento equitativo a todos, de forma a evitar qualquer tipo de assimetria de informação que possa prejudicar seus investidores”, acrescentou a Azul.

Segundo fontes informaram à Bloomberg News, a Azul (AZUL4) está trabalhando com o Citigroup e o Guggenheim Partners para explorar uma potencial oferta pela Gol (GOLL4).

De acordo com uma fonte, as empresas assessoram a Azul, que avalia diversas opções, incluindo a aquisição completa de sua rival, mas ainda pode decidir por deixar a ideia de lado. Vale lembrar que qualquer oferta precisaria da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

No fim de janeiro, a Gol (GOLL4) entrou oficialmente com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, em procedimento chamado de Chapter 11. No processo, a companhia aérea conseguiu aumentar seu financiamento de devedores em posse para US$ 1 bilhão, de US$ 950 milhões.

A Bloomberg lembra que embora as duas companhias – além da Latam – atendam algumas rotas de grande tráfego, a Gol está mais concentrada em voos entre São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, enquanto a rede da Azul para outras cidades é maior.

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Eduardo Vargas

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