Futuros do aço sobem na China, com redução de produção em Hebei

Os contratos futuros do aço na China tiveram valorização ao fim da sessão desta quinta-feira (7). A ascensão ocorreu após a região siderúrgica de Hebei anunciar diminuição da capacidade de produção entre 2019 e 2020. O motivo da redução é a busca pela melhoria da qualidade do ar.

Os contrato dos vergalhões de aço mais ativos na Bolsa de Futuros de Xangai, China, subiram:

  • O contrato, cujo mês de entrega é maio, registrou alta de 43 iuanes, na variação diária, para 3.821 iuanes por tonelada.
  • O contrato, cujo mês de entrega é outubro, registrou alta de 25 iuanes, na variação diária, para 3.584 iuanes por tonelada.

Antes da divulgação da redução da capacidade de produção de Hebei, o contrato do vergalhão de aço havia caído 1,2%.

Hebei encolherá em 14 milhões de toneladas a capacidade anual de produção de aço. A contração produtiva ocorrerá entre o presente ano e o próximo, contou à agência “Reuters” o chefe do Partido Comunista da província.

A província abriga grandes centros de aço, como:

  • Tangshan;
  • e Handan.

No ano passado, a província foi responsável por mais de um quarto da produção total chinesa do metal.

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Contratos futuros do minério de ferro sobem na bolsa de Dalian

Em paralelo, os contratos futuros do minério de ferro foram valorizados na sessão desta quinta-feira, na Bolsa de Valores de Dalian, China.

O ativo com maior volume de negócios, cujo mês de entrega é maio deste ano, apresentou alta de 0,73% a 623,50 iuanes por tonelada. Na variação diária, é o equivalente a 4,50 iuanes.

As blue-chips da China tiveram desvalorização, nesta quinta-feira, após quatro sessões consecutivas de ganhos.

Contudo, a Bolsa de Xangai fechou com leve alta de 0,14%, depois de o ministro das Finanças da China reiterar que o país não buscará inflar a economia com estímulos.

Em adendo, o ministro declarou que a política fiscal proativa não significa que Pequim expandirá os estímulos, ressaltando que as autoridades estão preocupadas com os riscos de dívidas de governos locais.

Amanda Gushiken

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