Seis fundos imobiliários são impactados por mudanças na carteira do BTG; entenda

Os analistas de fundos imobiliários do BTG Pactual (BPAC11) fizeram mudanças na carteira recomenda de maio/2023. De acordo com as informações publicadas nesta terça (2), seis ativos deste segmento foram impactados.

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Os especialistas do BTG Daniel Marinelli e Matheus Oliveira realizaram as seguintes alterações na carteira de FIIs:

  • Diminuição da posição em RBRR11;
  • Diminuição da posição em HSLG11;
  • Diminuição da posição em HGRE11;
  • Aumento da posição em JSRE11;
  • Aumento da posição em XPML11;
  • Inclusão do fundo MCCI11;

Atualmente, 63,5% da carteira está em fundos imobiliários de CRIs (certificados de recebíveis imobiliários).

Assim, a carteira recomendada do BTG Pactual para maio/23 está dividida da seguinte forma:

FundoDividend Yield anualizadoParticipação
BTCI1113,9%12,5%
RBRR1113,5%4%
KNCR1112,4%19%
CPTS1111,3%12,5%
HGCR1114%7%
KNSC1113,3%6,5%
MCCI1113,4%2%
VILG118,5%5%
HSLG1110,4%4,5%
BRCO117,3%4,5%
RBRP116,6%2,5%
BRCR119,9%4,5%
HGRE117,4%2%
JSRE118,2%5%
PVBI117,6%3,5%
BTRA1113,1%2,5%
XPML119,3%2,5%
Fonte: BTG Pactual

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Entenda mudanças nas recomendações de FIIs

“Na participação de FIIs de tijolo, estamos recomendando duas pequenas alterações após a alta expressiva em abril, com o objetivo de ajustar preços, liquidez e diversificação da carteira. Sugerimos redução parcial de HGRE11 e HSLG11, bem como aumento de posição em JSRE11 e XPML11“, destaca a dupla.

Os fundos de tijolo seguem bastante descontados em qualquer ótica de valuation, os quais operam com deságio de 30% a 5% em média do valor patrimonial, bem como negociam com prêmio de risco de 390 bps sobre o cupom real do Tesouro IPCA+2035, acima da média histórica de 290 bps.

“Estamos monitorando com cuidado as discussões de política econômica (e.g., arcabouço fiscal e meta de inflação), com implicações nas taxas de juros de longo prazo e potenciais impactos na precificação dos fundos de tijolo. Esperamos informações mais concretas desses eventos para propor mudanças na composição da carteira recomendada a fim de elevar a participação dos fundos de tijolo no portfólio”, prosseguem os especialistas.

Além disso, para adequar o portfólio em termos de risco vs. retorno, a dupla realizou ajustes na alocação de fundos imobiliários de recebíveis: “Nesta linha, estamos saindo parcialmente do RBRR11, fundo que apresentou uma das melhores performances no ano (10,4%), e iniciando uma posição de 2,0% no MCCI11, fundo que possui um perfil de risco equilibrado, desconto relevante em relação ao seu valor patrimonial (8,0%) e expectativa de distribuição de rendimentos bastante atrativa, equivalente a 13,4% anualizado”.

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Erick Matheus Nery

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