Futuros de NY operam em alta e caminham para semana no azul

Os futuros de Nova York operam em alta na manhã desta sexta-feira (19), caminhando para encerrar a quarta das últimas cinco semanas no azul. As bolsas europeias compartilham do mesmo otimismo, apresentando um leve avanço após a abertura, da mesma forma como os mercados asiáticos encerraram suas negociações.

Por volta das 7h23 desta sexta, os mercados futuros dos EUA oscilavam positivamente. O S&P 500 futuro operava com uma alta de 0,90%. Na última quarta-feira, o índice das 500 maiores empresas norte-americanas permaneceu estável, a +0,059%, atingindo 3.115,34 pontos.

O temor pela força de uma segunda onda no território norte-americano fez com que os mercados caíssem na última semana. No entanto, o receio foi mitigado após indicadores econômicos apresentarem uma gradual recuperação da economia do país.

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Embora estados como Arizona, Califórnia e Flórida tenham registrado recordes diários de internações nos últimos dias, as autoridades governamentais dos EUA não demonstram querer retomar as medidas de isolamento social, as quais fizeram com que o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no primeiro trimestre tenha caído mais de 5%.

O Dow Jones também subia 0,90%, para 26.133,0 pontos. A Nasdaq, por sua vez, operava em avanço de 0,78%, a 10.061,25 pontos, próximo de sua máxima histórica, atingida nos últimos dias. O S&P 500 VIX, “indicador do medo” do mercado norte-americano, que mede a volatilidade dos ativos, registrava uma queda de quase 3%, a 32,58 pontos.

Segundo Jonas Golterman, economista da Capital Economics, em entrevista ao “The Wall Street Journal”, “as coisas que vimos em março — o pânico, as vendas forçadas — tudo parece ter desaparecido, então é um mercado um pouco mais normal, embora frágil”.

No continente europeu, os investidores aguardam novas informações sobre os programas de estímulo à economia da União Europeia (UE). Uma cúpula dos principais líderes do bloco regional está marcada para esta manhã.

Às 7h38, o DAX 30, índice alemão, operava com uma alta de 0,81%, a 12.380,50 pontos. O britânico FTSE 100 apresentava um avanço de 1,22%, para 6.301,85 pontos. O índice francês, CAC 40, subia 1,18%, para 5.018,30 pontos.

O FTSE MIB, índice italiano, operava com um avanço de 0,57%, a 19.599,50, já próximo do nível pré-pandemia. O Euro Stoxx 50, maior índice acionário da zona do euro, subia 1,14%, para 3.286,84 pontos.

Embora Pequim tenha sido isolada para mitigar uma nova onda do coronavírus, o mercado asiático fechou em alta. O SSE Composite, de Xangai, encerrou o pregão com um avanço de 0,96%, a 2.967,63 pontos.

A bolsa do Japão, Nikkei 225, encerrou o pregão com uma alta de 0,55%. A bolsa de Hong Kong fechou estável com uma baixa de 0,07%. Já KOSPI, da bolsa da Coreia do Sul, encerrou as negociações subindo 0,73%.

Às 7h45, o petróleo WTI subia 2,75%, sendo negociado a US$ 39,89 o barril. Por sua vez, o petróleo Brent avançava 2,19, a US$ 42,44 o barril. Os preços da commodity procuram retomar a tendência de alta após a gradual recuperação da demanda, ao passo que as economias de todo o mundo reabrem.

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Os investidores do setor energético mostram certo otimismo após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ter informado que as nações integrantes do cartel estão cumprindo rigorosamente as metas de corte de produção da commodity.

O Ibovespa futuro, de forma similar, abriu em alta nesta sexta, de olho no cenário externo. O mercado futuro do maior índice acionário da bolsa brasileira, por volta das 9h25, apresentava um baixa de 1,3%.

Apesar do otimismo registrado no último mês, as bolsas internacionais e os futuros norte-americanos permanecem atentos aos possíveis efeitos da pandemia na economia global.

Jader Lazarini

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