FIIs ganham mais 140 mil investidores e passam de 2,6 milhões, segundo a B3 

Em março de 2024, o mercado de fundos imobiliários (FIIs) atingiu um total de 2,645 milhões de investidores com posição em custódia. Esse número representa um aumento de 140 mil investidores, ou 5,68%, desde dezembro de 2023. O volume de negociação dos FIIs atingiu R$ 5,7 bilhões no mês. Os dados foram divulgados pela B3 no boletim mensal de FIIs de março de 2024.

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Em dezembro de 2022, aproximadamente 1,999 milhões de investidores possuíam cotas de FIIs sob custódia, portanto, houve um crescimento de 32% no período desde então. 

Dos atuais investidores de FIIs, cerca de 99,65% são pessoas físicas. Em termos financeiros, as pessoas físicas detêm 75,7% das cotas em custódia.

Os investidores institucionais representam 18,3%, enquanto os investidores não residentes possuem 4,6% das cotas. As instituições financeiras detêm 0,5% e outros tipos de investidores têm 0,9%.

FIIs: volume de negociação atinge 5,7 bilhão

Em março de 2024, o volume de negociação dos fundos imobiliários atingiu R$ 5,7 bilhões, mantendo-se estável em relação a fevereiro, que também foi de R$ 5,7 bilhões. No acumulado do ano, o volume totalizou R$ 17,3 bilhões.

O volume financeiro diário de negociações (ADTV) em março foi de R$ 287 milhões, uma queda em relação ao mês anterior (R$ 299 milhões), devido ao fato de março ter um dia útil a mais que fevereiro.

O fundo BTLG11 liderou o ranking dos fundos imobiliários mais negociados em março, representando 7,2% do volume financeiro diário de negociações, ou R$ 20,6 milhões por dia. No entanto, o KNCR11 foi o FII mais negociado nos últimos 12 meses, com 4,4% do ADTV, equivalente a R$ 11,6 milhões diários.

No cenário mensal, o segundo lugar foi ocupado pelo VISC11, com 4,6% do total negociado. Já no acumulado do ano, o MXFR11 ficou em segundo lugar, com 4,1%.

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CM Capital seleciona os 10 fundos imobiliários mais promissores

A CM Capital Markets divulgou sua nova carteira de Fundos Imobiliários (FIIs) para abril, com diversificação em vários setores, como lajes corporativas, galpões logísticos, shopping-centers, renda urbana, fundos de fundos e papéis. Para o mês, a casa tem como apostas o SNFF11 e o TRXF11, além de contar com a entrada do GARE11. 

No caso do SNFF11fundo de fundos da Suno Asset, a CM observa que o ativo possui desconto sobre o valor patrimonial, o que evidencia a possibilidade de valorização da cota no mercado secundário para o preço-alvo de R$ 97,23/cota.

“Adicionalmente, é importante mencionar que a Suno Asset possui tradição de fazer lives e entrevistas com a equipe de gestão que permitem ao investidor ficar mais bem informado a respeito dos fundos imobiliários e o pensamento da equipe, diferenciando-se em relação a outras casas de gestão de fundos de investimento”, comenta a CM. 

Outro ponto destacado pela research é o aumento da distribuição de rendimentos com a divulgação do guidance para 2024. Recentemente, a Suno Asset atualizou as projeções para o primeiro semestre de 2024 e, assim sendo, passará a ser adotado novo guidance de distribuição entre R$ 0,90 e R$ 1,10 para o SNFF11. 

Sobre a inclusão do GARE11, a equipe da CM vê o FII com um formato/dinâmica que visa a estabilidade na receita imobiliária, a partir de contratos de locação mais longos, com 10 a 25 anos de duração, e multas rescisórias que equivalem todo o fluxo de caixa restante a ser recebido. 

“A estrutura deste FII em conjunto com o novo patamar a ser explorado por causa do sucesso da 5ª emissão de novas cotas, leva a recomendação deste fundo imobiliário, com preço-alvo de R$ 10,15/cota para 2024”, explica a CM. 

Quanto ao TRXF11, a casa avalia que o FII possui patrimônio imobiliário vultoso, diversificado e procura sempre crescer em termos de ativos, tanto que está trabalhando em 3 projetos greenfield (incorporação imobiliária), o que torna atrativo ter no portfólio, informa a CM. 

  • BTLG11: 11%
  • CYCR11: 8%
  • FATN11: 10%
  • HGBS11: 10%
  • HGPO11: 10%
  • HGRU11: 10%
  • HSLG11: 10%
  • SNFF11: 11%
  • TRXF11: 10%
  • GARE11: 10%

Em março, a carteira CM FIIs obteve performance de 2,63% versus 1,43% do IFIX, 0,83% do CDI e 0,23% do IPCA, perfazendo alpha de 1,20% em relação ao IFIX, além de proporcionar yield de 0,69% no período. 

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Vinícius Alves

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